Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

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domingo, 12 de março de 2017

Enredo 1120 - O beijo – História, sentimentos e carnaval!

O beijo –
História, sentimentos e carnaval!


 Douglas Quinto/Email: Douglasquointo10@gmail.com

Introdução

Beijo pode ser definido como um toque de lábios com outro, ou em um objeto qualquer. Um ato que pode está acompanhado de história, sentimentos e por que não de carnaval?
Observando e questionando do por que de beijarmos por aí, o enredo irá, em primeiro lugar, atrás da história. Partindo de algumas teorias que podem ou não explicar sua existência.
Seguimos mostrando os sentimentos que se manisfestam pelo beijo.  Seja de amor, de conforto ou respeito e sensibilidade dos artistas que deixaram suas marcas  através da inspiração no beijo, seja na literatura, na música etc, que também despertam sentimentos.
E como não falar dos beijoqueiros carnavalescos, há algo que seja tão carnavalesco quanto o beijo, e há um momento que seja tão propicio para beijar que o carnaval?
De temática simples, mas com muita historias, com muitos sentimentos e com muito carnaval, esse enredo busca mostrar um ato que todos nós praticamos, do beijo da mãe no primeiro dia de vida, ao beijo de despedida em pessoas amadas, está aí o beijo. Um ato que conhecemos e que faz parte da vida. Um enredo feito com muito carinho e muito amor. 





Sinopse

O beijo – Histórias, sentimentos e carnaval!
Hoje é dia de beijar muito, beijar na boca, na mão, ou onde você quiser!
Dia de sentir através de arrepios e suspiros, de palpitações, de calafrios e suspense, de ouvir os corações e beijar, assim, podemos definir todas as emoções envolvida com o primeiro beijo e com todos os próximos.
Porém lhes pergunto, de onde surgiu o beijo? Teria sido a evolução das mordida dos macacos, como Darwin afirmava.
Teria advindo das lambidas dos homens e mulheres da pré-história?
Ou seria um avanço do modo que as mães pré-históricas alimentavam seus bebes? Elas  mastigavam o alimento e colocavam na boca de seus filho.
Os fatos concretos vem de lá da Índia onde os livros antigos citam o que pode ser o beijo. Falam sobre um tal vapor que sai de uma tal boca... E ainda sobre um barulho.
Ainda lá muito antigamente temos o beijo que selou o destino de Jesus rumo ao seu calvário...Que feio hein,  Judas!
Mas uma das evidências mais antiga do beijo, que se tem visão, está lá esculpida nas paredes dos templos de Khajuraho, também na Índia.
O beijo já se espalhava por aí, os Gregos beijavam seus parentes, Persas beijavam homens, mas apenas os da mesma classe.
E os romanos já tinham uma classificação em tipos: O basium, osculum e Suavium.
Se tornava o beijo uma saudação comum como na Inglaterra onde o convidado beijava o anfitrião e todos os parentes.
E no Kama Sutra, suas paginas também eram recheadas de beijos, uns 30 diferentes.
Até que a Igreja mandou parar! Para tudo! Beijar virou pecado. Só podia beijar o santo, cruzes e afins.. Ok ok.
Porém, como é que para agora??
Não parou..
Seguiu o beijo em sua trajetória, sua história.
Surge então o beijo Frances, chamado de Inglês na França, definido como beijo de língua.
Crença de povos pré-colombianos acreditavam que beijar, fazia com o que a alma da pessoa fosse possuída.
No Brasil, já era tradicional e bem disputada a cerimonia do beija mão, onde plebeus e nobres faziam filas para beijar a mão de  Dom João VI.
E para os esquimós, o beijo é com o nariz.
Na Escócia eram comum, o Padre beijar a noiva, que por sua vez beijava todos os convidados homens.
Entre tanto, sem polemica não é beijo.
Assim, houve a criação de uma liga anti-beijo, nos Estado Unidos por volta de 1909, segundo eles era para combater a proliferação de doenças.
Contudo, um beijo selou o fim de uma guerra. O marinheiro e a enfermeira num ardente e apaixonado beijo que fez desse instante um do mais marcante da história.
E por isso que hoje em dia beijamos muito.
Nossos amores, nossos amigos.
Com um beijo damos um até logo.
Pedimos a benção aos Pais, Mães, avós e avós.
E quando ganhamos algo está lá ele, o beijo na medalha, no título.
O beijo sinaliza repeito.
Como ao pavilhão das escolas também.
Nas preliminares é o mais usado, Uh lá lá. Beija-se em tudo, na boca, no pé, na nuca, pescoço... Sem inibições nem culpas! O beijo torna a vida mais prazerosa.
Prazerosa, como a sensibilidade de um artista, exalando sentimentos.
Como na escultura e na pintura.
Como em cenas de filmes gravados na memoria
Com um beijo...
Dá pra mandar o recalque para longe!
Dá pra imitar a Hebe e distribuir selinhos por aí.
Dá pra quebrar tabus, por que não? Quebrou tudo esse gesto.
E fez o sapo virar príncipe e muita gente virar vampiro.
E neste louco devaneio, juntamos o beijo e o carnaval.
Dois similares e iguais, dois complementos um do outro.
Assim é nos carnavais afins, pelo Brasil.
Do Pernambuco ao Rio, passando pelos blocos, passando pelo axé de Salvador.
Uns só querem beijar, nem que seja a flor, para não chorar. 
Outros acharam o amor para a vida inteira, depois de um beijo de carnaval!
Quem sabe você não encontra seu amor aqui perdido na Sapucaí??

Um beijão pra você! Ate a próxima!



Apresentação da escola
GRÊMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA DE ENREDO
D’QUINTA
·        Presidente e Enredista: Douglas Quinto.
·        Fundação: 12 de Setembro de 2015.
·        Símbolo: Barco Amazônico.
·        Cores: Vermelho, verde, azul e branco.
·        Bateria: D’quinta cadência.
·        Escola Madrinha: GRESV 18 KLTs.
Apresenta no 11º Concurso Brasileiro de Enredos:
Nº de alas: 34
Nº de setores: 6 + abertura
Nº de alegorias: 7 e 3 tripés + o tripé de comissão de frente
Nº de componentes: 3900
Roteiro do desfile
Abertura: O primeiro beijo
A abertura do desfile mostra o primeiro beijo de alguns ângulos diferentes, veremos o dilema adolescente em volta do primeiro beijo e as teorias sobre a origem do beijo. 

Comissão de Frente: O primeiro beijo
A comissão de frente faz um paralelo entre a frase “primeiro beijo”. Em um sentido faz com que pensamos que trará o primeiro beijo aquele da história, que não há noticia sobre, no outro faz pensar nos dilemas dos adolescentes quando querem dá o primeiro beijo. 

A coreografia da comissão de frente retrata isso. Teremos a utilização de 27 bailarinos, sendo que por atos apenas os 15 bailarinos aparentes.

Personagens:
Adolescentes (2 componentes): Teremos dois adolescentes, um menino e uma menina. A fantasia dela apresenta saia em azul, camisa manga longa branca com babados em azul na gola e tiara com duas penas em azul e vermelho. Ele terá calça em azul, com camisa branca e uma gravata em azul, chapéu com penas em azul e vermelho.

Encantadores (13 componentes): São a representação do encantamento que envolve o primeiro beijo, eles dão o clima do momento. A fantasia apresenta esplendor com sedas num tom de rosa bem claro,com malha em lilas bem claro.

Línguas (2 componentes): O encontro de duas línguas é o ápice do beijo. A fantasia apresenta cor rosa meio que vermelha, com aparência de língua.

Os hormônios (6 componestes): Os hormônios liberados durante o beijo. A fantasia apresenta malha branca, no chapéu temos hastes com bolinhas coloridas nas pontas, no esplendor penas de faisão tingidas com as pontas coloridas. 

Germes (4 componestes): Durante o beijo há também troca de saliva e de germes. Milhões são trocados em apenas um beijo. A fantasia apresenta cor verde com uma armação que chega a uma altura alta tendo mãos e caras grandes com um olho e varias pinturas em vermelhos.

Tripé da comissão de frente: A escola e o Jardim
Nesse tripé temos a representação de uma escola de um lado e de um jardim no outro, com o auxilio de uma determinada tecnologia o tripé irá girar trocando seu uso. Apresenta a fachada de uma escola e do outro lado temos uma pequena escadaria no meio, tendo a saia toda em eva repicado dando a impressão de ser grama, flores e arvores, ao centro  temos um balanço que com auxilo da tecnologia hidráulica ira subir. 

A apresentação.

No primeiro momento temos os encantadores fazendo seus movimentos, logo depois saem da escola (tripé) os dois adolescentes e os encantadora continuam a coreografias ao redor deles, até que o tripé gira e vemos o jardim, onde os adolescentes sobem, os encantadores se encondem no tripé e os adolescentes dão o primeiro beijo, nesse momentos o tripé solta pétalas de rosas vermelhas, confetes em prata e vermelho e fumaça. E saem do tripé as línguas, que se entrelaçam, os hormônios que continuam a evoluir a coreografia e os germes. Ao final da   apresentação os adolescentes descem do tripé e andam para frente e os componentes seguem eles, encerrando a apresentação. 



1º Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira -  Macacos me mordam
Segundo Darwin, o beijo advêm da cultura dos macacos de morderem seus companheiros. A fantasia dela apresenta manga comprida feita de pelúcia com a saia em tons de preto apresentando desenhos de arte com caras de macacos e muitos babados de renda em cores escuras, na cabeça uma tiara em pedrarias pretas com saída varias penas pretas.  O mestre sala veste a fantasia com um fraque também em pelúcia, calca preta e chapéu em penas pretas no esplendor faisões pretos e marrons. 

Guardiões – Darwinianos
Os guardas do casal de mestre sala e Porta Bandeira, representam o mentor da teria que o beijo é uma evolução das mordidas que os macacos davam em seus companheiros, o cientista Charles Darwin. Na fantasia temos mascara de Charles Darwin, com a representação das roupas que ele costumava usar.

Ala 1 -  Lambidas dos povos  pré-históricos
Outra tese sobre o beijo, diz que ele advêm das lambidas que homens e mulheres pré históricos davam para conter o calor do sol.  A fantasia apresenta uma tanga de pano na cor marrom com cabelos e barbas grandes, tendo seus corpos pintados parecendo sujos, descalços, e sem camisa para mulheres temos um top cabelos grandes e corpos sujos.

Tripé 1 – Alimentando seus filhos
Mulheres pré-históricas mastigavam a comida para darem na boca de seus filhos, seria essa outra tese sobre a origem do beijo. O tripé apresenta três esculturas de mulheres pre históricas com bebes no colo, colocando comidas em suas bocas, tendo toda a plastica trabalhada nas cores rusticas da época histórica, tons de peles de animais. Ao centro temos um destaque
Destaque: O toque de lábios para a alimentação. 


Primeiro  setor: Primeiros rastros
No primeiro setor temos a representação dos fatos mais antigos sobre o beijo,os primeiros rastro da história sobre tal ato.

Ala 2 – O vapor e o barulho de uma tal boca...
A ala representa duas das citações mais antiga que remetem ao beijo. No livro Shataparata, versa sobre um vapor que sai da boca: “amo beber o vapor de seus lábios...” e no Mahabarata fala sobre um barulho: “pós a sua boca em minha boca fez um barulho e isso produziu em mim um prazer...”. A fantasia apresenta chapéu em penas lilas com esplendo em penas branca ao meio um lábio, e calca em lilas e sapato dourado. Os componente carregam com sigo um vidro com água para fazer a representação de vapor, citado na frase.

Personagem - Jesus e Judas
Danilo Guerra interpreta Jesus
Um ator veste se de Judas
Na representação de Jesus e Judas, personagens principais do beijo de traição dado em jesus por judas que selou o destino de jesus rumo ao seu calvário. A fantasia tem Judas: Bata marrom com capuz. Jesus: Bata branca com um corda na cintura e perucas e barbas grandes. 


Ala 3 – Os discípulos e a guarda (coreografada)
A ala representa as pessoas que presenciaram o beijo de traição que judas deu em jesus, temos os discípulos de Cristo e a Gurda que veio acompanhando judas para prender jesus. A ala está divida em dois e em alguns momentos trocam de lado. A fantasia dos discípulos é bata com varias cores representando todos os discípulos algum com chapéus, outros com barbas grandes, cabelos grandes. A fantasia dos guardas, é bata preta com armadura n peitoral e espada nas mãos. Em alguns momentos também jesus( na frente da ala) é capturado pelos guardas enredo levado ao centro da ala, causando revolta nos discípulos.  

Abre-alas – Acoplado – Os templos de Khajuraho
Nosso abre alas representa a visão mais antiga que se tem do beijo e elas estão esculpidas nos   templos de khajuraho na Índia que foram erguidos entre os anos 950 e 1050 pela dinastia Chandela, ao todo foram mais de 80 templos, que apos invasões e guerras foram destruídos, sobrando atualmente 23, muitos dos quais tem as esculturas do beijos e outras sobre a sexualidade. Nosso enredo e desfile foca na questão do beijo. Para a alegoria destacamos o maior, que é o templo do Deus Shiva, porém observamos também traços de outros templos.  
A alegoria é acoplada e apresenta na primeira parte uma escadaria que leva ao templo que é a segunda parte, temos aqui duas esculturas de elefantes como se tivessem sido feitas em pedra, nas escadarias composições realizam coreografias de agradecimento. Na segunda parte temos grandes painéis com esculturas que estão nos templos de Khajuraho, sobre o beijo, sendo que esses painéis viram mostrando outras esculturas e trazendo também outros componentes que imitam as imagens, dos beijos. Na traseira da alegoria temos uma grande escultura de Shiva.  A iluminação é estática na cor amarela,  a saia do carro é toda em pintura de arte imitando pedras e pinturas dos templos.
Componentes: Celebradores dos deuses, esculturas vivas.
Destaque: O beijo da dinastia Chandela. 





Segundo setor: O beijo de antigamente...
O segundo setor mostra o beijo e seu comportamento antigamente, que ajudam a contar o enredo.

Ala 4 – Beijando todo mundo 
A referencia é á Grécia, onde podia-se beijar todo mundo. O pai, a mãe, as irmãs e os amigos íntimos! apenas Muito íntimos! A fantasia apresenta no esplendor penas brancas e ao centro uma escultura de acetato de um beijo em prata sendo que as imagens são diferentes de fantasia para fantasia, no chapéu uma armação em dourado com penas brancas em cima, no corpo túnicas até metade da perna em branco com detalhes em dourado e verde.

Ala 5 – Beijando homem na boca???       
Entre os persas era comum beijar homens na boca, mas só se fossem do mesmo nível social.  A fantasia apresenta  esplendor em penas amarelas em forma retangular, com o chapéu em forma de turbante com uma penas branca com a ponta preta, pelo corpo uma túnica colorida em desenhos geométricos e uma espada na mão. Os componestes da ala dão selinho durante a passagem pela avenida.

Ala 6 – Divisão romana do beijo (coreografada)
Os romanos dividiram o beijo em três tipos.O basium, beijo nos lábios. O osculum, beijo no rosto.  E o suavium, beijo dos amantes. A ala apresenta em sua fantasia uma toga com um chapéu tipo petasus, comum na roma antiga. Durante a coreografia temos fileiras, casais se dão beijo no rosto, representando o osculum, depois um beijo nos lábios representando o basium e por ultimo há um agarramento para demonstrar o beijo dos amantes, o suavium. 

Ala 7 – Saudação comum
Na Inglaterra é uma saudação comum beijar todos, a pessoa que chagava de visita tinha que beijar todos os componentes da família, e até o animal de estimação. A fantasia apresenta camisa manga longa com cores marrons e muitos detalhes tendo uma saia longa também com detalhes e chapéu da época, os homens vestem calça com camisa em marrom e uma especie de armadura em acetato na altura do peitoral.  Temos em ambas fantasias a imagem de beijos fazendo referencia aos beijos que os visitantes davam nos anfitriões.   

Ala 8 – Páginas cheias de beijos do Kama Sutra (Baianas)
O Kama Sutra, famoso livro erótico, tem também em suas paginas, versos sobre o beijo.  Nossas queridas senhoras baianas tem em sua fantasia babados na saia rodeados de penas nas cores bege, na saia temos pinturas de beijos do quais o kama Sutra indica tendo molduras em dourados, sendo essas pinturas diferentes umas das outras. No esplendor temos pompos em bege e no adereço de cabeça temos o formato de um livro.

Alegoria 2 – Só pode beijar o sagrado!
A igreja proibiu o beijo, por estar se tornando um ato muito ligado a sensualidade e para torna-lo um ato sacro, só poderia ser feito com objetos sagrados, santos, cruzes e afins. A alegoria apresenta na saia cores branca como as de cera das velas com varias cruzes em dourado por cima.  Tendo no meio uma estrutura que dá suporte para 4 esculturas de anjos, que giram, ao redor temos velas de vários tamanhos, sendo algumas queijos. Na parte de traz temos a faixada de uma igreja. o chão da alegoria é todo em pintura de arte que remetem a cenas sagradas e aos lados temos esculturas de pessoas beijando cruzes. A iluminação é estática na cor amarela e branca. 
Composições: Anjos (Homens e mulheres), fogo da vela.
Destaque: O beijo sagrado


Terceiro setor: E seguiu o beijo fazendo história
Nesse setor vemos fatos históricos sobre o beijo, desde novos tipos que surgiram, passando por crenças, cerimonias, proibições até a finalização de uma guerra. 

Ala 9 – Beijo Frances, Inglês ou simplesmente de língua
Na Inglaterra o beijo de linguá ganhou a alcunha de beijo Frances, que na frança é conhecido como beijo inglês, o beijo em questão é conhecido como beijo de língua pelo resto do mundo. A fantasia apresenta a bandeira da Inglaterra e da França no esplendor tendo uma armação na altura do peitoral na cor rosa fúcsia de forma que lembram línguas entrelaçadas, tendo no adereço de cabeça penas na cor rosa e vermelho.

Ala 10 – A posse de sua alma
Civilizações pré-colombianas acreditavam que durante o ato de beijar alguém, a pessoa que beija toma posse da alma da outra. A fantasia apresenta tanga branca com camisa na cor da pele com escrituras em dourado, tendo uma ombreira que é feita de arame e alcança uma altura maior que a cabeça do componente, tendo na sua extremidade uma cabeça que tem dois olhos em luz de led vermelhas e também uma boca, representando a alma.

Ala 11 – Os nobres  e os plebeus rumo a cerimônia  (coreografada)
Representa os plebeus que desejavam fazer a referencia ao Rei Dom João VI, beijando-lhe a mão dele. A ala apresenta varias fantasias remetendo as vestimentas da época no Brasil, onde vemos bastante gente de roupas pobres como calças, blusas meio que sujas e componestes com roupas da corte. Em determinado momento da coreografia da ala um componente sobe no tripé que vem em seguida da ala e beija a mão da pessoa que representa Dom João.

Tripé 2 – Beija mão de Dom João
O tripé representa o momento em que Dom João participava da cerimonia do beija mão, uma importante cerimonia da corte, onde os plebeus e alguns integrantes da corte, beijavam as mãos do Rei. O tripé traz uma pequena escadaria no centro, tendo nas laterais notas musicais, representando a música tocada nas cerimonias, vasos, e traz também o trono do rei, onde estará um ator vertido de Dom João, em um determinado momento uma pessoa da ala a frente sobre e beija a mão de Dom joão, encenação essa que ocorre algumas vezes durante o percurso do desfile.



Ala 12 – O gelado beijo dos esquimós
O beijo dos esquimós é quando se encosta nariz com nariz, esquimós são povos que vivem em áreas muito geladas da Sibéria, Alasca, norte do canada e Groenlândia. A fantasia apresenta panos grossos que fazem lembrar pele de urso na cor branca, pois é a forma que os esquimós usam, tendo calça branca, um componente treinado leva uma maquina de fumaça que lembra o gelo, comum nas áreas que vivem os esquimós. 
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Ala 13 – O padre beija a noiva que beija os convidados
Na Escócia, antigamente, era comum o padre dar um beijo na noiva, fazia parte da bença para que o casal tivesse a a felicidade sempre ao seu lado.  A noiva por sua vez tinha que apos o casamento beijar os convidados homens que lhe davam dinheiro.  A ala apresenta 3 fantasias diferentes.  Uma de padre com uma batina preta e chapéu. Outra de noiva com vertido longo comprido e tiara em penas de faisões brancas com pontas pretas. A outra é dos convidados, sendo um terno e calça com dinheiro em tamanho grande nas mãos.

Ala 14 – Há doenças, vamos proibir!
Em 1909 uma turma americana resolveu criar uma liga anti-beijo que visava abolir o beijo por transmitir varias doenças. A fantasia apresenta malha branca com uma armação na altura do peitoral que tem na parte da frente uma imagem de pessoas se beijando, com um X e escrito em cima do X: “anti-beijo”. No esplendor temos a representação da palavra “SAÚDE”, pois era a motivação da criação da liga e no adereço de cabeça varias estrelas brancas, representando o pais de origem da liga anti-beijo.

Alegoria 3 – A guerra enfim acaba
Representa o fim da 2º guerra mundial. A alegoria é plana sendo dividida em dois lados um na parte da frente outro na parte de traz. Tem barricadas no meio, cor verde na saia e nos lados um canhão que durante a passagem pela avenida jogará “bombas” no lado contrario, jogando também bombas de confete na plateia e tendo a presença de uma musa que dará fim a guerra.
Componentes: Homens de guerra
Musa: Bandeira branca

Alegoria 4 – Acabou a guerra, vamos beijar!
Em 14 de agosto de 1945, foi feita uma foto que marca a história do beijo. Era um marinheiro dando um beijaço em uma enfermeira para comemorar o fim da segunda guerra mundial, a cena aconteceu numa das ruas mais famosas do mundo a Times Square em Nova York.  A alegoria apresenta em sua base símbolos de cruz vermelha em referencia as enfermeiras, tendo mais ao centro um barco que onde temos escadas que ligam a base ao barco, na base temos enfermeiras e no barco marinheiros, na traseira temos uma grande escultura da foto na frente da ultima parte da alegoria que é a representação da Times Square da época do acontecimento, a iluminação é em luz azul e vermelha em referencia aos personagens principais da alegoria.
Componentes: Marinheiros e Enfermeiras.
Destaque: O beijo da paz




Obervação: O conjunto alegórico que finaliza o terceiro setor tem como objetivo exaltar o beijo de comemoração do fim da guerra, então através das coreografias dos carros, temos a seguinte cena:

Ø  Há a encenação de um guerra na alegoria 3 que é finalizada quando a musa desta alegoria passa no meio dos combatentes e assim as enfermeiras da alegoria 4 sobrem as escadas da alegoria até os marinheiros para beija-los, em outros momentos os marinheiros descem as escadas ao encontro das enfermeiras. Nesse momento na alegoria 3 soltam bombas de confetes na plateia e os componentes atravessam as barricadas para beijar seus então oponentes.





Quarto
setor:Sentimentos aflorados pelo beijo
O setor mostra os sentimentos que estão ligados pelo beijo seja de amor, carinho, afeto, repeito etc.

Ala 15 – Sua benção (velha guarda)
A ala representa o simbolo de respeito que é ensinado aos mais jovens para com os mais velhos que ao se verem, ou falarem, pedem bençãos e da-se um beijo na mão. A fantasia apresenta um terno com estampa das palavras: Respeito, mãe, pai, avo, avo. As senhoras de saia branca e os senhores de calça e chapéu panamá.

2º Casal de Mestre Sala  Porta Bandeira -  O noivo já pode beijar a noiva
Representa a frase, bem clichê que o padre fala para para os noivos quando se consuma o casamento, o beijo dos noivos dá inicio á união.  A fantasia da porta bandeira apresenta cor banca com bastante pena na saia e vários bordados em renda. A fantasia do mestre sala apresenta terno e calça na cor azul.

Ala 16 – Amor para toda vida...
Os beijos de amor, de paixão, de namorados, de casais ou de qualquer outro tipo de união.  A fantasia apresenta uma flecha com com coração no adereço de cabeça tendo no esplendor a representação de um saco de flechas cenográficas tendo saiote e camisa vermelhas. Nas mãos trazem plaquinhas com o simbolo de uma boca.

Ala 17 – Oi tudo bem? (coreografada)
O beijo também é um comprimento, principalmente na cultura brasileira o tal do beijo no rosto. A fantasia apresenta roupas normais do dia dia, indo do formal para o informal para homens e mulheres. Na coreografia temos a representação do cumprimento bem brasileiro


Rainha de bateria – Medalhas
Nossa Rainha de bateria representa as medalhas, seja elas de ouro, de prata ou de bronze, que os esportistas, nas mais diversas diversas modalidades esportivas ou mesmo nas olimpíadas, beijam. A fantasia traz pintura corporal de medalhas com o adereço de cabeça todo em ouro, o ombro esquerdo em bronze e o direito em prata, com tapa sexo.

Ala 18 – O troféu para minha galeria (bateria D’Quinta Cadência)
A bateria representa o simbólico “beijo na taça” que os campeões dão, seja eles no esporte ou mesmo no carnaval. A fantasia apresenta panos cortados em formas de troféus costurados numa roupas calça e camisa om panos leves, tendo o chapéu na forma da copa do mundo mas apenas da bola na parte de cima deste troféu na cor dourada.  

Ala 19 – O beijo no pavilhão (passistas)
Simbolo de respeito para com o pavilhão de qualquer escola de samba, nossos passistas trazem o pavilhão da D’Quinta em forma de capa tendo as mulheres tiaras com penas coloridas representando todas as escolas de samba. Mulheres tem calcinha e sutiã com pedrarias, os homens cartolas coloridas e short no meio da perna na cor azul.  



Ala 20 – Amor de mãe e de pai
O amor de uma mãe e de um pai para com seus filhos gera muitos beijos, nessas criaturinhas tão fofas. A fantasia apresenta um bebe numa especie de mamãe canguru, tendo no adereço de cabeça uma mamadeira e chupetas.

Alegoria 5 – Preliminares - O motel
No motel, pode tudo pode rolar beijo aonde você quiser! Não há limites, desde do beijo na boca apaixonado e sensual até os ardentes e calientes beijo no corpo, no pé...Enfim é o beijo deixando a vida mais prazerosa. A alegoria apresenta 3  andares, apresenta na frente duas pilastras que sustentam a escrita da palavra “MOTEL”, tendo logo apos algumas escadas que ligam para o segundo e terceiro andar. não há paredes e temos na base camas redondas, no segundo andar banheiras com espumas, no terceiro temos a escultura de um casal deitado numa cama beijando a nuca da mulher com semblante bem sensual. A iluminação do carro temos a cor rosa, roxo e vermelho, os componestes fazem as encenações de tudo que se pode imaginar. Sem inibições e sem limites.
Destaque: O beijo do prazer
Composições: Os beijoqueiros do motel.    


Quinto setor: Inspiração para a arte
Artistas viram no beijo uma fonte de inspiração, nesse setor colocamos alguns dos mais importantes da história, na literatura, escultura, quadro, cinema, música e televisão.

Ala 21 – Inspiração para o escultor e para o pintor
A ala representa a escultura “o beijo” de Auguste Rodin que remonta todo os delírios amorosos do autor com sua assistente e a pintura de Gustav Klimt,“o beijo”  que foi realizada entre os anos de 1907 e 1908. A fantasia apresenta malha coloridas com as geometrias que nem na pintura tendo no esplendor a reapresentação da escultura de Rodin no  meio de plumas brancas. No adereço de   cabeça temos a representação de pinceis e ferramentas de escultor.   



Ala 22 – Um macarrão a conduzir um beijo (crianças)
Representa umas das cenas mais imitadas e clássicas da história da sétima arte, o beijo do filme de animação “a dama e o vagabundo”, onde ao comerem o mesmo macarrão eles acabam se beijando. A fantasia apresenta para os meninos, pelúcia na cor do personagem do vagabundo e para as meninas a dama com as cabeças os personagens sob a cabeça das crianças tendo na boca fios de macarrão.   



Destaque – Valesca Popozuda
Fantasia: Valesca , Por Popozuda
Valesca Popozuda, entra no desfile para representar ela mesma, cantora do sucesso que manda o recalque para longe. Sua fantasia tem pintura corporal de beijos tal qual sua tatuagem no ombro, com um esplendor em faisão tingido na cor vermelha, calcinha e sutiã em vermelho.


Ala 23 – ...Pro recalque passar longe!
Representação do sucesso de Valesca Popozuda, que dá um beijo no ombro para o recalque passar longe. A fantasia apresenta short jeans com top vermelho, um beijo grande no ombro com óculos em referencia a grande pensadora contemporânea, Valesca. Chapéu com uma pena branca no lado da cabeça e colares mandando o recalque para longe.

Ala 24 – O selinho da Hebe
Muito conhecido pelo meio artístico, o selinho da Hebe era um carinho que a apresentadora fazia com seus convidados ou em eventos, se tornou marca registrada dela, fazendo com o que relembremos aqui. A fantasia apresenta peruca loira com vários cordoes no pescoço e um vestido longo branco tendo no rosto uma mascara que recobre a parte do queixo e da boca tendo na mascara uma boca com biquinho representando o selinho  microfone com muito brilho na mão. 


Tripé 3 – O primeiro beijo da televisão -Tributo a Vida Alves
O beijo, visto como um ato obsceno sempre esteve envolvido em polemicas, foi assim quando no primeiro beijo da televisão brasileira em 1951 quando Vida Alves ao lado de Wálter Foster deram o primeiro beijo da televisão Brasileira na tela da Tv Tupi, na novela “Sua vida me pertence. O tripé não fazia parte do desfile, tendo a referencia a Vida Alves apenas na ala, estando ela a frente desta ala, entretanto apos a noticia da morte da atriz foi colocado a ideia dessa homenagem. O tripé apresenta uma escultura do que foi aquele beijo, não há imagens mas através de conversas e pesquisa chegamos o mais próximo do que foi a cena. 


Ala 25 – Quebrando tabus, ontem e hoje
A ala representa a quebra do Tabu do dito beijo gay. Relembramos Vida Alves na serie “Tv Vangurda” deu um beijo em Goegia Gomide. Fazemos a lembrança do beijo na novela “Amor e Revolução” onde Luciana Vendramini e Gisele Tigre deram um beijo também. Citamos também um beijo marcado na história que parou o Brasil na novela “Amor a vida”. A fantasia apresenta um relicário com a foto do beijo de Vida Alves e Goegia Gomide, Tendo um carneirinho, como o personagem Felix se referia ao seu amado no esplendor e  na cabeça um capacete em referencia a época da ditadura, quando se passava a novela amor e revolução.

Ala 26 – E o sapo virou príncipe...
Nas historias infantis o sapo vira príncipe através de um beijo que a princesa da nele. A fantasia apresenta um vestido na cor rosa claro de princesa com o adereço de cabeça sendo o sapo com uma coroa de príncipe.

Alegoria 6 – Para lhe transformar em vampiro
Na historia de conde Drácula, o beijo do vampiro transforma a vitima em vampiro também, atras do contato com o pescoço alheio. A alegoria apresenta na saia vários dentes, com varias esculturas de vampiros mordendo outras pessoas nos lados do carro, tendo no centro um castelo onde temos portas e janelas que abrem e fecham misteriosamente onde aparecem vampiros, nos cantos arvores sem nenhuma folhagem, no chão da alegoria pintura de paralelepípedos, na traseira uma escultura do conde Drácula com vários morcegos ao redor.  
Componentes: Vampiros.
Destaque: O beijo do vampiro Drácula


Sexto setor O beijo de carnaval
Nesse setor, justamos duas coisas que se completam, o beijo e o carnaval, o beijo nos carnavais afins, até o beijo que se tranforma em amor para a vida.

Ala 27 – O toque de lábios e a folia de momo
O beijo e o carnaval são dois atos que se unem em um só, afinal, o que seria do carnaval sem o beijo, e do beijo se não tivesse carnaval? A fantasia apresenta no esplendor penas multicoloridas em referencia ao carnaval, tendo calça com boca de sino com varias bolinhas, adereço de cabeça é uma coroa e armação na altura do peitoral é forma de beijo, tendo nas mãos uma plaquinha com um lado um beijo e do outro uma mascará de carnaval.

Ala 28 – Lá em Pernambuco, tem gente beijando muito
Referencia ao carnaval de Recife e Olinda, onde também o beijo rola solto. A fantasia apresenta um galo no chapéu com sombrinhas de frevo no esplendor, calca em azul e camisa com um sol. No meio da ala há 6 bonecões de Olinda se beijando.

Ala 29 – Bloco: Beijoqueiros da D’quinta (ala de amigos da escola)
Nos blocos de carnaval que acontecem por todo Brasil o beijo é o ato mais repetido, por isso a D’Quinta coloca seu bloco na rua  e coloca os beijoqueiros no meio também,  nessa ala em homenagem aos blocos. A fantasia apresenta bermuda branca para homens e short branco para mulheres com a camisa do bloco fictício e no adereço de cabeça apetrechos como perucas coloridas, com vários tipos de penteados, com óculos grandes sem lente em alguns alguns com instrumentos musicais cenográficos como tamborins, surdos etc. Tendo também copos de cerveja cenográficos, colares de penas coloridas, purpurinas, tudo para gerar o clima de bloco. Detalhe que trazemos na ala de amigos casais de namorados, ficantes e afins que se beijam pela avenida.


Ala 30 – Em Salvador tudo o que mandam fazer é beijar
Representa o carnaval de salvador e seus blocos, seus artistas e suas músicas sobre o beijo, que lá não falta, praticamente todo artista de lá tem pelo menos uma música sobre o tema. A fantasia apresenta notas musicais tendo uma capa com letras das músicas: Na base do beijo, dia mundial da farra e do beijo, entre outras. No adereço de cabeça microfones.


Ala 31 – Quem beija essa flor não chora 
Representa uma das mais escolas mais tradicional do carnaval carioca, o beija-flor dá nome para a beija flor.  A fantasia apresenta no adereço de cabeça uma flor nas cores azul e branca, no esplendor um beija-flor prateado no meio de penas azuis e brancas, pulseira com panos cortados um lado azul e outro branco, tendo a armação do peitoral com o sela da beija flor e saiote azul.



Ala 32 – O beijo de carnaval e...Só de carnaval!
Representa os beijoqueiros que realmente vão rumo ao carnaval só para beijar, beijar até o mundo acabar! Como não vai acabar... Até na quarta pelo menos. A fantasia apresenta  plaquinha pendurado no pescoço com a escrita: “I <3 BEIJAR”. Tendo nos ombros vários panos sobre postos nas cores vermelho, amarelo sendo o ultimo renda na cor branca, com saiote tornozeleiras e pulseiras com vários beijos de estampas e chapéu em arame com revertimento de panos vermelhos.

Alegoria 7 – O beijo de carnaval se transforma em amor para vida
Há quem só quer beijar, mas há também casos de quem no carnaval encontrou sua cara metade, a tampa de sua panela, a sua metade da laranja, o amor para vida. E a alegoria representa isso, o beijo de carnaval que virou amor para a vida toda. A alegoria apresenta a saia do carro toda em forma de serpentina, tendo três  esculturas de  casais dando um beijaço, fantasiados para o carnaval, ao redor das esculturas temos  brincantes de carnaval e na parte de traz temos  vários corações  um de tamanho grande e outros menos com iluminação em led os menores giram. O carro solta confete e serpentina.  Trazemos na alegoria vários casais que se conheceram no carnaval e que estão junto até hoje.
Composições: a tampa da panela, a metade da laranja, a alma gêmea, a cara metade, o amor de carnaval.
Destaque: O beijo de amor carnavalesco

Ala 33 – Quem sabe você não encontra seu amor aqui perdido na sapucaí?
A D’Quinta não é o nenhum daqueles programas de televisão que acham seu amor, mas lança o questionamento. Será que você vai achar?? A fantasia apresenta terno no esplendor os arcos da praça da apoteose com plumas brancas e vermelhas. Na altura do peito um coração com uma flecha. Short até o joelho com o efeito “balão” em branco com detalhes em vermelho.


Ala 34 – Um beijão pra você! Beijos! Bjus, bjsssss...  (compositores)
Nossos compositores encerram nosso desfile mandando muito beijos,a avenida se transforma no dia 13 de Abril. A fantasia apresenta terno e calça branca com gravata colorida e chapéu panamá com estampa de beijos com aquela marca de batom e nas costa a os números  13 e em baixo abril. A ala solta balões em formato de beijo. 

Observações

•          As imagens são meras ilustrações do que foi dito nos trechos que estão acima delas.
•          As imagens foram todas coletadas na internet.
•          As cores citadas na descrição de fantasias e alegorias são totalmente livres, podendo ela ser mudada por uma pessoa que entenda melhor do trabalho plástico que o carnaval tem, sintam-se livres para imaginar as alas e alegorias como desejarem, ou se quiser levar em consideração a imaginação que eu tive, porém lhes digo que sou leigo no assunto plástico do carnaval.

Fontes de pesquisa











Fim

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