Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Enredo 1014: Segredos de uma terra-mãe"

Segredos  de  uma  terra-mãe"



Ficha Técnica

Nome: Escola de Samba Virtual Flor de Açucena
Fundação: 15 de Julho de 2015 (Um ano de puro samba )
Cores: Preto, Branco e Rosa
Símbolo: Flor de Açucena
Lema: "Tradições e Emoções"
Presidente e Carnavalesco: Genilson Santos
Genilsonsantos311@gmail.com






Logo Oficial 2016

Enredo: "Segredos de uma terra-mãe"
Setores: 06
Alegorias: 06
Tripés: 04
Alas: 29

Comissão de Frente: ”Das caravelas avistaram o monte pascoal”
Baianas: ”Mãe negra sambou no terreiro”
Bateria: "Asa Branca chegando à Caatinga"

Apresentação

Muitas vezes você já deve ter escutado descreverem o território baiano com palavras e sotaques, rituais e folguedos, do modo de falar de sua gente, perguntando, por exemplo: Você já foi à Bahia?

Os segredos de uma terra-mãe, como sugere o título, são muitos e estão aí para serem descobertos por quem se dispuser a compreender a diversidade e a pluralidade de nossa cultura e a riqueza de nossa história. Esta terra composta pelos indígenas que aqui já habitavam antes mesmo que a chegada dos portugueses, posteriormente massacrados pelos colonizadores; a presença marcante do negro no litoral: seu trabalho nos engenhos, sua religião e, finalmente, o povo do interior, representado pelo vaqueiro e pelos barqueiros do São Francisco.
Então, agora convidamos você a fazer suas próprias descobertas neste enredo.
Você vai percorrer a "costa do descobrimento" lembrando -ou conhecendo- as paisagens vistas pelos portugueses ao chegarem no Brasil e reconhecer os indígenas que ainda habitam nossa terra-mãe, a cultura diversa e miscigenada do Recôncavo, as carrancas do São Francisco, a aridez do sertão, a rica região de Feira de Santana, os mistérios e os encantos da cultura afro-brasileira.
Espero que inicie, a partir daqui, novas descobertas e identifique novas vivências, antes não conhecidas, desta que é a terra-mãe do Brasil.




Sinopse

Quais são os segredos da Bahia?
Todos brasileiros conhecem a Bahia dos rituais, a Bahia do candomblé, a Bahia das tradições -acima de tudo- religiosas. Mas a Bahia também possui outros cenários, outras manifestações culturais e outras conquistas...

Chegaram os portugueses lá em 1500 na "Costa do descobrimento" e avistaram o Monte Pascoal, hoje Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália e outras cidades vizinhas, que não participaram diretamente do"descobrimento" brasileiro. Cabral chegou a nossa terra, vindo de além-mar, há pouco mais que 500 anos, encontrou nativos, os índios, que viviam por todo nosso território, entre eles Caramurus e Paraguaçu, um normal casal de índios até descobrirmos o primeiro segredo da Bahia: Caramuru era o português Diogo Álvares que chegou a nossas terras antes mesmo que seus conterrâneos portugueses e casou-se com Paraguaçu (Hoje é o nome de um importante rio) que, anos mais tarde, batizou-se como Catarina.
Os europeus desbravaram mata adentro e aos poucos os índios nativos foram perdendo espaço, se restringindo a minúsculos territórios protegidos (Do homem branco e de suas más influências) por algumas organizações. Ainda hoje existem tribos indígenas na Bahia, sendo que muitas dessas não falam mais sua língua de origem, estudam, trabalham e convivem com outras pessoas que não pertencem a tribo, mas, ainda assim, vivem na Bahia diversos grupos indígenas:
Os kiriri, kaimbé, Pataxó, Pancaré, Tyxã, Kantaruré, xukuru-kariri, pankaru, os Há, há, hãe e Tupinambá todos eles espalhados por toda a Bahia. Um outro segredo do território baiano é que existem os índios que vivem na Caatinga, conseqüentemente, no sertão. Eles são os índios do sertão! Você já imaginou um índio sertanejo?
Continuando nas regiões sul da Bahia, onde estão as cidades mais frias e amenas do estado. Pois lá vem outro segredo da Bahia: Há cidades que possuem em média 17 Graus durante o ano, podendo chegar a 6 Graus durante o inverno. Sim! Não é necessário ir ao sul para sentir o frio, nesse nordeste plural, nesse estado diverso, nessa nossa Bahia o clima também é diverso!




Voltando aos portugueses, adentramos nas matas juntos a eles e nos deparamos com um novo povo. Diferente dos nativos vistos no sul, os moradores do Recôncavo não moravam, sobreviviam... Tinham pele escura e apanhavam dos portugueses por qualquer coisa! Não fugiam. Os índios corriam pela mata e ninguém mais achava, enquanto aquele povo chorava e lamentava presos as correntes. Eles não eram dali! Foram trazidos de além-mar!
Mãe negra abre o terreiro e samba na grade roda. Aquele que seria o nosso aclamado samba carioca e que embalaria milhares de pessoas com os enredos das escolas no carnaval alguns séculos depois. No entanto, seria aquele povo que, séculos que mais tarde, serviria de referência e símbolo de resistência daquela região, daquele estado. Suas heranças seriam somadas as portuguesas e ali, onde um dia eles apanharam, seus descendentes uniriam as suas crenças com as crenças lusitanas, ali eles iriam oferecer caruru para seus orixás e para seus santos, ali eles poderiam cultuar livremente suas divindades e deixar descender todos seus costumes para as próximas gerações.
No Recôncavo baiano as cores miscigenam naturalmente, em Nazaré, por exemplo, a semana santa é comemorada com muita festa e alegria. São vendidos os artesanatos (Os Caxixis) produzidos na própria cidade e em cidades vizinhas, atraindo muitos turistas para a cidade. Em Santo Antônio de Jesus (Conhecida somente como SAJ) acontece o maior São João da Bahia, sempre com atrações consagradas da música nacional. SAJ é a cidade mais populosa do Recôncavo, concentra o comércio local sendo base para a economia da região, por isso é conhecida como a "Capital do Recôncavo", também conhecida como "Terra das Palmeiras" por causa da grande quantidade desta planta em seu território. Próxima a Capital do Recôncavo está um novo segredo da nossa terra-mãe: a segunda capital do estado. Sim, isso mesmo! A Bahia possui, oficialmente, todo ano, por um dia, uma outra capital. Cachoeira é sagrada capital do estado por causa de sua importante influência na independência do Brasil em Setembro de 1822 e da Bahia em Julho de 1823.


                                                 http://adrielcafe.com/apps/guia_cachoeira/

A Bahia é indígena, afro e sertaneja. Na região, vizinha ao Recôncavo, está o sertão baiano, território onde encontramos a imagem do homem "cabra da peste" que sobrevive sob o sol, derramando o suor que lava sua alma. Como um camaleão, o povo deste lugar tem que viver como manda a caatinga convivendo com animais que também tendem a se adaptar as fases daquela região: as cabras e os bodes. Uauá-BA é a capital do bode, sendo, este animal, a base da economia da cidade. Esses baianos "arretados" são obrigados a se adaptar ao clima, assim como o Umbu, a fruta que consegue brotar daquele solo seco e que, de acordo com Euclides da Cunha, é a fruta do sertão; bastante festejada no festival de Manoel Vitorino-BA.
As casas de reboco no interior da caatinga abrigam as tristezas e as alegrias daquele povo sofrido. Tem alegria no couro da roupa, no chapéu e em cada boi laçado pelo vaqueiro. Serrinha-BA é a cidade na qual esses vaqueiros se encontram, com toda fé e devoção, para agradecer a Deus pelo ano. Aqueles camaleões fazem do sisal a sua fibra e dessa fibra seu sustento, esperam a Asa Branca tão bem descrita pelo rei do baião e quando o verde dos olhos de Rosinha se espalha nas plantações aquele povo volta sorrir e encher de cores a monocromática caatinga. Até Lampião e Maria Bonita aparecem, como um legado que vai e volta, firmando a festa no arraiá; Canudos-BA não é mais aquele palco de guerra e sofrimento descrito por Euclides da Cunha, agora é uma explosão de cores e alegrias que são pintadas pelas bandeirolas, os livros no cordel, os balões no céu e aquecidas pelas fogueiras do São João. Saudades de Gonzagão, lembranças do cangaço, ao som do tradicional forró pé-de-serra a noite de luar faz esse povo levantar poeira com a zabumba, a sanfona e o triângulo; tem xote, xaxado, forró e baião. Viva, o São João do Nordeste, o São João da Bahia, o São João do Sertão!




Salve, ó Velho Chico!
Mergulho por suas águas, rio mar, Opará!
Conhecendo as carrancas que protegem seus navegantes e pescadores no Vale Sanfranciscano, com suas caras de horrores, nada mais é do que a força cultural de todo um povo tropical que habita um território rico que investe cada vez mais nas frutas e nos vinhos, tudo isso graças as técnicas de irrigação, muito mais que isso, graças ao Rio São Francisco que abastece toda região, sendo este o mais natural dos tesouros daquele povo.
Salve, ó Velho Chico!
A Bahia esconde segredos e mais alguns estão por vim...

"Mandacarú quando fulora na cerca
É sinal que a chuva chegou no sertão..."

Mas a flor do mandacarú não está só no sertão, tem mandacarú colorindo as embarcações que navegam pelo mar de água doce; fluindo com Opará, pelos xiquexiques (O alimento de alguns animais no período de seca na região Oeste da Bahia e que dá nome a uma cidade pela sua importância), até desaguar com fé em Bom Jesus da Lapa.
A Bahia é conhecida pela fé. Fé aos Orixá, fé aos santos católicos e aos dois sincretizados... Pouco menos conhecida é a capital baiana da fé: Bom Jesus da Lapa. A cidade possui grandes e permanentes romarias de fiéis ao Santuário do Senhor Bom Jesus; o povoado foi se desenvolvendo (Por causa das freqüentes romarias) até tornar-se a capital baiana da fé e, nesta cidade, o ano todo é uma santa celebração!

Geograficamente semelhante ao Brasil, a Bahia é tão plural quanto e rica quanto a nossa nação.
Estado que carrega em seu seio uma chapada, além do diamante que dá nome a região, um oásis de riquezas naturais preservados. Entre as exuberantes montanhas e cachoeiras, existem as grutas que guardam antigos segredos dessa região como cerca de 15 mil anos de história pintadas nas paredes! Um verdadeiro museu natural com telas pintadas a céu aberto e que possui uma bela paisagem como cenário.
Essa terra-mãe abriga, também, a capital do principal alimento brasileiro, Irecê-BA, a capital do feijão. Estado que guarda riquezas culturais e musicais na cidade de Quixabeira-BA, mãe de composições como a popular "Oiê Muié Rendeira", além das minas de ouro em Jacobina-BA e diamantes em Lençóis.
Numa das maiores cidades da Bahia, ou melhor, numa das maiores cidades do Nordeste, estão espalhadas muitas das riquezas do estado. Feira de Santana possui uma das maiores feiras de produtos piratas/importados da Bahia. Na feiraguai se encontra de tudo um pouco. Feira de Santana realiza uma das maiores feiras de gado de todo o Nordeste Brasileiro. Feira de Santana, a princesa do sertão, serve de apoio cultural/econômico/social para muitas das cidades pertencentes ao sertão baiano e, também, ao Recôncavo baiano. Sem dúvidas, a cidade é uma das jóias baiana.




Chegamos à região metropolitana. A região mais rica, economicamente, da Bahia, também uma região rica culturalmente.
Desde uma das quadrilhas juninas mais famosas da Bahia, passando pelo pólo industrial da Bahia, na cidade de Camaçari, que abriga uma grande quantidade de industrias de diversos setores, como petroquímico e fabricação de automóveis. Camaçari ainda abriga uma vasta cultura popular, como o Boi Janeiro que é símbolo da cidade que atrai muitos turistas visitantes.
Região metropolitana que abriga os caboclos, símbolo da independência baiana, e abriga -antes que mais nada- a mistura religiosa. Salvador é o caldeirão de mistura e a casa do povo negro.
Saravá, Axé!
Salve a luta de um povo que tem fé!
Descendo a ladeira do Curuzú, com o Ilê Ayê, no Pelô, com o Olodum, descendo o elevador lacerda até chegar ao mercado modelo. Jogar flores para Rainha Yemanjá, lavando as escadaria do Bonfim ou pelas ruas assistindo a capoeira; já vejo o farol da barra á brilhar. É carnaval, vamos aproveitar!
Após essa longa viagem pela terra-mãe do Brasil, espero que sintam vontade de apreciar, bem de pertinho, esses fabulosos cenários...




Voltem Sempre  á  Bahia!

                                                                           Carnavalesco: Genilson Santos


Samba Enredo

Estou na Bahia, que alegria,
Passear pelos seus cenários
Viajando por essa cultura, mistura
Seus segredos serão revelados

Pontou a caravela
Lá no oceano
Avistou o monte e no horizonte
A índia se encantou!
Vindo de além-mar, o negro abriu o terreiro
Naquela roda, vamos sambar!
Pois lá vem o mês Junho e a quadrilha quer dançar...

Chegou São João, que animação
Vem dançar forró!
Um xote ou xaxado, por todo cangaço
Vaqueiro lança um laço ou laça um nó

Meu Velho Chico
Mergulho em suas águas Opará, rio mar
Com as suas carrancas
Pelos xiquexiques, que haja
A benção, Bom Jesus da Lapa
Mulher rendeira, lá de Quixabeira, a "fibra do sertão"
Produzida em sua região
Na grande "Feira" a promoção, valeu meu boi!

Saravá, axé!
Ao povo que tem fé
Amém, meu senhor!
Salve, São Salvador

Setor I (O início e os nativos)

A viagem pela Bahia começa no ponto visto pelos portugueses ha mais de 500 anos.
Passeando pela "Costa do descobrimento" (No sul do estado da Bahia) encontramos várias tribos indígenas e relembramos o período inicial da história do Brasil.

Comissão de Frente:
Das Caravelas avistaram o Monte Pascoal

O primeiro lugar de desembarque da expedição do navegador Pedro Álvares Cabral, em 1500, aconteceu onde hoje é a cidade de Porto Seguro, situada na "costa do descobrimento".
Cabral encontrou em sua chegada, além de praias ensolaradas e florestas de madeira rara, grupos indígenas que viviam de caça, da pesca e da agricultura. Eram, entre eles, os Tupi, os Gês, Cairi, Aruaqui e os Caraíba.

A Comissão de Frente representa esse encontro entre portugueses e indígenas. O elemento alegórico (Monte Pascoal) será a base para a coreografia. Cinco dos dez componentes serão índios (Cada um representando uma das tribos citadas acima) e os outros cinco serão os portugueses. A coreografia representa o estranhamento entre os nativos e os colonizadores.

Tripé: Monte Pascoal

O monte visto pelos portugueses -ainda em alto mar- é o elemento alegórico que dará o ponta pé inicial a coreografia da Comissão de Frente.
O próprio Pero Vaz descreverá como será o tripé:

"Neste dia, a hora de véspera, havemos vista de terra!
Primeiramente dum grande monte, mui alto e redondo; e doutras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos: ao monte alto o capitão pôs nome - o Monte Pascoal e à terra - a Terra da Vera Cruz."
(Trecho da Carta a El rei D. Manuel)

Neste dia: quarta-feira, 22 de abril de 1500
Horas de véspara: período da tarde
Chã: plano



Mestre Sala e Porta Bandeira
A índia e o portugues

Não se sabe ao certo a verdadeira história de Caramuru. Consta que ele conseguiu se salvar de um naufrago e foi recolhido pelos índios Tupinambá, com os quais passou a viver, aprendendo sua língua e adaptando-se aos seus costumes.
Diogo Álvares casou-se com a índia Paraguaçu, que se converteu à religião católica do marido, batizando-se com o nome de Catarina Paraguaçu. O casal teve filhas, netos e outros descendentes que contribuíram para a formação das primeiras famílias baianas.

A Porta Bandeira representa a índia Paraguaçu, com fantasias em verde, feita com folhas artificiais, a base será feita com palha e com o rosto pintado com desenhos como os Tupinambá.
O Mestre Sala representa Diogo Álvares (O Caramuru). Com grande barba e sua roupa como os típicos europeus do século XV.



Abre Alas
Os índios Baianos

Com a divisão do Brasil em capitanias, em 1534, e o efetivo povoamento português que se iniciou, os índios foram pouco a pouco perdendo suas terras e sua liberdade. Massacres como o ocorrido com os Tupinikim na capitania de Ilheus em 1560, os Aimoré que resistiram por muitos anos porém, foram derrotados após muitas perseguições contribuíram para a extinção de muitos índios. Embora passados mais de quinhentos anos do descobrimento, o desrespeito aos indígenas continua no Brasil. Na Bahia vivem várias tribos indígenas:
Os kiriri no muncípio de Banzaê; os kaimbé na Área Indígena Massacará, em Euclides da Cunha; os Pataxó entre Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália e os Pancaré em Paulo Afonso. Ainda existem outras tribos como Tyxã, Kantaruré, xukuru-kariri, pankaru na região norte e oeste do estado, regiões banhadas pelo Rio São Francisco, e os Há, há, hãe e Tupinambá na região sul e extremo sul da Bahia.
Um interessante segredo da Bahia é a presença de tribos indígenas em regiões sertanejas desfazendo a idéia do sertanejo e do índio caricato que a sociedade ainda tem hoje em dia.

Na frente da alegoria a escultura de um índio com movimento nas mãos e a cabeça. Atrás dessa escultura uma grande oca. A alegoria será marrom (Representando a madeira) com plantas trepadeiras enroscadas por toda alegoria. Na frente da oca o destaque principal representa "O Pajé". Atrás, em uma parte mais alta, pessoas representam as tribos citadas acima (Cada uma com uma fantasia referente as vestimentas dessas tribos).



Ala 01: "O frio das regiões sul"

Outra curiosidade da Bahia é o frio que faz nas cidades das regiões próximas ao sul. Cidades como Vitória da Conquista e Piatã chegam a marcar graus muito baixos para a Bahia, ou melhor, para o Nordeste. Vitória da Conquista, por exemplo, considerada Capital do Sudoeste é uma das cidades mais amenas das regiões Norte e Nordeste do país, registrando temperaturas inferiores a 10 °C em alguns dias do ano. O mês mais quente é fevereiro, com temperatura média de 22,5 °C, enquanto o mês mais frio é agosto, com média de 17,6 °C. Sendo a capital do Festival de Inverno, produzido pela Rede Bahia (Afiliada na Bahia da Rede Globo).

Vestidos com cachecóis, blusas com mangas cumpridas, toucas e calças. Nos tons preto, branco e rosa.

 Setor II (Cultura do Recôncavo)

Continuando o passeio chegamos ao rico Recôncavo Baiano (Que já foi Enredo neste concurso).
Neste território rico, histórico/cultural, é hora de conhecer as festas populares da região e algumas das mais populosas dessas cidades. Vamos conhecer, ainda, o fértil território onde foram criados os primeiros engenhos no período da colonização, onde o trabalho escravo se fez presente e onde, por conseqüência da escravidão, a rica cultura negra floresceu.

Ala 02: Baianas - "Mãe negra sambou no terreiro"

Manifestações culturais originadas no período da colonização. Após o longo dia de trabalhos, os negros se encontravam nos terreiros para a única forma de perpetuar seus costumes trazidos da África.
O Recôncavo Baiano é o berço dessa cultura negra e até hoje é encontrado manifestações desse tipo por toda região. Além de representar o samba de roda, original do Recôncavo, que se transformou no conhecido samba carioca e é muito presente em cidades como Santo Amaro.

As baianas representam as negras mais velhas que possuíam, e ainda possuem, um valor muito grande nos terreiros no período da colonização. Com roupas de Mãe-de-santo, com detalhes bordados em renda. Fantasias em branco e dourado, com pulseiras e colares e pano de costas em preto e vermelho.




Ala 03: Infantil - "Caruru de 7 meninos"

A festa é caseira, mas farta. Todos os anos, no mês de setembro, ela acontece em milhares de lares baianos. Difícil imaginar uma mais sincrética. O “Caruru de São Cosme e São Damião” homenageia os santos gêmeos da igreja católica, os Ibêjis do candomblé e também as crianças. A dimensão da oferenda é medida pela quantidade de quiabos do caruru. Cada um faz como pode: mil, três mil ou até 10 mil quiabos. Quando a comida fica pronta, coloca-se uma pequena porção nas vasilhas de barro aos pés das imagens dos santos, ao lado das velas, balas e água. Depois, serve-se o caruru a sete meninos com, no máximo, 7 anos cada. Eles comem juntos, com as mãos, numa grande gamela de barro ou bacia. Só então é a vez dos convidados participarem da celebração.
A história da devoção a São Cosme e São Damião é antiga e atravessa continentes. Na Bahia, a fé nos santos irmãos ganhou importância principalmente pelo sincretismo com Ibeji, o orixá duplo dos nagôs, que representa os gêmeos. A mistura foi tão completa que ultrapassou a fronteira das religiões e classes: católicos e adeptos do candomblé, ricos e pobres oferecem a mesma comida sacrificial do candomblé às imagens dos santos cristãos. E mais, chega-se a fabricar imagens dos santos que incorporam uma terceira figura – Doú – uma corruptela de “idowu”, o nome dado, numa família nagô, àquele que nasce depois de um par de gêmeos. “Sempre tidos como muito traquinas, os idou deram origem ao ditado nagô: Exu lehin Ibeji – Exu vem depois dos Ibeji”, explica o antropólogo Vivaldo da Costa Lima, em seu texto Cosme e Damião no Brasil e na África.
Mas por que caruru para sete meninos? Segundo a peculiar tradição afro-luso-baiana, existiam sete irmãos: Cosme, Damião, Doú, Alabá, Crispim, Crispiniano e Talabi, conta Odorico Tavares, em seu livro “Bahia – Imagens da terra e do povo”.
Existem várias recomendações para quem faz o caruru, que cada um escolhe obedecer ou adaptar. Quem oferece o caruru deve cortar o primeiro quiabo e, depois de pronto, colocar a comida aos pés dos santos em vasilhas novas e fazer um pedido.
A galinha do xinxim não pode ser comprada morta. Durante a festa não deve ser servida bebida alcoólica. E quem encontrar no prato um quiabo inteiro deve oferecer um caruru no próximo ano. Algumas dessas obrigações não acontecem em alguns lugares, porém o caruru em todos os lugares são basicamente iguais.

As crianças estarão vestidas com fantasias verdes (Cor do caruru) na ombreira terá Cosme e Damião (Um em cada lado). Na cabeça o adereço representando um Ibeji, o orixá duplo dos nagôs.

Ala 04: "Feira de Caxixis"

Em Nazaré, também conhecida como Nazaré das Farinhas por causa da agricultura baseada no cultivo de mandioca e todo seu preparo para a produção da farinha, a Feira de Caxixis movimenta não só a cidade como toda a região do Recôncavo Baiano. Caxixis é uma festa que expõe peças produzidas, artesanalmente, com barro/cerâmica. São vasos, panelas, objetos de decoração, além de algumas outras especiarias feitas com penas, renda entre outros materiais. Essa festa acontece durante a semana santa e, durante as noites, grandes atrações musicais se apresentam. Outras cidades da região como Aratuípe (Maragogipinho), Jaguaripe também ajudam na produção desses artesanatos.

Fantasias em vários tons de marrom representando o barro vendido nesta feira com desenhos (Como os desenhos presentes nesses artesanatos). A fantasia será representando esses artesanatos. As ombreiras serão vasos, nas mãos leques feitos de vime e na cabeça chapéus de palha.

Ala 05: "Terra das Palmeiras"

Santo Antônio de Jesus é conhecida como a terra das palmeiras. Também conhecida como a Capital do Recôncavo por ser o pólo comercial da região. Com mais de 100 mil habitantes, a cidade ainda possui um das maiores festas juninas da Bahia com apresentações de grandes nomes da música brasileira.

Fantasias verdes, as ombreiras serão as folhas das palmeiras e nas mãos um adereço, como um cajado, feito, também, com folhas da planta.

Ala 06: "Cachoeira"

Cachoeira  é a segunda capital do estado da Bahia, de acordo como a Lei Estadual 10 695/07. Todos os anos, no dia 25 de junho, o governo estadual é transferido para a cidade, num reconhecimento histórico pelos feitos da cidade em prol do país.
Cachoeira é uma das cidades baianas que mais preservou a sua identidade cultural e histórica com o passar dos anos, o que a faz um dos principais roteiros turísticos históricos do estado. Além disto, a imponência do seu casario barroco, das suas igrejas e museus, levou a cidade a alcançar o status de "Cidade Monumento Nacional" e "Cidade Heróica", pela participação decisiva nas lutas pela independência do Brasil.

Fantasias em dourado com muita renda e bordados representado toda riqueza da arte barroca presente até hoje na arquitetura e nos cenários da nossa segunda capital baiana.




Ala 07: "Espadas de São João"

Ao chegar São João todo Recôncavo Baiano entra em festa, porém uma cidade é muito conhecida pelos seus festejos: Cruz das Almas.
As espadas são proibidas por serem arriscadas para os habitantes pois, as espadas, são jogadas pelas ruas sem qualquer proteção mas, mesmo com uma certa perseguição, a presença dessa manifestação é muito forte e atrai vários turistas para a cidade. Mas, em Senhor do Bonfim as espadas são liberadas e são utilizadas com todos os EPIs necessários.

Fantasias representam uma espada junina. Nas cores brancas, rosa e preto com um adereço na cabeça representando as faíscas do fogo. Nas fantasias, remendos de retalhos para representar as festas juninas.


Alegoria II
O pássaro e a Ilha de Kirymuré

Conta a lenda indígena tupinambá que, no começo do mundo, um majestoso pássaro de plumas brancas alçou vôo do centro do universo e seguiu dias e noites sem parar à procura do paraíso para pousar. Quando avistou o local que buscava, caiu exausto sobre ele e morreu. No seu leito de morte, suas longas asas transformaram-se em praias e, no lugar em que o coração bateu, a terra abriu-se formando uma grande e profunda depressão, que as águas do mar invadiram, reservando seu centro para uma ilha que seria a rainha de todas as outras. Assim nasceuKirymuré, para os índios, assim nasceu a nossa atual ilha de Itaparica.

Alegoria branca com muitos led's representa o pássaro. No formato da ave terá na frente a cabeça do animal com os olhos piscando, duas parte nos lados esquerdo e direito representam as asas do pássaro que será coberta por areia representando as praias, no centro da alegoria (Atrás da cabeça) uma grande e luminosa flor de Açucena, na cor vermelha, representa rainhas das ilhas. Na parte detrás negros jogando capoeira para lembrar da grande influencia negra na região por causa dos engenhos naqueles solos férteis.




 Setor III (O Ser tão Sertanejo)

O Sertão é o cenário no qual se baseiam as diversas histórias do Nordeste Brasileiro. A Bahia possui um rico sertão, onde habitam por entre os xiquexiques da caatinga histórias de importantes personagens para a cultura popular.
Viva, São João; viva o sertão!

Ala 08: "Capital do Bode"

Cidade histórica, palco de batalhas da guerra de Canudos e refúgio do cangaceiro Lampião. Uauá - Bahia, é um município economicamente sustentado e movido pela economia de subsistência, caracterizado pelo manejo da caprinovinocultura e conhecida nacionalmente como "Capital do Bode". O titulo é uma referencia a exposição de caprinos e ovinos que acontece anualmente e pela fama de ter a carne de bode mais saborosa da região. O bode representa 1/3 do PIB do município cerca de R$ 37 milhões, segundo pesquisa do Bioma Caatinga em 2010. Nos últimos tempos o município vem implementando frutas do sertão como o Umbú como base para agricultura.

Fantasias marrons com adereços na cabeça no formato da cabeça de um bode. As fantasias serão muito parecidas com a pele do animal.


Ala 09: "A Fruta do Sertão"

Comemorar a extração do Umbu e desenvolver ações de convivência com o semiárido, respeitando a sociobiodiversidade da caatinga, é o objetivo do Festival de Umbu do município de Manoel Vitorino - Bahia, que reúne milhares de agricultores familiares da região.
O umbuzeiro foi denominado pelo escritor Euclides da Cunha como a árvore sagrada do sertão sendo que a Bahia é responsável por 80% da produção de umbu do país, sendo que boa parte desse percentual é cultivada no município de Manoel Vitorino. Em época de boa colheita, a cidade chega a produzir cinco mil toneladas de umbu por ano.

Fantasias em tons de verde, na ombreira pequenos cestos com umbu e os adereços das costas e das cabeças são feitos com várias penas verdes com pontas pintadas de preto.

Tripé 02: "Casa de reboco"

Muito comum na zona rural é a organização de mutirões, ou "adijitórios" ou ainda "dijitórios", no qual as pessoas se reúnem para ajudar uma outra no trabalho de reboco. Durante o trabalho, todos cantam, dançam, comem e bebem.
O reboco é comumente chamado de "tapagem de casa" ou "Casa de taipa", o curioso nessa atividade é que os homens amassam o barro com os pés.

O elemento alegórico será uma casa de reboco com um candeeiro aceso na porta e flores (Originais da Caatinga) colorindo a frente da casinha.




Ala 10: "Vaquejada de Serrinha"

A Vaquejada é a reunião de vaqueiros de diversas fazendas para juntar o gado espalhado pelo campo, atraindo-os com o aboio. Depois de reuni-los, eles marcam todo o gado, separam os mais velhos dos mais novos, os defeituosos dos sadios, e assim por diante. Durante a vaquejada, que pode durar até um mês, vaqueiros, fazendeiros e curiosos reúnem-se também para festejar, não só para trabalhar.

Dentro de cavalos e jegues feitos de vime com pernas feitas de espumas presas ao animal. Roupas de couro, chapéu de couro e chifre de boi nas mãos como adereço. As pernas dos componentes da ala serão as patas dos cavalos e jegues.

Ala 11: "Região Sisalana e a Fibra do Sertão"

A região sisalana está situada no semiárido baiano, cerca de 200 km da capital, Salvador; a região ainda abriga 20 municípicios e cerca de 800 mil habitantes que vivem do cultivo da planta.
A região do Sisal tem uma cultura bastante diversificada de bastes tradições antigas. Tradições como o Reisado, o Boi Roubado e a Literatura de Cordel possuem fiéis adeptos. Existem ainda os grupos de cantiga de roda como as Cantadeiras do Sisal e diversos grupos de teatros que em sua maioria integram jovens.
Alguns municípios, como São Domingos, realizam semanas de cultura. Salgadália, distrito de Conceição do Coité realiza uma das mais tradicionais semanas de cultura da região.

Fantasias feitas com as fibras do sisal. Homens com calças e mulheres com longos vestidos que balançam as fibras com o movimento das moças. A ombreira será a folha verde da planta e na cabeça um adereço representando a flor do Sisal.


Rainha de Bateria
Viviane Araújo
"Rosinha que leva o verde dos seus olhos para a plantação"

"O sonho do nordestino é um dia retornar à sua terra. Seu sonho é alimentado pela esperança de que a chuva abençoe os campos e permita o verde surgir sobre a terra castigada. E nesse dia, repleto de saudade, ele voltará, levando consigo sua história de luta e vitória. Esse laço com suas origens nunca se desfaz. E quando voltar pra sua terra, será hora de reencontrar e celebrar suas raízes. Festas e folguedos; é São João, Santo Antônio, São Pedro, Maracatu, Caboclo de lança, Bumba-meu-boi, Boi-de-fita, Boi-de-mamão, Reisado, Marujada, Frevo, Capoeira e quadrilha! Como é cheio de vida meu sertão! Essa gente guerreira, valente e determinada, forjada no calor incessante do sertão, traz consigo a luz da esperança."

Trecho da Sinópse 2017, Dragões da Real. São Paulo.

Fantasias como a imagem abaixo, representando o verde do sertão e suas frutas tropicais.




Ala 12: Bateria - "Asa Branca chegando à Caatinga"

O clima semiárido ocupa a maior parte do território baiano, principalmente nas regiões central e norte. As chuvas se concentram em um período curto do ano, trás problemas, pois os rios transbordam, inundam plantações, afogam o gado e destroem habitações.
Os vegetais da caatinga são adaptados às condições do clima, sendo assim, é comum as plantas armazenarem água.

As fantasias representam toda a vegetação da caatinga. Em tons de branco e marrom terá na cabeça um chapéu preto com uma flor branca na forma de Bromélia (Flor comum nessas regiões por conseguir armazenar água) e no ombro direito duas Asas Branca (Exemplo de fauna da caatinga famosa na música de Luiz Gonzaga).




Mestre Sala e Porta Bandeira II
Lampião e Maria Bonita

Que Maria Bonita e Lampião são figuras típicas do Sertão nordestino todos sambem, mas, pra quem ainda não sabe, eles são "filhos" da Bahia. Viveram aqui, nesta vasta caatinga baiana, por muitos anos e deixaram seu legado, tanto positivo e negativo.

A Porta Bandeira representa Maria Bonita com a fantasia típica da 'Rainha do Cangaço'.
O Mestre Sala representa Lampião também com fantasia representando o 'Rei do Cangaço'.




Ala 13: "Os Sertões"

O famoso e consagrado livro de Euclides da Cunha, divide-se em três partes: A terra, O homem e A luta.
Na primeira parte são estudados o relevo, o solo, a fauna, a flora e o clima da região nordestina. Euclides da Cunha revelou que nada supera a principal calamidade do sertão: a seca. Registrou, ainda, que as grandes secas do Nordeste brasileiro obedecem a um ciclo de nove a doze anos, desde o século XVIII, numa ordem cabalística.
A segunda parte retrata o determinismo julgava que o homem é produto do meio (geografia), da raça (hereditariedade) e do momento histórico ( cultura ). O autor faz uma análise da psicologia do sertanejo e de seus costumes.
Na terceira parte o autor fala sobre o que foi a Guerra de Canudos e explica com riqueza de detalhes os fatos dessa guerra que dizimou a população de Canudos.

Fantasias marrons, com adereço feito de palha nas costas, roupas de couro (Representando o sertanejo) e na cabeça um adereço de penas no tom marrom claro. Nas mãos um adereço representando um cajado/moleta, para homenagear Antônio Conselheiro e sua importância para a cidade.

Musa:
"A Rainha do meu São João"

A destaque de chão representa a rainha do São João. A Flor mais formosa do arraiá.

Fantasia será toda em penas coloridas representando o colorido das festas juninas pintando o sertão seco e apagado.

Alegoria III
"Tem Xote, forró e xaxado no São João do Cangaço"

No sertão há um saber popular rico e variado.
A literatura de cordel é produzida por poetas populares. Os versos são impressos em livrinhos bem simples, geralmente vendidos nas feiras livres, romarias, praças e ruas.

"Em uma velha cidade
Morava João Valdemar
Que tinha um filho somente
E esse se chamava Osmar
O qual apanhou das moças
Por não saber namorar."

(Caetano COSME. In: Sebastião Nunes BATISTA, Antologia da Literatura de Cordel.)

Nas cidades do interior da Bahia, a festa religiosa mais tradicional é a de São João. Nessa ocasião, são comuns fogos de artifício, fogueiras, sanfoneiros, licor de jenipapo, canjica, amendoim, milho cozido e assado. Muitas festas em lugares públicos promovem o forró além de apresentações de quadrilhas, casamento na roça e outros folguedos. Costuma-se ornamentar o ambiente com folhas de palmeiras, bandeirolas, balões etc.

A alegoria será um grande de arraiá. No centro um grupo se apresentando com pau de fitas, em ambos os lados barracas (De comidas, do beijo, de jogos), no fundo uma grande capela com as imagens de Santo Antônio, São João e São Pedro (Os Santos Juninos). Na parte da frente os destaques serão os cangaceiros. As bandeirolas e as barracas serão feitas com as imagens de capas de livros da literatura de cordel.


http://docplayer.com.br/5863202-Trabalho-de-conclusao-de-curso-em-programacao-visual-vinil-hostel-sistema-de-identidade-visual.html



 Setor IV (No fluir do Velho Chico...)

As águas do Velho Chico guiam a esperança de milhares de pessoas das regiões norte e oeste da Bahia. O Vale Sanfranciscano corta uma grande região do estado e serve de cenário para as belas carrancas, as cachoeiras, a nossa agricultura tropical até desaguar na capital baiana da fé: Bom Jesus da Lapa.

Ala 14: Carrancas do Vale Sanfranciscano

As carrancas, esculpidas em madeira, que são figuras que misturam feições humanas r animais, feitas por artesões do Vale Sanfranciscano.
As primeiras carrancas de que se têm notícias foram esculpidas por Francisco Guarany, em Santa Maria da Vitória. Elas são usadas na proa das embarcações que navegam pelo rio São Francisco, pois se acredita que espantam maus espíritos e cobra-d'agua que tentam afundar a embarcação. Atualmente, a carranca é também um objeto decorativo e comercial, sendo vendida, inclusive, fora do Brasil, como por exemplo, do artesanato brasileiro.

As fantasias representam as carrancas do vale sanfranciscano. Cada componente da ala com uma expressão.



Mestre Sala e Porta Bandeira III (Mirim)
O Touro e a Sucuri

A história desta escultura está relacionada com as transformações feitas pelo homem para desviar o curso do Rio São Francisco, aproveitando suas quedas d'água até chegar ao que é hoje.
O touro representa o rio com a sua força e formosura naturais. A sucuri representa as ciências, o conhecimento humano. É a engenharia domando o grande gigante (o rio). Segundo a visão do autor, em relação a 4ª estrofe do poema de Castro Alves, “A Cachoeira", o touro representa a rocha, a força; a sucuri, as águas em serpentina, quebrando a rocha, daí surgindo a grande cachoeira.

A terceira Porta Bandeira representa a Sucuri com a cabeça da cobra como o adereço de cabeça, fantasias nas cores verde e preto com fantasia que lembra uma cobra.
O terceiro Mestre Sala representa o touro, com chifres como adereços de cabeça e fantasias pretas representando o touro.




Ala 15: "Moro num país e num estado tropical"

A região compreendida pelas cidades de Juazeiro e Petrolina tornou-se o maior centro produtor de frutas tropicais do país, tendo destaque para os cultivos de manga, uva, melancia, melão, coco, banana, dentre outros; este desempenho é responsável pela crescente exportação de frutas além da produção de vegetais a região é conhecida nacional e internacionalmente pela produção e qualidade dos vinhos, que tiveram grande crescimento com a implantação de mecanismos de irrigação, tornando-se a única região do país a colher duas safras de uvas por ano, e a maior exportadora e produtora de frutas do Brasil, mesmo se localizando no centro do polígono das secas.

Fantasias coloridas representam as cidades tropicais da Bahia, como Juazeiro que investe nesse tipo de agricultura. Bastante colorida, as fantasias carregam, como ombreiras, algumas das frutas cultivadas em Juazeiro como manga, melão e banana. Na cabeça os adereços representam cachos de uva para representar a abundante fruta e o vinho produzido na região.

Ala 16: "Rio São Francisco: um tesouro natural"

O rio São Francisco, nasce no estado de Minas Gerais, na serra da Canastra e desemboca no oceano Atlântico após passar pela Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. É o maior rio situado inteiramente em território brasileiro além de ser o único rio perene, ou seja, que mantém suas águas durante a estiagem, tem grande capacidade para a produção de energia e agricultura ribeirinha.

Ala representa o Rio que corta todo oeste do estado da Bahia. Fantasias em azul e verde trás nas ombreiras tiras de plástico azul como as cachoeiras formadas pelo rio por todo estado. Na cabeça o adereço representa um dos típicos peixes presentes no Velho Chico.

Ala 17: "A Flor do Sertão num barco do São Francisco"

(...)
Mandacaru
Uma flor dessa do sertão
Uma flor de cardo
Pra alegrar meu coração
(...)
Pelo correio ou de caminhão
Num barco do são francisco
Peço que você se apresse
Que a saudade é ruim
Manda, caru
Flor de mandacaru prá mim

Chico César (trecho da música Flor de
Mandacaru)

O mandacaru (cereus jamacaru) é uma planta da família das cactáceas bastante comum em regiões semi-áridas. No Brasil, é praticamente um símbolo do bioma Caatinga. Símbolo de resistência à seca, o mandacaru se confunde com a própria luta pela sobrevivência do homem sertanejo.
Euclides da Cunha na obra “Os Sertões” já afirmava que “o sertanejo é antes de tudo, um forte”, assim como o mandacaru, o homem da caatinga estabelece uma relação com esta planta de cumplicidade e reciprocidade.
Ela armazena água em seu interior, ajudando os animais a matar a sede na época das grandes estiagens que periodicamente atingem essa região.
Na região Vale Sanfranciscano, o mandacarú serve para colorir os barcos que navegam pelo rio.

Dentro de pequenos barcos, os componentes da ala serão as flores de mandacarú. Fantasiados como o mandacarú, nas cabeças um adereço representado a flor.

Ala 18: XiqueXique

O Xique-xique é uma Cactaceae utilizada, pelos agricultores, como uma alternativa para alimentação dos animais em períodos de longa estiagem nas caatingas do Nordeste brasileiro. Esta planta é a última alternativa dos agricultores para salvar seus animais, devido a grande dificuldade de sua utilização. Os animais que recebem suplementação tem uma perda de peso menor do que aqueles que permaneceram em pastejo contínuo na caatinga.
O xiquexique coloca flores rosadas protegidas por uma espécie de algodão natural produzido pela planta. As flores surgem nos meses que antecedem as trovoadas, geralmente de dezembro a janeiro.
A planta é tão comum e tão importante para a região oeste da Bahia que dá nome a uma cidade.

Fantasiados de xiquexique. Fantasias em verde claro, com espinhos brancos e na cabeça um adereço representa a rosada flor feita de algodão.

Alegoria 04: "A Igreja da Lapa"

A Lapa é uma região que fazia parte da sesmaria do Conde da Ponte, Antônio Guedes de Brito, quando Francisco de Mendonça Mar, peregrino para uns, andarilho para outros, descobriu um morro à margem direita do Rio São Francisco, em 1691. Nas redondezas do lugar existiam apenas alguns currais de gado e empregados de Antônio Guedes. O monge, como mais tarde ficou conhecido, tinha por esse tempo uns trinta anos. Distribuiu os seus bens, fez-se pobre, andou pelo sertão vestido de um grosso burel e carregando uma imagem do Bom Jesus. Caminhou cerca de duzentas léguas por entre tribos de índios, esteve exposto aos perigos das onças e outros animais selvagens que abundavam nas florestas virgens do sertão .
Em 1691, Francisco de Mendonça Mar descobre o morro que viria a ser o Bom Jesus da Lapa. Numa de suas inúmeras grutas, começa uma vida de eremita, devoto do Jesus e de Maria da Soledade.
A cidade começou sua existência à sombra do Santuário do Bom Jesus. Na data em que o Monge chegou a este lugar, havia entre o morro e o rio São Francisco apenas algumas palhoças de índios Tapuias. Mas, com o tempo, foram agregando-se devotos que resolveram fazer sua moradia perto do lugar, onde se achava a imagem do Bom Jesus. O Monge construiu junto ao Santuário, um hospital e um asilo para os pobres e doentes, dos quais cuidava.
Assim começou a crescer ao lado da lapa do Bom Jesus um povoado, assumindo o mesmo nome de Bom Jesus da Lapa.
Graças às constantes peregrinações que se transformaram em grandes e permanentes romarias de fiéis ao Santuário do Senhor Bom Jesus, o povoado foi se desenvolvendo, transformando-se em vila em 1870, atingindo a categoria de cidade em 1923 e chegando a ser município em1953.

Alegoria representa Capital Baiana da Fé. Representando a Lapa da qual surgiu a Igreja e a cidade de Bom Jesus da Lapa, na parte do fundo um grande monte e na frente várias pessoas vestidas de azul e fazendo uma coreografia com os braços representando o Rio São Francisco.
No centro da alegoria, onde estará representada a lapa, uma grande imagem de Jesus e na frente um ator representando o monge fundador da cidade. Na alegoria também estará grandes velas (Fogo artificial) representando as romarias que acontecem durante todo o ano, mesmo o mês de devoção só ser em Agosto.




Setor V (Bahia de riquezas)

Rica e famosa por causa das suas riquezas naturais, a Bahia possui um vasto território no qual já foram encontrados alimentos (Como o feijão), a história de antigas pinturas rupestres, diamantes, minas de ouro e até uma riqueza poética: As Composições de Quixabeira. Por fim, a segunda maior cidade da Bahia e a maior do interior baiano: Feira de Santana e seu pólo comercial.

Ala 19: "Nossos ancestrais na Chapada Diamantina"

Constituída por serras, montanhas e vales profundos, com elevações tabulares formando um amplo conjunto de formas suaves. No território baiano, a acumulação de esqueletos de pequenos animais marinhos no fundo de um oceano deu origem a uma rocha chamada de calcário. Esse tipo de rocha aparece em uma extensa faixa de terras do deste estado. Após o desaparecimento do mar, rios subterrâneos esculpiram, durante milênios, as rochas calcárias, criando galerias e salões. É assim que se formaram as grutas onde os primeiroa habitantes da Bahia registraram suas pinturas rupestres.
A análise desses desenhos, que possuem cerca de 15 mil anos, pode fornecer informações importantes sobre nossos ancestrais que deixaram, nas grutas, cenas de seu dia a dia, crenças e rituais.

Fantasias em tons de marrom, representando as paredes das grutas. Por toda fantasia, desenhos como os encontrados nessas paredes.


Ala 20: "Capital do Feijão"

A região de Irecê, no centro norte da Bahia, integra cidades como Ibititá, Canarana, Lapão e João Dourado.
Durante mais de 30 anos a cidade manteve o título de capital mundial do feijão. Em 2000, a produção chegou a 5 milhões de toneladas do grão.
O feijão é o principal alimento brasileiro e, sendo assim, leva prestígio para toda região.

Fantasias em morrom claro, com chapéu de palha (Homens) e lenços nas cabeças (mulheres). Representam os trabalhadores em tempo de colheita do grão.


Ala 21: Velha Guarda - " O nosso ouro"

Documentos históricos registram que, em 1750, Francisco Dias D'Ávila, um fidalgo português, descobriu ouro nas terras do atual município de Jacobina (Que ficou, então, conhecida como a cidade do ouro).

Em dourado a fantasia representa o ouro encontrado nessa região. Na escola, a velha guarda representa o bem mais precioso, o ouro e toda riqueza presente em seus conhecimentos e ensinamentos.



Ala 22: Compositores - "Quixabeira - Pegando fogo com a Muié rendeira"

A musicalidade em Quixabeira leva em suas letras os ritmos e as características fortes e originais do sertão. Ritmos como: caipira, forró, pé-de-serra, bolero, samba-canção, cantigas de roda, batuques, samba de crioula, seresta, sertaneja, embaladas por instrumentos como: sanfona, pandeiro, triângulo, gaita de pífaros, flautas, zabumba, viola, bumba, cuia e cavaquinho. A música de Quixabeira possuem letras já consagradas no meio musical, como "Acorda Maria Bonita", "Oiê Muié Rendeira", além de letras de autores locais "Pegando Fogo em Quixabeira" (Escrita por Dalberto Lima e interpretada pelo Trio Jacobina) e "Para Sempre Vou Te Amar" (Tigres do Forró), entre outras de menos expressividade, mas também de importância. O Trio Jacobina carrega o nome de uma cidade vizinha, mas foi.em Quixabeira que tudo começou. Antuzo (que toca a sanfona) nasceu em nossa região, e junto com Tonhão (zabumba), Xico (triângulo), Nitinho (baixo) e Teles (vocal), leva para fora música de qualidade, que retrata com expressão o Nordeste brasileiro. Já gravou vários cd’s.

Representando a famosa música "Oiê Muié Rendeira", a fantasia será toda em renda branca. Com lenços na cabeça. Fantasias bordadas.

Ala 23: "O diamante da Bahia"

Em 1843, na Chapada Diamantina, foram descobertas minas de diamante. Com essa descoberta, cidade como Lençóis viveu um período de riqueza.
A cidade de Lençóis viveu seus dias de glórias no século XIX, quando era o centro econômico da Chapada e efetuava contatos comerciais diretamente com a Europa. O governo da França chegou a instalar na cidade um subconsulado, para facilitar as transações comerciais.

Em branco e um pouco transparente a fantasia representa o diamante da cidade de Lençóis. A fantasia será composta por uma coroa como adereço na cabeça (Representando a corte francesa) e uma capa branca nas costas além panos nos braços (Como asas), representando o nome "Lençóis".

Alegoria 05: "A Feira de Santana"

Das cidades sertanejas, Feira de Santana, a "Princesa do Sertão", é uma das que mais progrediram. Conservando suas tradições, realiza a maior feira de gado de todo o Nordeste brasileiro.
Localizada em uma zona de transição entre a Zona da Mata e o Sertão , a cidade ganhou de Ruy Barbosa, o Águia de Haia , a alcunha de "Princesa do Sertão". Há também outros cognomes:"Porta Áurea da Bahia" (Pedro Calmon ), "Cidade Patriótica" (Heroína Maria Quitéria), "Cidade Escola" (Padre Ovídio de São Boaventura), "Cidade Formosa e Bendita" (Poetisa Georgina Erismann), "Cidade Progresso" (Jânio Quadros). Possui alguns dos melhores índices do estado: o terceiro maior acesso à rede de esgoto do estado; o maior centro de abastecimento do Norte-Nordeste; além de internet gratuita à população, fornecida em diversas partes do centro da cidade.
A cidade é conhecida mundialmente por sediar o maior carnaval fora de época do país, a Micareta de Feira. Destaca-se também festejos como o São João de São José, São Pedro de Humildes, festa de Nossa Senhora de Sant'Ana, a ExpoFeira (uma das maiores feira de exposição agropecuária do Nordeste) e o Natal Encantado, além de ter importantes monumentos, como o monumento do caminhoneiro que representa a importância rodoviária do município, a estátua do tropeiro, Monumento à Maçonaria, o Relógio Rotary, a Igreja Senhor dos Passos em estilo gótico, o museu parque do saber que possui um planetário de última geração, com apenas outro existente na América Latina localizado em Buenos Aires (Argentina), o Observatório Astronômico Antares e o Feiraguai, um dos três maiores centros de comércio de produtos piratas e importados do país, em sua maioria chineses, perdendo apenas para a 25 de março, em São Paulo, e a feira do Paraguai, em Brasília.

Representando a Feiraguai e a feira de gado, a alegoria terá vários gados alegóricos (Com movimentos na cabeça) e barracas de feira. Na parte da frente um arco florido e, em baixo, um jardim de rosas (Representando a delicadeza da princesa do sertão). Na parte detrás esculturas de todos os monumentos citados desde o Relógio ao planetário. Acoplado a alegoria virá a representação de um trio elétrico, para mostrar maior carnaval fora de época, a Micareta de Feira.






Setor VI (Metropolisoteropolitana)

A estranha palavra é a união entre Metropolitana e Soteropolitana.
Metropolitana é a região circunvizinha a Salvador que possui uma forte influência social, cultural e econômica na Bahia.
Soteropolitano é aquele que nasce na primeira capital do Brasil, na terra do afoxé, na terra da fé!

Ala 24: Coreografada - "Junina Capelinha do Forró"

O Grupo Cultural e Junino Capelinha do Forró, foi fundado no dia 05 de julho de 1998, recebendo este nome em homenagem ao bairro onde foi criada. Desde sua fundação, o grupo tem o objetivo de difundir a cultura nordestina revitalizando suas origens, e mantendo viva a tradição de Quadrilha Junina.

Fantasias em preto e branco, como na imagem abaixo. Todos estarão segurando um violão (Também como a figura abaixo) representando o tema em que a escola sagrou-se campeã baiana do Festival de Quadrilhas Juninas.




Ala 25: "Polo Industrial"

Camaçari é uma cidade da região metropolitana de Salvador conhecida como "Cidade Industrial", por abrigar o Pólo Industrial de Camaçari. A economia do município é quase totalmente baseada no pólo industrial de Camaçari, inaugurado em 1978 no município e em atividade até os dias atuais, figurando como um dos mais importantes da América Latina. Foi o primeiro complexo petroquímico planejado do país. Tem mais de 60 empresas químicas, petroquímicas e de outros ramos de atividade como automotiva, destacando-se a fábrica da Ford, de celulose, metalurgia do cobre, têxtil, bebidas e serviços, entre outras. Responde por mais de 90 por cento da arrecadação tributária de Camaçari.
Representa mais de 30 por cento do total exportado pelo estado da Bahia.
Sua participação no Produto Interno Bruto baiano é de 20 por cento.
A fábrica da Ford Motor Company na cidade monta os veículos Ford EcoSport, Ford Fiesta e o Ford Fiesta Sedan. Essa foi a primeira indústria automotiva a se instalar no nordeste do país e emprega cerca de 800 engenheiros.
Em dezembro de 2001, a Companhia Monsanto no Pólo Petroquímico de Camaçari a primeira planta da empresa projetada para produzir matérias-primas para o herbicida Roundup na América do Sul.  A fábrica de Camaçari, a maior unidade da Monsanto fora dos Estados Unidos, é também a única planta da empresa voltada para a fabricação de matérias-primas para a linha de produção Roundup.

Representando as indústrias presentes em Camaçari, as fantasias serão em um meio prateado com adereços nas costas feitos de penas pretas (Representando o pólo petroquímico).


Tripé 04
"O Boi Janeiro de Parafuso"


Camaçari tem muitas manifestações culturais oriundas da transmissão oral da cultura ancestral, manifestações que passam de pai para filho e se mantém originais com o passar dos anos.
É o caso do Boi Janeiro que segundo conta o Mestre Miro, atual comandante do folguedo teve inicio em 1930 comandado pelo casal "Dona Palmira" e "Seu Julião". Depois da morte de Dona Palmira, Seu julião levou a frente o grupo até 1980.
O Grupo depois de passar cerca de 5 anos inativo, quando retornou as suas atividades incentivado pelos anciões da comunidade, desta vez sob a liderança do Mestre Miro, a partir de 1985 o grupo voltando a ensaiar e fazer apresentações, animando as atividades tradicionais do município e participando de eventos fora dos limites do município.
O Boi Janeiro de Parafuso deixou de se apresentar apenas no primeiro mês do ano, hoje em dia sob o comando incansável do Mestre Miro abrilhanta vários eventos durante todo o ano.
No enredo da apresentação do Boi Janeiro é traduzida pela canção que acompanha todo o espetáculo, na versão do Boi de Parafuso é contada a história da filha do fazendeiro que saindo escondida com o boi, leva o animal de estimação do pai para uma apresentação de reizado, na porta da igreja comemorando o nascimento do menino Jesus.
A filha do fazendeiro ou vaqueira, pede ao mestre de reis que cante uma musica para o boi dançar. O boi se assusta com o caboclo quando esse lhe bate com uma varinha, e fica bravo, temendo o ataque do boi enfurecido, o caboclo mata o Boi Janeiro.
A Vaqueira chora sem saber o que fazer, então é através da musica o boi e repartido, para o urubu não comer, e recomposto para ressuscitar.
O Boi Janeiro de Parafuso é uma apresentação muito interessante, com plasticidade e coreografia peculiar neste tipo de manifestação, envolvendo todos os elementos que compõe a apresentação, o urubu, a loba, a burrinha, o caboclo, a vaqueira e o próprio boi.

O elemento alegórico será a representação do Boi Janeiro de Parafuso. Nas cores pretas, rosa e branco. O Boi terá movimentos na cabeça.
A destaque, em cima do boi, estará representando a vaqueira que leva o boi do seu pai para a festa de reizado.





Ala 26: "Caboclos da Independência"




Ala 27: "Amém!"

Ala representa todos os santos católicos cultuados na Bahia e não são poucos. Além dos tradicionais Santo Antônio, São João e São Pedro cidades possuem outros padroeiros que, a maioria das vezes, da nome as mesmas: São Felix, São Francisco, Santo Amaro, São Roque, Santa Barbara, São Sebastião, Santa Inês entre outros vários.

Fantasiados de fiéis católicos, os componentes da ala estarão com crucifixos, com blusas, calças (Homens) e saias longas (Mulheres) com mosaicos de imagens de vários santos católicos.


Ala 28: "Axé"

Ala representa todos os Orixá cultuados na Bahia (Seja em Salvador ou em Senhor do Bonfim, se tem Bahia tem axé!).

Fantasias em tons de verde e azul com espelho nas mãos, adereços feitos de penas nas costas e no rosto o adereço usado pelos orixá para cobri-lo. Fantasia representa todos os orixá ligados a natureza (Ossaim, Oxóssi, Iroko, Obá, Apaoká, entre outros).


Musas:
"Yemanjá", "Iansã" e "Oxum"

As musas representam três das principais Orixá baiano.
Yemanjá: A rainha das águas salgadas.
Iansã: A força dos ventos e das tempestades.
Oxum: A rainha das águas doces.

Fantasiados de acordo com as características de cada orixá.
Seus adereços serão em tons de Azul (Yemanjá), Vermelho (Iansã) e Verde (Oxum).

Alegoria VI: "Salvador, meu amor, a raiz de tanta fé"

Conhecida mundialmente por causa dos seus festejos e rituais, Salvador é a primeira capital do Brasil, para além é a primeira cidade do nosso país. Salvador é a nossa raiz. Vem também de Salvador a nossa miscigenação cultural. A terra onde índios, africanos e europeus se encontraram e se misturaram como num típico carnaval (Por falar em carnaval é a festa aguardada pois todos querem sair na pipoca ou comprar um abada para curtir sem lembrar do amanhã, os verdadeiros foliões...), lá também é berço da fé e do sincretismo religioso; casa dos Orixá e dos santos católicos. Yemanjá, senhor do Bonfim... Pois bem, Salvador é um caldeirão de sensações!
Sem falar dos vários pontos turísticos. A ladeira do Curuzú, o elevador Lacerda, o tradicional farol da Barra, a igreja do Bonfim, o Rio Vermelho e as oferendas para Yemanjá, o Pelourinho...

A alegoria trará os principais pontos turisticos de Salvador. No fundo o mercado modelo, em cima o elevador lacerda, na frente o farol da Barra iluminado. Por toda alegoria haverá destaques representando os Orixás do dique do tororó e fitas do Senhor do Bonfim amarradas.




Ala 29: "É Carnaval"

Ala representa o famoso carnaval de Salvador. Que possuem famosos blocos, como Filhos de Gandhi, Ilê Ayê, Olodum e Timbalada.

As fantasias representam o bloco reconhecido internacionalmente, que representa a cultura de Salvador e da Bahia. O Olodum.



Referências

Sites:

g1.globo.com/bahia/noticia/2011/05/famosa-pela-producao-de-feijao-irece-ba-se-destaca-com-o-milho.html

bahia.com.br/roteiros/ha-ha-haes-tuxas-e-tupinambas/

 bahia.com.br/roteiros/pinturas-rupestres-da-tribo-tamoquins/

 bahia.com.br/atracao/feira-de-caxixis/

 bahia.com.br/roteiros/aventuras-no-oeste-baiano/

 acertepauloafonso.com.br/atrativos-turisticos/monumentos

 www.sidneyrezende.com/noticia/263297+leia+a+sinopse+do+enredo+2017+da+dragoes+da+real

 https://www.flickr.com/photos/mariltontrabuco/12529154143

 https://historiasdopovonegro.wordpress.com/fe-2/caruru-de-cosme-e-damiao/

 quadrilhacapelinhadoforro.blogspot.in/2010/01/2002-buscando-pluralidade-cultural-da.html?m=1

 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cangaço

 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Camaçari

 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cachoeira_(Bahia)

 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Feira_de_Santana

 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Juazeiro_(Bahia)

 g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL702340-5598,00-CONHECA+A+CASA+DE+MARIA+BONITA+NA+BAHIA.html

 g1.globo.com/bahia/noticia/2011/06/caboclo-e-cabocla-icones-da-independencia-da-ba-sao-restaurados.html
 www.secom.ba.gov.br/2015/01/123198/Festival-de-Umbu-de-Manoel-Vitorino-fortalece-acoes-de-sustentabilidade.html

 www.nossametropole.com.br/camacari-256-anos-municipio-possui-rica-diversidade-de-manifestacoes-culturais/#.V3iL6zNv864

 comunicaja.blogspot.in/2010/05/blog-post.html?m=1

 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Chapada_Diamantina

 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Vaquejada_de_Serrinha

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 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Território_do_Sisal

 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Paulo_Afonso

 belezadacaatinga.blogspot.in/2011/03/xique-xique-pilocereus-gounellei.html?m=1

 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Santa_Cruz_Cabrália

 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Turismo_na_Bahia

 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Vitória_da_Conquista

 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Uauá

Livros:

LEMOS Conceição, CASTRO Graça e SANT'ANA Eliana M. C. Geografia: nas trilhas da Bahia: 4 Ano, volume único. São Paulo: FTD, 2008.

DIEZ, Albani Galo. Segredos da Bahia: história. São Paulo: FTD, 2001.

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