Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Enredo 1037: Manchete!






Título oficial do enredo: MANCHETE!

Ficha Técnica do desfile:
Nome oficial da escola: Grêmio Educativo Recreativo Escola de Samba de Enredos Folia Caipira
Cores oficiais: Verde, rosa e branco
Símbolo: Tatu
Presidente: Jeca Mazzaropi
Carnavalesco: Robert
Número de setores: 7
Alegorias: 7
Tripés: 3
Alas do desfile: 34
2 Casais de Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Introdução:

No X Concurso Brasileiro de Enredos, o “Grêmio Educativo Recreativo Escola de Samba de Enredos Folia Caipira” se propõe a narrar a trajetória de sucesso de uma emissora de televisão criada em 1983 pelo imigrante ucraniano Adolpho Bloch, radicado no Brasil desde a década de 1920 e que marcou uma geração de telespectadores com seus programas, séries, desenhos, transmissões esportivas e carnavalescas: a Rede Manchete. Nosso enredo abordará a contribuição desta emissora para a história da televisão brasileira. Vamos viajar no tempo e rememorar os grandes sucessos da Rede Manchete. Venha, ela está de volta, ela está novamente no ar!   

Sinopse:

Rua do Russel, número 804, Glória, Rio de Janeiro, Brasil.
Domingo, cinco de junho de 1983.
Exatamente às 19 horas e 24 minutos começava a contagem regressiva em milhões de televisores espalhados pelo país: 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1...
Surge então na tela a imagem de Adolpho Bloch, fundador e diretor-presidente do Grupo Bloch que, ao vivo, deu início à transmissão da mais nova emissora de televisão batizada com o mesmo nome de uma revista semanal de grande sucesso no país – Manchete:

“Meus amigos, hoje é um dia importante para a Família Manchete. Como vocês sabem a nossa riqueza é o trabalho e o otimismo. Para nós, a televisão foi um desafio. Estamos felizes em continuar contribuindo para a construção do Brasil grande. O presidente João Figueiredo confiou em nossa empresa. Para nós, a televisão representa responsabilidade. Estamos produzindo uma programação de alto nível. É um dever mencionar o pioneiro Assis Chateaubriand, um homem de grande visão. Apresento minhas saudações à TV Educativa, à TV Cultura, à TV Bandeirantes, à TV Gazeta, à TV Silvio Santos, à TV Record, às emissoras independentes e à Rede Globo de Televisão. Meus agradecimentos ao Doutor Roberto Marinho. Nossa amizade já passa de meio século. Deixo com vocês, meus amigos, a Rede Manchete de Televisão. Ela está no ar.”

Após as palavras de “Seu Adolpho”, apareceu pela primeira vez na tela dos televisores a enigmática vinheta que nos quase 16 anos de existência marcava o início e o fim das transmissões da Rede Manchete: o dia nascendo, o Sol surgindo no horizonte e um “M” gigantesco, prateado, com esferas nas pontas, girando primeiramente em um voo panorâmico pelo Rio de Janeiro, depois passando por outras capitais do país, retornando à Cidade Maravilhosa.
A partir de então, nas produções jornalísticas, de teledramaturgia, nos programas infantis e de variedades e nas transmissões esportivas e carnavalescas, a Rede Manchete se notabilizou por imprimir uma marca própria, um estilo que marcou época e conquistou uma legião de fãs.
Notícias, notícias, notícias! Um dos pontos fortes da emissora era o jornalismo. “24 Horas” por dia, a Rede Manchete buscava informar seus telespectadores sobre os últimos acontecimentos do Brasil e do mundo. Quantas reportagens produzidas a partir da lente da “Câmera Manchete” foram assistidas em edições do “Jornal da Manchete”? O “Nosso tempo”, naquele momento presente, mas hoje pretérito, era analisado semanalmente no “Documento Especial”. E qual o “Programa de Domingo”? Às 20 horas, em uma “Edição Nacional”, assistir uma revista eletrônica que além dos fatos da semana, contava também com cultura, música, humor e entretenimento. “Noite Dia” a Manchete cobriu e transmitiu fatos que entraram para a história brasileira e mundial: as Diretas Já, as eleições para presidente em 1989, o fim da Guerra Fria com a queda do Muro de Berlim e a desintegração da União Soviética, o crescimento da Internet e um dos grandes feitos da ciência dos anos 1990: a clonagem da ovelha Dolly.
Corre, senta no sofá que já vai começar! Novelas e minisséries foram outras atrações de sucesso da Rede Manchete. História, romance, traição, misticismo, o dia-a-dia do brasileiro... “Helena”, “Carmem”, “Família Brasil” e milhões de brasileiros acompanharam capítulo por capítulo, as sensuais cenas de amor entre a “Marquesa de Santos” e o Imperador Dom Pedro I e, nas Minas Gerais do século XIX, os belos olhos azuis de “Dona Beija” que tanto fascinaram e encantaram os homens da pacata Araxá. Ainda falando de amor, nos anos 1930, no Rio de Janeiro da boemia e da Praça Onze, assistimos a história da paixão do malandro Alex e da dançarina Dora, no Grêmio Recreativo Familiar “Kananga do Japão”. O misticismo, as “Fronteiras do desconhecido” em “Mãe de Santo”, a primeira produção da teledramaturgia brasileira a mostrar um beijo como uma manifestação de amor, afeto e carinho entre dois homens. De norte a sul, de leste a oeste, viajamos por localidades reais ou fictícias em diferentes períodos da história: desbravamos inúmeras cidades do interior do Brasil seguindo a Companhia de Rodeios Dolores Estrada em “A história de Ana Raio e Zé Trovão”. Em terras mineiras, no auge da extração do diamante, nos Setecentos, assistimos a saga de “Xica da Silva”, a escrava que virou rainha. Já no nordeste, em Jatobá, “Mandacaru” expôs o conflito entre os rebeldes e volantes, tendo como pano de fundo o cangaço logo após a morte de Lampião. Mas foi em “Pantanal” no ano de 1990 que a Rede Manchete conheceu seu auge e seu maior sucesso, um verdadeiro recorde de audiência: mesclando o sobrenatural com belíssimas cenas desse fantástico bioma e o amor de Jove e Juma Marruá, uma mulher que possuía o dom herdado de sua mãe de se transformar em onça quando ameaçada.
As crianças também tinham seu lugar garantido na grade de programação da Rede Manchete. No “Clube da Criança”, gincanas, seriados e desenhos encantavam e fascinavam o público infantil. No “Circo Alegre” o palhaço Carequinha dava um tom circense às manhãs e, durante a tarde, em “Lupu Limpim Claplá Topô”, era a vez de Lucinha Lins e Claudio Tovar levar o teatro para a telinha, com brincadeiras e dramatizações dos clássicos infantis. E a “Sessão Super Heróis”? Quem não se lembra dos seriados e desenhos japoneses? A eterna luta do bem contra o mal travada por “Jaspion”, “Jiraya”, “Esquadrão Relâmpago Changeman”, “Black Man Rider”, as heroínas de “Sailor Moon” e o desenho de maior sucesso da emissora, “Os Cavaleiros do Zodíaco”, inspirado na mitologia grega e que tratava de lendários guerreiros protegidos por constelações celestiais e incumbidos de defender a deusa Atena e a Terra das forças do mal. Tinha também outros desenhos animados como “Os Herculóides”, “Bacamarte e Chumbinho”, “Mosquete, Mosquito e Moscardo” e “Corrida Maluca”. E o assombro estava garantido com uma turma que aprontava na série infantil “A Turma do Arrepio”. Na Manchete era assim: um universo infantil, um planeta de sonho com direito ao “Cometa Alegria” e “A nave da fantasia”.
Variedades também não faltavam à programação da Rede Manchete. A “Mulher de 88”, a “Mulher de Hoje”, as mulheres brasileiras ficavam informadas diariamente sobre seus direitos e sobre temas como economia doméstica, sexualidade, moda e culinária. “Frente a frente”, com “Conexão internacional” e “Gente importante”, reunindo entrevistadores e entrevistados renomados, “Gente de expressão”, os programas da Rede Manchete discutiam a sociedade, a política e a economia do Brasil e do mundo. O conturbado “Momento econômico” do país nos anos 1980 e 1990 e seus sucessivos planos de combate à inflação eram o assunto do “Manchete Economia”. Não “Por acaso”, e “Sem limite”, “Clô para os íntimos” abria o jogo em entrevistas sobre temas polêmicos. O humor e as boas risadas estavam garantidos com o “Cabaré do Barata”, comandado por Agildo Ribeiro acompanhando de seus políticos-fantoches. “Mexe Brasil”: com “Um toque de classe”, a música popular brasileira presente no “Bar Academia”. E os programas de auditório aos finais de semana? No sábado, o Brasil assistia ao “Programa Raul Gil” e, no dia seguinte, o “Domingo Milionário” ou o “Domingo Total”. “Acredite se quiser”: ainda tinha as sessões de filmes, uma verdadeira “Cine Mania” e, nas manhãs domingueiras, o homem do campo tinha encontro marcado para acompanhar as últimas novidades da agropecuária em “Manchete Rural”.
Gols, saques, cestas, pontos, encaçapadas... um verdadeiro show de “Toque de Bola”! Os telespectadores puderam também acompanhar uma “Manchete Esportiva”. As Olimpíadas e seus recordes, as Copas do Mundo e seus gols, a velocidade com a Fórmula Indy, o futebol nacional com o Campeonato Carioca e a Copa do Brasil. E deixando seus telespectadores em uma grande sinuca, a Manchete transmitiu o estadual do Rio de Janeiro da modalidade. Com a transmissão do torneio de Roland Garros, o brasileiro passou a conhecer o tênis e a torcer pelo fenômeno Gustavo Kuerten. Enfim, nas quadras, ginásios, piscinas e estádios, a equipe da Manchete estava sempre pronta para transmitir, informar e levar os detalhes de cada lance para as casas de seus telespectadores com transmissões ao vivo, boletins, jornais ou programas esportivos. 
E o Carnaval? “Pode preparar o seu confete que esse ano na avenida tem Manchete!” Na festa de Momo a transmissão da Manchete deixou saudades. Na emissora era “Carnaval Total”. Em 1984, de forma exclusiva, a Rede Manchete viveu sua apoteose ao transmitir com grande sucesso o primeiro desfile das escolas de samba no recém-inaugurado sambódromo do Rio de Janeiro, a Marquês de Sapucaí. Um “Carnaval das estrelas”, uma constelação de sambistas, cujas vencedoras foram a Estação Primeira de Mangueira e a Portela. Se o “Carnaval é do povo”, “Esquentando os tamborins” é que as escolas mostravam os bastidores e a preparação para os desfiles. Com narração de Paulo Stein e comentários de Fernando Pamplona, Haroldo Costa, Roberto Barreira, José Carlos Rêgo, Sérgio Cabral entre outros especialistas no assunto, verdadeiras “Feras do carnaval”, a emissora conquistou uma legião de fãs ávidos pela cobertura primorosa e respeitosa que a emissora destinava principalmente ao desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro. No “Botequim do Samba”, os hinos das escolas eram cantados pelos intérpretes em um clima totalmente informal, com direito a um cenário que remetia aos bares cariocas. “Outros carnavais” também tiveram espaço na Rede Manchete: os desfiles das escolas de samba de São Paulo, o carnaval em Salvador, os desfiles de fantasia do Hotel Glória, os bailes, entre estes o aguardado “Gala Gay”, líder de audiência na terça-feira gorda. Assim, o “Carnaval da Manchete” era o “Carnaval do Brasil”.
O tempo passa... “A TV do ano 2000”, não chegou ao fim do milênio. Encerrou suas atividades em 1999. Hoje, a Rede Manchete não existe mais como emissora, mas sobrevive na memória de muitos brasileiros que assistiram em seus televisores aquele enigmático, gigantesco e prateado  “M” sobrevoar o país e pousar no prédio da Glória.

Observação: Na sinopse, as palavras entre aspas correspondem a nomes de programas da Rede Manchete de Televisão ou de um trecho da música utilizada nas chamadas da emissora durante o período carnavalesco.

Referências
Multimeios e documentos eletrônicos
Documentário “Aconteceu, virou Manchete” – a história da Rede Manchete. TV News Produções, 2013.
Livros
Os irmãos Karamabloch: ascensão e queda de um império familiar. Arnaldo Bloch, Companhia das Letras, 2008.
Rede Manchete: aconteceu, virou história. Elmo Francforte, Imprensa Oficial de São Paulo, 2008.
Revistas
Revista Manchete (Edição Histórica). Adolpho Bloch: biografia de um sucesso. Bloch Editores, 25/11/1995.

Desenvolvimento – Roteiro


Logotipo da Bloch Editores S/A

1º Setor: Da editora à televisão...
Este setor retratará o início da Rede Manchete e a escolha do nome da emissora, o mesmo da principal revista do Grupo Bloch e que na época era uma das maiores publicações semanais do país.



Comissão de Frente: Aconteceu, virou Manchete!
O grupo Bloch Editores S/A era bastante conhecido por possuir o maior parque gráfico da América Latina até os anos 1980. Seu principal produto era a revista Manchete, criada em 1952 e que logo se tornou a principal publicação semanal do Brasil. Possuía o clássico slogan, “Aconteceu, virou Manchete!”. O nome da mais conhecida revista do grupo Bloch foi dado por Pedro Bloch (médico, escritor e dramaturgo), primo de Adolpho e foi também o nome escolhido para batizar a nova emissora de televisão do Grupo Bloch. O figurino será confeccionado nas cores do logotipo da revista e contará com reproduções de reportagens da Manchete afixadas na fantasia. Cada componente levará uma grande revista Manchete que, durante a coreografia, serão agrupadas no chão e formarão uma revista gigante que, ao ser folheada, contará, por meio de imagens, momentos marcantes da história da emissora, uma vez que era comum nas publicações impressas do Grupo Bloch, reportagens sobre os programas da Rede Manchete.
Cores básicas: vermelho e Amarelo






Edifício em que funcionava a Rede Manchete de Televisão e a redação das revistas do grupo Bloch – Fonte: http://desmanipulador.blogspot.com.br/2012/09/a-historia-da-rede-manchete_20.html

Carro 1 - (Abre-Alas): O mundo da televisão
Nosso abre-alas será acoplado (alegoria 1A e 1B) e representará as duas principais atividades do Grupo Bloch: a editora e a emissora de televisão, uma vez que foi a partir do importante trabalho no primeiro ramo (a editora e gráfica) que o grupo obteve a concessão da televisão. Na alegoria 1A, estará representada a editora: uma grande impressora, imprimindo as revistas Manchete e, na parte superior, uma escultura do fundador e diretor-presidente do Grupo Bloch, Adolpho, toda recoberta de capas da Manchete nas cores preto e branco. Em uma das mãos, Adolpho carregará um exemplar de Manchete e na outra uma televisão. A alegoria 1B será um grande aparelho de televisão, cujas laterais representarão a fachada do prédio do Grupo Bloch localizado na Rua do Russel, na Glória, uma obra do arquiteto Oscar Niemeyer. Na tela do televisor, será veiculado o vídeo da inauguração da Rede Manchete e de seu primeiro programa. No entorno da alegoria, esculturas do símbolo da escola: vários tatus como redatores em máquinas de escrever, cinegrafistas, jornalistas e apresentadores. Na parte traseira, antenas prateadas giratórias que simbolizarão o primeiro sinal da emissora. A saia do carro contará com a reprodução de várias capas e reportagens da Revista Manchete sobre a Rede Manchete nas cores preto e branco. Composições da alegoria 1A: “Imprimindo a história do Brasil nas páginas da Manchete”. Destaque central: “O imigrante ucraniano Adoplho Bloch”. Composições do carro 1B: “Antenas parabólicas”. Destaque central: “O sinal da Rede Manchete para o Brasil”.
Cores básicas: prata, preto, branco, rosa e roxo









Vinheta de abertura e encerramento da Rede Manchete.

Ala 1 – Baianas: A Rede Manchete está no ar!
Nossas queridas baianas representarão o primeiro sinal da Rede Manchete. Com colares, pulseiras, turbante, bata e pano da costa, elementos característicos da ala, a fantasia contará com uma antena parabólica no chapéu do figurino e, na saia, quatro símbolos da Rede Manchete (o enigmático “M”), que, com o movimento giratório das baianas, simulará o mesmo giro da vinheta que abria e encerrava as transmissões da emissora.
Cores básicas: rosa e prata




Vídeo da inauguração da Rede Manchete e do primeiro programa, o Mundo Mágico: https://www.youtube.com/watch?v=MjhW1AFwqug


Escultura do “M” (logotipo) da Rede Manchete que ficava situado sobre o prédio da emissora, na Rua do Russel. Fonte: http://famosos.culturamix.com/noticias/rede-manchete-os-altos-e-baixos-da-extinta-emissora-de-adolpho-bloch

2º Setor: Notícias! Informação era com o telejornalismo da Manchete
Este setor tratará do telejornalismo da Rede Manchete, que recebeu grandes investimentos e que era um dos grandes trunfos na busca pela audiência. Com credibilidade e horas de duração, o telejornalismo da emissora apresentou e analisou importantes notícias do Brasil e do mundo nas décadas de 1980 e 1990.



Ala 2: O telejornalismo da Rede Manchete: 24 Horas por dia
A ala representará as “24 Horas” que diariamente eram dedicadas pela Rede Manchete ao telejornalismo em busca das mais novas notícias do Brasil e do mundo. Os componentes da ala, caracterizados como repórteres, levarão na mão um grande microfone com o símbolo da emissora e, no costeiro, a câmera da Manchete.
Cores básicas: dourado, rosa e verde





Vídeo do programa 24 Horas: 



Ala 3: As Diretas Já em uma Edição Nacional!
A terceira ala representará o grande movimento de participação popular que, entre os anos de 1983 e 1984, durante o governo do presidente João Figueiredo, pediu a realização de eleições presidenciais diretas: as “Diretas Já!”. A Rede Manchete cobriu e transmitiu amplamente estas manifestações e os comícios que aconteciam Brasil afora. Cada desfilante levará uma bandeira com os dizeres “Diretas Já!”.
Cores básicas: verde e amarelo






Logotipo do programa Câmera Manchete. Fonte: redemanchete.net

Ala 4: O fim da Guerra Fria nas lentes da Câmera Manchete
A quarta ala representará o fim da bipolarização do mundo entre países capitalistas e socialistas, um dos grandes acontecimentos do século XX. A ala contará no chapéu da fantasia com a foice, o martelo e a estrela, símbolos da bandeira da União Soviética. No costeiro, o muro de Berlim sendo demolido e, nas mãos de cada componente, uma picareta, utilizada para derrubar um dos símbolos da Guerra Fria que dividia a Alemanha em dois países: Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental.
Cores básicas: vermelho e amarelo




Chamada do programa Câmera Manchete -



Ala 5: As eleições brasileiras de 1989 em um Documento Especial
Esta ala representará um dos momentos marcantes da história brasileira do século passado: a realização das eleições diretas para presidente que não aconteciam desde 1961, com a eleição de Jânio Quadros. A ala contará com uma cédula de votação no costeiro da fantasia e uma urna no chapéu do figurino.
Cores básicas: dourado, verde e amarelo





Vídeo da abertura do programa Documento Especial:


Logotipo do Programa Noite Dia. Fonte: redemanchete.net

Ala 6: A Internet Noite Dia
Um dos grandes acontecimentos da década de 1990 foi a expansão da Internet, que permitiu a conexão de pessoas em diferentes localidades do mundo por meio de um computador. A revista Manchete do grupo Bloch foi a primeira publicação semanal de variedades do Brasil a entrar na rede mundial de computadores no ano de 1995. A fantasia contará com penas artificiais, um computador, cabos que significarão a conexão, além de placas com expressões como “@”; “.com”.
Cores básicas: prata e verde




Vídeo da abertura do programa Noite Dia:


Programa de Domingo. Fonte: redemanchete.net

Ala 7: A clonagem da ovelha Dolly e o Programa de Domingo
No ano de 1997, o mundo conheceu o experimento genético feito por um cientista escocês um ano antes que, a partir de uma célula de uma ovelha adulta, conseguiu gerar outro animal, um clone, batizado de Dolly. Foi a primeira vez que um mamífero não foi gerado a partir de células sexuais masculinas e femininas. A ala contará com a representação de DNA, células e da ovelha Dolly.
Cores básicas: dourado, rosa, verde e branco






Vídeo da abertura do Programa de Domingo:


Eliakim e Leila apresentando o Jornal da Manchete. Fonte: http://possocontarcontigo.blogspot.com.br/2013/08/rede-manchete-televisao-do-ano-2000.html

Carro 2: Na bancada do Jornal da Manchete, as notícias do Brasil e do mundo
Para representar o jornalismo da Rede Manchete, utilizaremos seu mais importante produto: o “Jornal da Manchete”. O carro contará com uma grande bancada do jornal e o símbolo da emissora que ficava na parte dianteira do móvel. Atrás da bancada, duas esculturas gigantescas (em estilo de caricatura) do apelidado “casal 20 do jornalismo”, Eliakim Araújo e Leila Cordeiro, que, por anos, apresentou o telejornal. No entorno das esculturas, telões em que serão projetadas imagens dos fatos que marcaram o Brasil e o mundo, além dos programas que se dedicavam ao jornalismo na emissora. Composições do carro: “Notícias”. Destaque central: “O Brasil e o mundo em Manchete”.






Jornal da Manchete:


Primeiro logotipo da Rede Manchete (1983).

3º Setor: Não perca nenhum capítulo! Novelas e minisséries que ajudaram a escrever a história da teledramaturgia no Brasil.
Este setor retratará as novelas e minisséries produzidas pela Rede Manchete e que marcaram a história da teledramaturgia no Brasil com excelentes índices de audiência, sem se esquecer, claro, do maior sucesso da emissora: Pantanal.




Ala 8: Marquesa da Santos
Marquesa de Santos foi a primeira novela produzida pela Rede Manchete em 1984 e narrou as aventuras amorosas do imperador Dom Pedro I (Gracindo Júnior) com a marquesa Domitila de Castro Canto e Mello (Maitê Proença) em um momento de efervescência política no Brasil. Baseada no livro de Paulo Setúbal, foi escrita por Wilson Aguiar Filho com a colaboração de Carlos Heitor Cony. A ala, formada por homens e mulheres, contará com duas fantasias com a clássica representação da Marquesa de Santos e de Dom Pedro I utilizando uma coroa.
Cores básicas: dourado, rosa e verde






Abertura da minissérie Marquesa de Santos:


Propaganda da novela Dona Beija. Fonte: https://filmow.com/dona-beija-t39593/


Ala 9 - Damas: Dona Beija
Baseada na obra de Agripa Vasconcelos, adaptada por Wilson Aguiar Filho e dirigida por Herval Rossano, Dona Beija foi outro sucesso da emissora. A novela, exibida em 1986, contou a história de Ana Jacinta de São José, a Dona Beija, moradora de Araxá. Com Maitê Proença no papel principal, foi um grande sucesso de audiência. Os cenários da novela foram criados pelo carnavalesco Arlindo Rodrigues. A fantasia retratará um vestido do século XIX, com a sombrinha e inúmeras flores (beijos), as quais foram as responsáveis por apelidarem Ana Jacinta devido à sua beleza e seus marcantes olhos azuis.
Cores básicas: dourado, rosa e azul.





Abertura da novela Dona Beija: 


Logotipo da novela Kananga do Japão. Fonte: redemanchete.net

1º Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Kananga do Japão: a história de amor de Dora e Alex
Exibida entre os anos de 1989 e 1990, a novela Kananga do Japão foi uma ideia do próprio Adolpho Bloch e de Carlos Heitor Cony. Escrita por Wilson Aguiar Filho com a colaboração de Leila Miccolis, foi dirigida por Tizuka Yamasaki e Carlos Magalhães. A história começa no início dos anos 1930 e narra as aventuras amorosas do malandro Alex (Raul Gazolla) e da dançarina Dora (Cristiane Torloni). O figurino do mestre-sala representará o malandro e o da porta-bandeira será inspirado em uma dançarina de cabaré. A arte plumária da fantasia será composta por faisões.
Cores básicas: dourado, verde e lavanda.





Abertura da novela Kananga do Japão:


Logotipo da minissérie Mãe de Santo. Fonte: http://minisserie.blogspot.com.br/2010/04/mae-de-santo.html

Ala 10 – Mãe de santo
Em 1990, a minissérie “Mãe de santo”, cuja protagonista era a atriz Zezé Motta no papel de uma ialorixá, tratava de diferentes histórias ligadas ao candomblé e que se desenrolavam a partir dos acontecimentos em torno do seu terreiro. A fantasia da ala, composta somente por mulheres, será inspirada nos trajes das mães de santo. Cada membro da ala levará um adereço de mão com uma imagem da cena do primeiro beijo entre pessoas do mesmo sexo da televisão brasileira (nesse caso entre dois homens) que aconteceu nessa minissérie.
Cores básicas: dourado e branco.




Cena do primeiro beijo entre homens na televisão brasileira – Minissérie Mãe de Santo:


Logotipo da novela “A história de Ana Raio e Zé Trovão”. Fonte: http://sbtissosimetv.blogspot.com.br/2010_05_01_archive.html

Ala 11 – Bateria: A história de Ana Raio e Zé Trovão
Exibida entre os anos de 1990 e 1991, “A história de Ana Raio e Zé Trovão” foi escrita por Marcos Caruso e Rita Buzzar com direção geral de Jayme Monjardim. A novela narra a história de Ana de Nazaré - a peoa Ana Raio (Ingra Liberato) - em busca de sua filha Maria Lua, fruto de um estupro e que foi raptada pelo pai. Ana, contratada pela Companhia de Rodeios Dolores Estrada, conhece e se apaixona pelo peão Zé Trovão (Almir Sater) e passa a viver esse amor pelo interior do país nos rodeios Brasil afora sem se esquecer do seu maior sonho: encontrar sua filha. O figurino, bastante leve, será em estilo country, com camisa xadrez, chapéu, lenço, bota e fivela.
Cores básicas: dourado, branco e rosa.





Abertura da novela “A história de Ana Raio e Zé Trovão”:


Xica da Silva (Taís Araújo) e o contratador João Fernandes (Victor Wagner).  Fonte: http://ego.globo.com/famosos/noticia/2014/05/gala-da-decada-de-90-conta-que-foi-esquecido-e-abre-bar-para-sobreviver.html

Ala 12 – Passistas: Xica da Silva
Escrita por Adamo Angel (pseudônimo de Walcyr Carrasco) e dirigida por Walter Avancini, Xica da Silva foi exibida entre os anos de 1996 e 1997. Baseado na obra “Xica que manda” deAgripa Vasconcellos, a novela narrou a história da escrava que virou rainha (interpretada por Taís Araújo) e o seu amor pelo contratador João Fernandes (Victor Wagner). A clássica fantasia da ala de passistas será inspirada nos figurinos utilizados por homens e mulheres da elite do Brasil colonial do século XVIII, com a representação de diamantes adornando a indumentária, sem se esquecer das famosas perucas do período Setecentista. Elas representarão Xica da Silva e eles, o contratador dos diamantes João Fernandes.
Cores predominantes: prata, lavanda e branco.





Abertura da novela “Xica da Silva”:


Propaganda da novela Mandacaru com o cangaceiro Zebedeu. Fonte: redemanchete.net

Ala 13: Mandacaru
Na fictícia cidade de Jatobá, no sertão nordestino, a vida dos cangaceiros foi abordada na novela Mandacaru, exibida entre os anos de 1997 e 1998. Escrita por Carlos Alberto Ratton, foi inspirada no livro “Dente de Ouro” de Menotti del Picchia. Foi a mais longa novela da Rede Manchete. O enredo misturava o amor do cangaceiro Tirana (Victor Wagner) e Juliana (Carla Regina), com a tentativa de Aquiles (Murilo Rosa) de combater o banditismo na região, sem se esquecer do enlouquecido cangaceiro Zebedeu (Benvindo Siqueira) que almejava a todo custo tomar o poder em Jatobá. A fantasia será inspirada nos espalhafatosos figurinos utilizados por Zebedeu e, no costeiro, uma representação do Mandacaru em flor.
Cores predominantes: dourado, branco, verde e rosa.






Abertura da novela Mandacaru:




Carro 3: O auge, o sucesso: “Pantanal”
O terceiro carro da escola buscará retratar o grande sucesso da Rede Manchete na teledramaturgia: Pantanal, líder de audiência que durante sua exibição chegou a vencer a principal emissora concorrente, misturando a história de amor de Jove (Marcos Winter) e Juma Marruá (Cristiana Oliveira), com o sobrenatural e as belas imagens pantaneiras. Uma das marcas da novela foi a abertura, cuja interpretação ficou a cargo da atriz Nani Venâncio, que se transformava em onça – um dos poderes de Juma Marruá – e mergulhava nas águas límpidas do Pantanal. O carro, nas laterais e na parte traseira, contará com painéis que trarão as principais produções da teledramaturgia da Rede Manchete. Na parte central da alegoria, inspirado na abertura de Pantanal, uma escultura gigantesca e articulada de um ser feminino - meio mulher meio onça – mergulhando nas águas límpidas de um rio, com toda a vegetação e fauna aquática existente. Composições 1: “Fauna pantaneira”. Composições 2: “Flora pantaneira”. Destaque central alto: “Velho do Rio”.
Cores predominantes: prata e verde






Abertura da novela Pantanal:



4º Setor: E as crianças? Um mundo de sonho, alegria e fantasia!
Este setor tratará da programação infantil da Rede Manchete, composta por programas de auditório, séries e desenhos que marcaram época e fascinaram as crianças dos anos 1980 e 1990.


Xuxa foi a primeira apresentadora do “Clube da criança”. Fonte: http://www.propagandashistoricas.com.br/2013/08/clube-da-crianca-tv-manchete-1991.html

Ala 14: Clube da Criança
O Clube da Criança foi um programa infantil que estreou em 1983 e durou até o ano de 1998 e foi o responsável por lançar Xuxa e Angélica como apresentadoras de televisão. Além destas, comandaram a atração Ferrugem, Pat Beijo, Milla Christie e a menina Debby. Com a apresentação de desenhos, séries, brincadeiras e atrações musicais, foi um programa que marcou época na televisão brasileira. A fantasia remeterá ao traje utilizado por crianças: para os homens, bermudas, tênis, boné e suspensório e, para as mulheres, todas com peruca com trança com laços nas pontas e vestido colorido. No costeiro, o logotipo do “Clube da Criança”, conforme a vinheta da época.
Cores predominantes: prata, vermelho, laranja e amarelo






Abertura do programa “Clube da Criança” em 1985 com a apresentadora Xuxa:



Ala 15: Circo Alegre
O palhaço Carequinha (George Savalla Gomes), nas manhãs da década de 1980, comandou uma atração infantil com muitas gincanas na Rede Manchete denominada “Circo Alegre”. A fantasia será uma homenagem ao palhaço Carequinha, com os componentes da ala caracterizados como o apresentador e, no costeiro, a representação de um circo inspirado no cenário da atração.
Cores predominantes: prata, vermelho e rosa.





“Circo Alegre” com Carequinha: 


Logotipo do programa infantil Lupu Limpim Claplá Topô. Fonte: redemanchete.net

Ala 16: Lupu Limpim Claplá Topô
No período vespertino, os atores Lucinha Lins e Claudio Tovar, comandavam o programa Lupu Limpim Claplá Topô, que levou o teatro para a televisão e contava com brincadeiras para as crianças e dramatizações dos clássicos infantis. A fantasia contará com o logotipo do programa no costeiro e as duas máscaras do teatro: o drama e a comédia.
Cores básicas: prata, alaranjado, vermelho e rosa






Abertura do programa “Lupu Limpim Claplá Topô”:



Tripé 1: Sessão Super Heróis
O programa “Sessão Super Heróis” apresentava para as crianças de todo o país, séries e desenhos animados – principalmente de origem japonesa – cuja principal temática era a luta do bem contra o mal. O tripé contará com grandes esculturas que estarão em movimento giratório dos heróis que fascinavam as crianças: “Jaspion”, “Jiraya”, Change Dragon do “Esquadrão Relâmpago Changeman”, “Black Man Rider”, Usagi Tsukino de “Sailor Moon” e o Seya de Pégaso de “Os Cavaleiros do Zodíaco”. Destaque central: “Toda criança é um super herói”.
Cor básica: prata



Chamada as Sessão Super Heróis em 1992: 




Ala 17: Os desenhos animados – “Corrida Maluca”
Durante a programação dedicada ao público infantil, a Rede Manchete exibiu muitos desenhos que marcaram época, como “Corrida Maluca”. Esta ala terá duas fantasias: a masculina representará o competidor “Dick Vigarista”, com seu carro e o cão Muttley, enquanto a fantasia feminina representará Penélope Charmosa e seu carro cor-de-rosa.
Cores básicas: prata, roxo, vermelho e rosa






Desenho Corrida Maluca:



Ala 18 – Crianças: A Turma do Arrepio
Inspirado nos quadrinhos criados por Cesar Sandoval, “A Turma do Arrepio” foi um seriado infantil exibido pela Rede Manchete em 1997. A história narra as aventuras de uma turma moradora do Edifício Arrepio composta pela múmia Tuty, o vampiro Draky, Stein (o Frankenstein), o lobisomem Luby, o morcego Belfedo e a bruxa Medeia. Nossa ala de crianças será composta por 6figurinos diferentes e inspirados nos  personagens dessa série televisiva.
Cores básicas: prata, roxo e lavanda.





Abertura do programa “A turma do arrepio”:


Cometa Alegria”. Fonte: redemanchete.net

Carro 4: O mundo da criança na Manchete
O carro representará os programas infantis da emissora que marcaram uma geração de crianças. A alegoria será inspirada nos cenários dos programas infantis de auditório da Rede Manchete, especialmente no “Cometa Alegria”. Assim, será um cenário futurista, com naves e planetas. Haverá muitas crianças como composições e duas grandes esculturas que retratarão uma menina com vestido e chuquinha e um menino com suspensório e boné. No entorno do carro, esculturas da cabeça de personagens de desenhos e séries como: “Os Herculóides”, “Bacamarte e Chumbinho”, “Ultraman”, “Mosquete, Mosquito e Moscardo”. Composições 1: “Crianças do Brasil”. Composições 2: “Séries japonesas”. Composições 3: “Desenhos animados”. Destaque central: “Como é bom ser criança”.
Cores básicas: prata, verde e rosa.









Logotipo da Rede Manchete em 1985. Fonte: redemanchete.net

5º Setor: Variedades: programas para todos os gostos!
O quinto setor tratará dos programas de variedades da Rede Manchete, idealizados e produzidos para agradar a todos os públicos.


Logotipo de um dos programas femininos da Rede Manchete (Mulher 88). Fonte: redemanchete.net

Ala 19: Programa Feminino – Mulher de Hoje
Os programas femininos da Manchete como o “Mulher 88”, “Mulher 90” ou “Mulher de Hoje” sempre tiveram espaço na emissora. Temas ligados ao direito das mulheres, beleza, artesanato, culinária, sexualidade entre outros sempre foram debatidos com o intuito de informar suas telespectadoras. A ala contará com mulheres com perucas para padronizar a fantasia, cujo figurino será inspirado em um tailleur, com um costeiro que contará com o logotipo do programa.
Cores básicas: dourado e rosa.




Chamada do programa “Mulher 88”:



Ala 20: Programa de Economia – Momento econômico
Os anos 1980 e 1990 foram marcados por muitos planos econômicos que objetivavam manter a inflação sob controle. A Rede Manchete veiculava o programa “Momento econômico”, que analisava a conjuntura econômica brasileira e mundial. A ala contará com cédulas, moedas, porcentagens e um cofre em formato de porco no chapéu. No costeiro, um grande gráfico com uma seta em sentido ascendente.
Cores básicas: dourado, rosa e vermelho.







Programa Bar academia. Fonte: redemanchete.net

Ala 21: Programa Musical – Bar academia
Comandado pelo falecido ator Walmor Chagas, o programa “Bar Academia” tinha um cenário que remetia mesmo a um bar, com uma mesa de botequim ao centro, cujos convidados, grandes nomes da MPB, contavam suas histórias, expressavam seus sentimentos e claro, cantavam. A fantasia dos componentes contará com elementos típicos de um bar, com a caricatura de um dos 40 patronos do programa (músicos falecidos como Noel Rosa, Ismael Silva, Vinícius de Moraes) e, no costeiro, o logotipo do programa.
Cores básicas: branco e rosa.




Chamada do programa “Bar academia” (1989):


Programa “Clô para os íntimos”. Fonte: redemanchete.net

Tripé 2: Clô para os íntimos
O estilista e apresentador Clodovil Hernandes apresentou o programa “Clô para os íntimos”. Era uma atração que contava com dicas de beleza, decoração, moda e entrevistas. O tripé será uma representação de parte do cenário do programa em cujo centro estará uma grande escultura de Clodovil sentado, trajando um terno. Destaque central: “Do mundo da moda para o mundo da televisão”.
Cores básicas: dourado, rosa e branco.





Chamada do programa “Clô para os íntimos” (1987):


Logotipo do programa “Cabaré do Barata”. Fonte: redemanchete.net

Ala 22: Programa Humorístico – Cabaré do Barata
O programa “Cabaré do Barata” era apresentado por Agildo Ribeiro. Foi um programa que, em tom humorístico, analisava principalmente a situação política do país. Além de Agildo Ribeiro, compunham o programa fantoches e bonecos de políticos como Fernando Collor, Leonel Brizola, Paulo Maluf, Ulysses Guimarães e Lula. A fantasia da ala será inspirada nos trajes que Agildo Ribeiro utilizava no programa e cada componente levará como adereço de mão o fantoche de um político.
Cores básicas: dourado, rosa e branco.





Abertura do programa “Cabaré do Barata”:

Ala 23: Sessões de Filmes
Grandes produções cinematográficas brasileiras e estrangeiras foram exibidas pela Rede Manchete no “Cinemania”, “Cinema Nacional” ou no “Primeira Classe”. A ala contará com rolos de filmes e uma máquina de projeção no costeiro, assim como imagens dos filmes que um dia foram transmitidos pela emissora.
Cores básicas: verde e rosa.





Logotipo do programa “Manchete Rural”. Fonte: redemanchete.net

Ala 24: Manchete Rural
O homem do campo tinha um programa dedicado ao agronegócio todas as manhãs de domingo com reportagens didáticas que procuravam ensinar ao agropecuarista as novas e eficientes técnicas de criação ou de cultivo. A ala contará com uma fantasia típica de um roceiro caipira, com camisa de botão e calça remendada, além de um chapéu de palha. No costeiro, em tom humorado, uma vaca risonha e espigas de milho.
Cores básicas: dourado, verde e rosa.





Chamada do programa “Manchete Rural”:

Carro 5: Programas de auditório
O carro será um grande auditório, cujas composições serão a plateia. Na saia do carro, e em grandes painéis nas laterais haverá a reprodução de fotos de diversos programas da emissora. Câmeras, diretores, enfim, os funcionários que são importantes para as gravações ao vivo também comporão a alegoria. Na parte destinada ao palco, serão representados três cenários de programas da Rede Manchete: “Programa Raul Gil”, “Domingo Total” e “Almanaque”. Estes cenários serão trocados durante a evolução do carro na avenida, assim como as composições que representarão os apresentadores. Composições 1: “Plateia”. Composições 2: “Equipe de produção”. Composições 3: “Apresentadores de programa”.
Cores básicas: dourado, branco, rosa e verde.








Logotipo da Rede Manchete em comemoração aos 4 anos de existência (1987).

6º Setor: Foi ponto pra Manchete! O esporte passou pela emissora.
Este setor tratará da cobertura esportiva realizada pela Rede Manchete. A emissora foi uma das primeiras a transmitir eventos de tênis e os Jogos Olímpicos de Inverno.


Vinheta das Olimpíadas de Atlanta em 1996. Fonte: redemanchete.net

Ala 25: Olimpíadas de Verão e de Inverno
A Rede Manchete transmitiu durante sua existência tanto os Jogos Olímpicos de Verão quanto os de Inverno. Foram horas de sua programação dedicadas aos mais variados esportes que compõem esses eventos. A fantasia será inspirada nos trajes de atletas, cujo costeiro contará com o “M” símbolo da emissora e, no lugar das cinco esferas, os cinco aros olímpicos e suas respectivas cores.
Cores básicas: dourado, branco, verde e rosa.






Ala 26: Copa do Mundo
A emissora transmitiu três Copas do Mundo: 1986, 1990 e 1998. A fantasia contará com um figurino inspirado nos uniformes utilizados pelos jogadores de futebol. O chapéu terá uma bola de futebol e o costeiro será a representação da “Taça FIFA”, o troféu concedido aos países vencedores da competição.
Cores básicas: dourado, verde e amarelo.








2 º Casal de Mestre-Sala e Porta Bandeira: O triunfo de Gustavo Kuerten
O torneio de Roland Garros de 1997, cujo campeão foi o tenista brasileiro Gustavo Kuerten, foi transmitido de maneira exclusiva pela Rede Manchete. O segundo casal abordará esse importante momento do esporte brasileiro. Ele, com uma raquete na mão, cujo traje será inspirado no uniforme utilizado pelo tenista campeão. Ela representará por sua vez, a taça que coroou a conquista do brasileiro Gustavo Kuerten. A arte plumária será composta por plumas de avestruz e faisões.
Cores básicas: prata, amarelo e azul.





Chamada do Torneio de Roland Garros (1997):



Ala 27: Sinuca
Na década de 1980, a Rede Manchete transmitiu o VIII Campeonato de Sinuca do Rio de Janeiro. A fantasia, inspirada na modalidade, contará com uma representação da mesa de sinuca presa à cintura dos componentes com bolas coloridas. A bola branca formará o chapéu do figurino. Cada componente levará também um taco de sinuca nas mãos.
Cores básicas: dourado, rosa e verde.







Vinheta da Fórmula Indy (1994). Fonte: redemanchete.net

Ala 28: Fórmula Indy
Automobilismo também fez parte da programação da Rede Manchete. A famosa Fórmula Indy, cujas provas algumas vezes são disputadas em circuitos ovais, também foi televisionada pela emissora. O figurino será inspirado nos macacões dos corredores, inclusive com capacete e, na cintura, cada componente levará a representação de um carro da Fórmula Indy.
Cores básicas: dourado, vermelho e laranja.





Vinheta de abertura das transmissões da fórmula Indy (1994):

Carro 6: A Manchete também era esportiva!
O carro, em estilo moderno, contará com 8 grandes esculturas futuristas de atletas: uma jogadora de basquete, um de vôlei, um de futebol, uma nadadora, uma judoca, um atleta da vela com seu barco, um lutador de boxe e uma representante do atletismo. A saia do carro será formada por bolas de diferentes esportes como o futebol, tênis, vôlei e basquete. Composições: “Atletas de alto rendimento”. Destaque central: “Espírito olímpico”.
Cores básicas: dourado e rosa






7º Setor: Carnaval - prepare seu confete que nesse ano tem Manchete!
O sétimo setor da nossa escola tratará do carnaval brasileiro que era respeitado e transmitido com competência pela Rede Manchete. Os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro sempre tiveram destaque na programação da emissora, mas os carnavais de Salvador e os desfiles das escolas de samba de São Paulo também foram televisionados pela Rede Manchete.

Propaganda (Jornal do Brasil de 4 de março de 1984) da transmissão exclusiva dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro pela Rede Manchete.



Ala 29: 1984 – o Carnaval foi da Manchete
O ano de 1984 foi o ano da inauguração do tão sonhado sambódromo, um local fixo para os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro. A transmissão desse evento ficou a cargo (com exclusividade) da Rede Manchete. O sucesso e a grande audiência marcaram a história de uma emissora que então contava com apenas nove meses de existência. A ala representará as duas escolas campeãs do Grupo I - A de 1984: a Portela (campeã de domingo) e a Estação Primeira de Mangueira (campeã de segunda-feira e, posteriormente, a escola supercampeã). Serão duas fantasias: metade da ala estará com um figurino azul e branco com asas como costeiro e no chapéu a cabeça de uma águia que representará a Portela. A outra fantasia será em verde e rosa e terá no costeiro o surdo e os louros que representarão a Estação Primeira de Mangueira.
Cores básicas: verde, rosa, azul e branco.






Desfile da Estação Primeira de Mangueira em 1984 transmitido pela Rede Manchete:


Logotipo do programa “Feras do carnaval” (1995). Fonte: http://tvhistoria.com.br/NoticiasTexto.aspx?idNoticia=2378

Tripé 3: Feras do Carnaval
O terceiro tripé representará o programa “Feras do Carnaval”, veiculado meses antes da festa momesca e que mostrava alguns nomes importantes para o grande desfile das escolas de samba cariocas: intérpretes, passistas, carnavalescos, presidentes de escolas de samba, casais de mestre-sala e porta-bandeira, enfim, todos os envolvidos (grande parte deles anônimos) nesse grande espetáculo. O tripé contará em sua base com inúmeras representações do símbolo do programa em alto relevo. Só que em nosso desfile as “feras”, os homenageados, serão aqueles que brilhantemente transmitiram e comentaram os desfiles pela Rede Manchete e que estarão representados por esculturas em estilo de caricatura que comporão o tripé: Paulo Stein, Fernando Pamplona, Haroldo Costa, Roberto Barreira, José Carlos Rêgo e Sérgio Cabral. Destaque central: “Transmissão de sucesso”.
Cor básica: dourado.




Chamada do programa “Feras do carnaval” (1995):


Botequim da Manchete (1997).

Ala 30: Botequim da Manchete
Na época pré-carnavalesca, a Rede Manchete produziu um programa chamado “Botequim da Manchete”, apresentado por Oswaldo Sargentelli e que contava com a apresentação dos intérpretes das escolas do Grupo Especial cantando os sambas-de-enredo que cada agremiação defenderia naquele ano. A fantasia contará com uma caricatura de Sargentelli no costeiro e, nas ombreiras, a representação de tamborins. Na mão de cada componente, uma bandeja com copos de cerveja.
Cores básicas: dourado, rosa e verde.





Botequim da Manchete:

Ala 31: Concurso de Fantasias do Hotel Glória – tributo a Clóvis Bornay
A ala será composta por 12 destaques de chão, cujos figurinos serão inspirados em 12 fantasias diferentes que foram apresentadas no concurso do Hotel Glória por Clóvis Bornay e que era transmitido pela Rede Manchete e apresentado pelo saudoso carnavalesco Oswaldo Jardim.
Cores básicas: dourado, prata, verde e rosa.







Ala 32: Gala Gay
O baile que acontece na terça-feira de carnaval era transmitido com bastante humor pela Rede Manchete. A fantasia, inspirada nos figurinos de drag queens, terá a bandeira do arco-íris além do signo masculino (lança de Marte), feminino (cruz de Vênus) e de todas as combinações possíveis entre os dois, simbolizando os, gays, lésbicas e o movimento LGBTT.
Cores básicas: prata e rosa.






Vinheta do Carnaval Brasil. Fonte: redemanchete.net

Ala 33: Carnaval Brasil
Além dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro (tanto do Grupo Especial quanto do Acesso), a Rede Manchete transmitiu também o carnaval de Salvador e os desfiles das escolas de samba de São Paulo. Essa ala tratará dessas duas grandes festas. A fantasia terá a representação na cintura do componente de um trio elétrico (carnaval de Salvador) e no costeiro, a representação dos postes do sambódromo da Anhembi com o símbolo da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo. O chapéu será um turbante com um pandeiro.
Cores básicas: prata, verde e amarelo.







“Carnaval da Manchete”. Fonte: http://fernandomorgado.com.br/artigo/carnaval-da-manchete-historia-completa

Estação Primeira de Mangueira desfilando em 1984. Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/carnaval/2015/mangueira-tradicao-em-verde-rosa-1-15013551

Carro 7: Apoteose Manchete
Fechando o desfile, o sétimo e último carro da escola retratará a transmissão dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, feito pela emissora até o ano de 1998. O carro será uma representação de parte da pista da Avenida Marquês de Sapucaí, com suas arquibancadas e, na parte traseira da alegoria, representando o fim da pista, no lugar do conhecido Arco da Praça da Apoteose, teremos o gigantesco “M” da Manchete. Nas laterais do carro, esculturas de passistas inspiradas nos desenhos do cartunista Lan; de um lado com fantasias azuis e brancas, representando a Portela e de outro, com fantasias nas cores verde e rosa, representando a Mangueira e o desfile de 1984, o primeiro transmitido pela Rede Manchete. Composições 1: “Torcedores das escolas de samba”. Composições 2: “Malandros e cabrochas”. Destaque central: “Manchete apoteótica”.
Cores básicas: Prata, verde, rosa, branco e azul








Ala 34 – Velha Guarda: Manchete em Memória
A velha guarda da escola encerrará nosso desfile. Como os detentores do conhecimento e da sabedoria do samba, são também os guardiões da memória. E em nosso desfile eles representarão exatamente essa memória. Memória que conserva momentos importantes da trajetória da Rede Manchete. Eles usarão o traje clássico: terno, sapato e chapéu e elas, tailleur, sapato e chapéu. O tecido utilizado para a confecção da roupa da velha guarda contará com ampulhetas, objeto que representa a história e que é utilizado para marcar o tempo.
Cores básicas: Verde, rosa e branco.







Robert

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