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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Enredo 1012: O grande terreiro Brasil

G.R.E.S.C.E Goianos da Folia



Nome Oficial: Grêmio Recreativo Escola de Samba do Concurso de Enredos Goianos da Folia
Presidente: Lucas Xavier Sousa
Fundação: 25 de fevereiro de 2016
Símbolo: Onça Pintada
Cores: Laranja, verde e preto
Carnavalesco: Lucas Xavier
Número de setores: 9 setores
Número de alas: 62 alas
Número de alegorias: 10 carros e 19 tripés
Rainha de Bateria: Taís Araújo
Bateria:  Os Ferozes
Mestre de bateria: Mestre Carlos Felino
Mestre Sala e Porta Bandeira: Cacau e Fefel
Interprete: Tião Carrero
Enredo: O Grande terreiro Brasil!


Introdução
Vamos mostrar a história do povo africano e de suas religiões aqui no Brasil, vamos relatar sua chegada, sua escravidão, sua libertação, o sincretismo de sua religião, as lendas de 16 orixás divididos nos quatro elementos e por fim vamos mostrar o desafio de continuar vivo na lembrança em terras tupiniquins, quem nos guiara por essa viagem será Aibak o mensageiro escravo.
Sinopse
 Ekáàbò o! Meu nome Aibak, o mensageiro escravo em terras brasileiras Sebastião, irei conduzi-los por essa grande viagem sobre a minha história, sobre a história do meu povo, sobre a histórias de minha religião aqui no Brasil.
 Durante a época colonial desembarguei aqui, trazido como mercadoria por portugueses. Passei meses e meses em um lugar horrendo, onde todos ficávamos amontoados, dormíamos no mesmo lugar que fazíamos nossas necessidades fisiológicas.
Assim que chegamos ao Brasil, éramos submetidos à aculturação portuguesa, seriamos batizados e recebíamos um nome “cristão”, pelo qual seria conhecido a partir daquele momento, a partir daí virei Sebastião.
 Nas fazendas de açúcar ou nas minas de ouro, éramos tratados da pior forma possível. Trabalhando de sol a sol, apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. Passávamos as noites nas senzalas acorrentados. Éramos constantemente castigados fisicamente. Quanto as nossas mulheres eram empregadas domesticas e amas de leite.
Não tínhamos direito a nada, apenas ao trabalho, caso contrário estaríamos sujeitos a castigos. Então, começávamos a fugir e montar sociedades clandestinas. Uma das mais notáveis sociedades foi o Quilombo dos Palmares, lideradas por Ganga Zumba, na qual eu fazia parte, Depois da morte de Ganga, Zumbi dos Palmares assumiu a liderança, era um homem inteligente e militarmente estratégico. Zumbi saía com suas tropas para atacar os engenhos e libertar os escravos. Utilizava de ataques surpresa e saqueava os europeus e suas armas.
Os portugueses sentiram a necessidade de acabar com os quilombos, uma vez que a mão de obra escrava estava quase que escassa no território brasileiro. Após 18 expedições o Quilombo dos Palmares acabou.
Depois do século XIX, foi publicada a lei Bill Aberdeen, que proibia o tráfico negreiro. Depois foi aprovada a Lei Eusébio de Queiróz para acabar com o tráfico negreiro. Mais tarde, a Lei do Ventre Livre, dando a liberdade aos filhos de escravos que nasceriam após a aprovação da lei. Já em 1885, foi aceita a Lei dos Sexagenários para libertar os escravos maiores de 60 anos.
E, finalmente, a Lei Áurea, um documento assinado pela Princesa Isabel que dava liberdade a todos os escravos.
Desde que chegamos ao Brasil, sofremos preconceito, principalmente por nossa religião o Candomblé, cultuamos os orixás inicialmente estes são 16, quatro para cada elemento, mais ao chegar em terras brasileiras fomos separados de nosso povo e proibidos de praticar nossa religião.
Começamos então a rebatizar os orixás com nomes de santos católicos, assim cultuávamos nossos orixás disfarçados de santos, mas secretamente tínhamos que contar as crianças que aqui nasceram as histórias do candomblé para que creem em nossa religião, essa missão ficou dedicada a mim o mensageiro escravo. O sincretismo religioso gerou uma grande festa de fé a lavagem das escadarias do Bomfim.
Agora irei ensina-los a minha religião. Os orixás são separados pelos quatro elementos, vou começar contando-lhes as histórias dos orixás que tem o elemento ar como regente.
O deus supremo Olorum criou Oxalá o primeiro orixá, este teve a missão de criar o mundo com o saco da criação, porém Odudua o segundo orixá roubou-lhe o saco este então criou o mundo espalhando sobre uma enorme quantidade de água o que havia dentro do saco da criação, havia terra que foi espalhada por uma galinha de cinco patas.
Êpa, êpa babá, axé Oxalá o orixá da cor branca, cor essa que consegui quando em um lugar onde todos os orixás estavam reunidos, Oxalá empurrou Exu que caiu machucado mais levantou curado, fez várias tentativas mais Exu se cansou e arrancou sua própria cabeça, que logo soltou uma fumaça branca que virou as cores de Oxalá, depois Exu voltou ao normal. Oxalá o pai dos orixás, o mais velho, o orixá dos inhames novos e da agricultura, associado à justiça e ao equilíbrio, axé meu pai.
Nanã, a primeira esposa de Oxalá, deu a seu marido a lama, deu a matéria para a criação do homem, mais a quer de volta após sua morte, uma das orixás mais velhas e mais respeitadas. Salubá minha mãe, com suas vestes lilás, branca e azul, a protetora dos doentes, salubá Nanã.
Omi beijada, salve os orixás gêmeos, salve as crianças, salve os Ibejis, suas cores azul, rosa e verde, seu elemento o ar, a criança que existe dentro de nós, as recordações da infância, cada momento feliz de uma criança fazem os Ibejis se manterem vivos que sua lenda perpetue, São Cosme e São Damião são os Ibejis católicos, proteja as crianças, protejam o futuro.
Eparréi Oyá, a deusa guerreira, senhora dos ventos, dos raios da tempestade nos proteja, a mulher que surgiu de um búfalo, casou-se com Ogum pois este a viu surgir do animal, até que as outras esposas de Ogum descobriram e Oyá matou a todas e usa os chifres do animal como assentamento.
Seguindo a história chego no elemento terra, apresento-lhes Obaluaiê o senhor das doenças, conhece todas as curas. Atotô Obaluaiê, suas cores branco e preto, sua oferenda a pipoca, a lenda do orixá conta que quando doente e com o corpo cheio de feridas, Obaluaiê retorna para aldeia e encontra todos os orixás em festa, mas envergonhado de seu aspecto não entra na festa e fica escondido observando os orixás.
Ogum resolve ir para o mato fazer um capuz de palha da costa para cobrir Obaluaiê da cabeça aos pés, feito isto, O orixá entrou na festa, mas mesmo assim não dançava com os outros. Foi quando Oyá se aproxima e com seu vento sopra a roupa de palha de Obaluaiê e suas feridas pulam para o alto e se transformam numa chuva de pipoca e todos o vêm como um rapaz bonito e sadio.
Olu a ô ioriki Logum ede, o próximo orixá da nossa escola, suas cores o verde e o amarelo, filho de Oxum e Oxossi, Logum ede é metade rio e metade mata, por causa de seus pais.
Ewê ô – ewê assa Ossaim, o orixá que conhece todo o segredo das ervas. Então Orunmilá interessou-se pelo poder curativo das plantas e ordenou que Ossain ficasse junto dele nos momentos de consulta, que o ajudasse a curar os enfermos com o uso das ervas miraculosas. E assim Ossain ajudava Orunmilá a receitar a acabou sendo conhecido como o grande médico que é.
Okê arô Oxossi, o orixá caçador, protetor das matas e dos animais, veste-se de verde, azul turquesa e vermelho. Nasceu Odé, um grande caçador. Certo dia, saiu para caçar sem antes consultar o oráculo Ifá. Depois de algum tempo andando na floresta, encontrou uma serpente: era Oxumaré em sua forma terrestre. A cobra falou que Odé não devia matá-la; mas ele não se importou, matou-a, cortou-a em pedaços e levou para casa, onde a cozinhou e comeu; depois foi dormir. No outro dia, sua esposa Oxum encontrou-o morto, com um rastro de cobra saindo de seu corpo e indo para a mata. Oxum tanto se lamentou e chorou, que Ifá o fez renascer como Orixá, com o nome de Oxossi.
Começando o elemento água a saúdo: Ri-rò! Ewá, a orixá das chuvas a rainha dos mistérios, Ewá é uma bela virgem que entregou seu corpo a Xangô, marido de Oya, despertando a ira da rainha dos raios. Ewá refugiou-se nas matas, sob a proteção de Oxossi, e tornou-se guerreira. Tudo que é inexplorado conta com a sua proteção: a mata virgem, as moças virgens, rios e lagos onde não se pode nadar ou navegar.
Àrobô bô y Oxumará, orixá da sorte, protetor das mulheres grávidas, se veste com as cores do arco-íris.
Irmão gêmeo de Ewá e tendo como irmãos mais velhos Ossim e Obaluaê, Oxumaré sempre foi dotado de grande inteligência e capacidade. Um dia frente à frente com Olokum, perguntou-lhe como poderia achar pedras brilhantes, preciosas. Oxumaré pensou e respondeu: “Senhora dos Oceanos, é preciso que faças um investimento, me dando seis mil búzios". "Sim respondeu, Olokum". Oxumaré apontou para o mar, explicando-lhe que nas partes rasas poderia encontrar o que procurava. Olokum ficou tão feliz que deu à ele, a capacidade de transformar-se em serpente e poder, com a ponta do rabo tocar a terra e com a cabeça tocar o céu.
Odoyá Iemanjá, a rainha dos mares, a orixá da família. Orunmilá que tinha os segredos da noite precisava ser detido, era um dos homens mais bonitos e encantadores, tinha todas as mulheres, mas não amava nenhuma. Oxalá queria tirar a maldade e os segredos de Orumila mas só havia um jeito de conseguir tal feito pedindo a mulher mais bonita que o encantasse e tirasse todos seus segredos.
Então Oxalá chamou Iemanjá, que não tinha filhos e família. Então Oxalá fez com ela um trato no qual ela seduzia Orumila. Iemanjá foi e com o tempo eles se apaixonaram, ela conseguiu tirar todos os segredos e feitiços dele e tiveram muitos filhos Orixás.
Ora yê yê ô Oxum! Rainha das águas doces, senhora do ouro e do amor, Filha de Orunmilá e Iemanjá, conta-se que foi a primeira Yaba, ou seja, a primeira zeladora de santo, raspando a cabeça da galinha de angola e que colocou o primeiro adocho, dando assim aos seus descendentes a forma atual.
Quando os Orixás chegaram à Terra, organizaram reuniões onde mulheres não eram admitidas. Oxun ficou aborrecida e para se vingar, tornou as mulheres estéries e impediu que as atividades desenvolvidas pelos deuses chegassem a resultados favoráveis. Desesperados, os Orixás dirigiram-se a Olodumaré e explicaram-lhe o ocorrido. Olodumaré explicou-lhes então que, sem a presença de Oxun e seu poder sobre a fecundidade, nenhum de seus empreendimentos poderia dar certo. De volta à terra, os Orixás convidaram Oxun para participar de seus trabalhos, o que ela acabou aceitando, depois de muito lhe rogarem. Em seguida, as mulheres tornaram-se fecundas e todos os projetos obtiveram felizes resultados.
Enfim chegamos ao fogo então: Obá xiré! A princesa guerreira, orixá do equilíbrio e da justiça, seu maior prazer era lutar, Obá era invencível, até que chegou a vez de Ogum, este consultou Ifá antes da luta e fez oferendas compostas de duzentas espigas de milho e muitos quiabos, tudo pisado num pilão, a substancia deveria ser colocada no lugar da luta, o embate começou com Obá vencendo até que escorregou na substancia e perdeu para Ogum este acabou tornando-se o primeiro marido de Obá.
Kawó Kabyesilé Xangô!, que se tornou orixá ao ter seu palácio destruído por um raio, fugiu com suas três esposas, Oyá, Oxum e Ewá, com dor bateu com toda sua força no chão e afundou-se junto as esposas, logo chegou a Orum, surgiu assim novos orixás.
Ogum ihê, meu pai! Orixá guerreiro, deus do ferro e da guerra, quando casado com Oyá, confeccionou uma vara mágica de ferro que dividia em 7 partes o homem e em 9 a mulheres, ao ver sua esposa fugindo com Xangô, Ogum sai enfurecido atrás e é feito uma luta de varas mágicas entre Ogum e Oyá, ela o dividiu em 7 partes e ele a dividiu em 9.
Laroiê Exu! O orixá responsável por abrir os caminhos será o último a ter sua história contada, sempre foi o orixá mais comunicativo e alegre. Olorum quando o criou deu a função de comunicador para ele, por isso nas festas ele tocava tambores e cantava, sempre foi assim, até que um dia os orixás acharam que o som dos tambores e dos cânticos estavam muito altos, e que não ficava bem tanta agitação. Então, eles pediram a Exú, que parasse com aquela atividade barulhenta, para que a paz voltasse a reinar. Assim foi feito, e Exú nunca mais tocou seus tambores, respeitando a vontade de todos.
Terminamos os orixás vamos cantar a fé, cantar a igualdade seja candomblé, batuque, cabula, umbanda, quimbanda ou xambá, exigimos respeito a nossa religião, a nossa cor, a nossa terra, vamos cantar a igualdade neste belíssimo desfile da Goianos da Folia para que a pomba da paz voe livremente.

Roteiro do desfile
1º Setor
Aqui cheguei

O primeiro setor representará como eu e meu povo chegou ao Brasil, como fomos arrancados de nossa terra e a chegada a uma nova casa.
Comissão de frente
A chegada
A comissão de gente terá 30 integrantes em uma apresentação de duas fases, a primeira 14 integrantes vem acorrentados, representando os negros vindo de África, em determinado momento surge Aibak, que liberta os escravos e o mensageiro começa a contar as lendas dos orixás e os escravos, entram no Baobá dando lugar aos orixás da história (Oxalá, Nanã, Oyá, Exu, Ogum, Oxum, Xangô, Oxossi, Iemanjá, Logum Edé, Oxumaré, Obaluaiê, Ossaim e Ewá), no baobá aparece imagens de crianças africanas representando os Ibejis.
Tripé 1
Baobá
Tripé que estará na comissão de frente.

1º Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira
Fefel e Cacau: Aibak e sua fé
Fefel vem representando Aibak, com uma vestimenta preta com dourado, já Cacau com uma fantasia branca e dourada representa a fé de Aibak.
Guardiões
Escravos
Os guardiões do primeiro casal representam os negros que como Aibak foram arrancados de sua terra e trazidos para o Brasil, os guardiões fazem parte da ala atrás do casal.

Destaque de chão I
Erika Januza – Deusa Africana

A primeira destaque de chão do Goianos da Folia Erika Januza, vem contracenando com a Ala 1 e com os guardiões do primeiro casal, ambos são coreografadas.
Ala 1
Vindo de além-mar
Vários homens negros fazem parte dessa ala, todos apenas com calças, estas sujas e velhas, a Ala contracena com Erika Januza e durante a apresentação para os jurados, alguns integrantes da ala se tornam guardiões do primeiro casal. Logo após voltam para a ala.
Destaque de chão II
Simone Sampaio – Mãe África

A musa Simone Sampaio, representa a mãe que teve seus filhos arrancados e vendidos como mercadorias, representa a Mãe África.
Carro Abre Alas
O navio negreiro
“Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...”
Castro Alves
O abre alas da Goianos da Folia tem duas  partes, a primeira parte, o Navio negreiro, a parte da rente do navio se transforma em uma onça com a pele nas laterais e a cabeça do animal na frente, muitos portugueses na parte superior, durante o samba as laterais inferiores do navio se abrem e revelam os negros escravos, dando vida ao carro, duas pontes de madeira na parte de trás do navio faz uma ligação com a segunda parte, a África com vários animais uma verdadeira savana aos todo instantes portugueses irá capturar escravos que ficam andando pelas partes do carro.

2º Setor
A escravidão marcou minha nação

Este setor representará aonde cheguei, meu novo nome, os lugares que frequentava como era verdadeiramente a chamada escravidão, os castigos e as senzalas.
Ala 2
Minha nova terra
A ala representa o desembarque dos negros no Brasil, a fantasia contém uma réplica do navio negreiro, plumas em verde e amarelo.
Ala 3
Meu novo nome
Ao chegar em terras brasileiras os escravos foram rebatizados com nomes cristãos, que seriam conhecidos a partir daí por esse nome, no caso Aibak virou Sebastião. A fantasia é uma folha de papel antigo, na frente o nome brasileiro (como Sebastião, Lucas) e atrás o nome africano (como Aibak).

Ala 4
Cana de açúcar
Muitos escravos foram destinados aos engenhos de açúcar. A fantasia traz roupas sujas e velhas com canas de açúcar bem verde nas costas e um facão falso na mão.
Ala 5
O ouro das gerais
Outros escravos foram destinados as minas de ouro, em Mato Grosso, Goiás e principalmente Minas Gerais. Também uma fantasia suja e velha, sacos de ouro nas costas e peneira na mão.
Destaque de chão III
Ildi Silva – A escrava de ouro

A musa Ildi Silva vem com uma fantasia dourada representando o ouro, a frente do tripé mina de ouro, minas que tiveram muitos escravos.
Tripé 2
Mina de ouro
Uma enorme gruta um pequeno riacho nas laterais onde brincantes da ala irão caçar o ouro.

Ala 6
Trabalhos domésticos
As escravas negras serviam como empregadas domesticas na casa do senhorio e da senhorinha. Uma roupa de empregada doméstica antiga.
Ala 7
Senhores de Escravos
Eram homens brancos responsáveis por observar o trabalho dos negros e castigá-los. Roupas luxuosas e bonitas.
Ala 8 (Coreografado)
Castigos

O negro constantemente eram castigados e sofriam humilhações, quando tinham “preguiça” ou quando fugiam, resumindo qualquer coisa que faziam e os senhores achavam errado acabava em chibatadas. Os negros de escravos serão chibatados pelos senhores (com a mesma fantasia da ala 7), claro que uma encenação.
Ala 9
Amas de Leite
A amamentação era “indigna” das senhorinhas, então sobravam para as escravas negras, as amas de leite, para amamentarem o filho do patrão tinha a amamentação de seu filho interrompida bruscamente. Roupas simples e sujas, apenas mulheres compõe a ala, um de seus peitos estarão à mostra com uma boneca branca sendo “amamentada”.
Destaque de chão IV
Pâmela Gomes – Mãe Preta

A mãe preta, seria as mães que se tornam amas de leites, hoje as mães pretas são importantes no candomblé. A musa Pâmela Gomes vira com uma fantasia branca e com um bebê na mão.
2º Carro Alegórico
Senzala

Galpões de porte médio a senzala era a habitação dos escravos, sem boa infraestrutura e higiene, passavam as noites acorrentados para não fugir. O carro traz ao centro uma escultura de Aibak, vários moinhos e tanques compõe a alegoria, o carro tem nas laterais esculturas de negros ajoelhados e acorrentados, muitos brincantes encenarão os escravos.
Setor 3
As fugas e a liberdade

No terceiro setor retrataremos as fugas que fizemos, a formação dos quilombos, e a pressão feita pela Inglaterra para a nossa libertação.
Ala 10
Fugas
Muitos escravos conseguiam fugir dos engenhos ou minas, eles montavam uma “sociedade” escondida nos interiores do Brasil chamados Quilombos.
Ala 11
Ganga Zumbi
O principal quilombo era o dos Palmares, comandado inicialmente por Ganga Zumbi. A fantasia toda em
Estampa de zebra.
Ala 12
Zumbi dos Palmares
Após a morte de Ganga seu sobrinho Zumbi assumiu a liderança, com boas táticas sempre invadia e libertava escravos.
Destaque de chão V
Valeska Reis – Dandara

Mais uma musa da Goianos da Folia Valeska Reis, representa Dandara a esposa de Zumbi que o ajudou muito.

Tripé 3
Quilombo dos palmares
Uma escultura de Zumbi com palmeiras em volta, representa o Quilombo dos
Palmares lugar onde negros fugidos viviam.

Ala 13
O fim dos Palmares
Os portugueses sentiram a necessidade de acabar com os quilombos, uma vez que a mão de obra escrava estava quase que escassa no território brasileiro. Após 18 expedições o Quilombo dos Palmares acabou.
Ala 14
Bill Aberdeen
A Inglaterra publicou a lei Bill Aberdeen, que proibia o tráfico negreiro.
Ala 15
Lei Eusébio de Queiroz
A Lei Eusébio de Queiróz para acabar com o tráfico negreiro.
Ala 16
Ventre Livre
Mais tarde, a Lei do Ventre Livre, dando a liberdade aos filhos de escravos que nasceriam após a aprovação da lei.
Ala 17
Lei dos Sexagenários.
Já em 1885, foi aceita a Lei dos Sexagenários para libertar os escravos maiores de 60 anos.
Destaque de chão VI
Fernanda Lima - Princesa Isabel

A musa Fernanda Lima representa a Princesa Isabel, princesa essa que assinou a Lei Áurea, que deu liberdade aos escravos.
3º Carro Alegórico
Já raiou a liberdade.

No dia 13 de maio de 1888 finalmente é sancionada a Lei Áurea, que tinha por finalidade libertar todos os escravos, Como regente do Brasil na época, a Princesa Isabel foi a responsável por assinar a Lei Áurea. O carro é todo em dourado, várias correntes quebradas contornam o carro e muitas cópias da lei Áurea enfeitam o carro.
4º Setor
Um sincretismo de fé
No quarto setor traremos o sincretismo religioso entre o candomblé e o catolicismo, e a grande festa de fé que esse sincretismo gerou aqui no brasil.
Ala 18
Exu e Santo Antônio

No sincretismo religioso o orixá Exu e associado ao Santo Antônio. A ala terá duas fantasias uma de Exu toda em vermelho e preto com patuás no costeiro, e a outra de Santo Antônio como da figura com feixes de luz divino no costeiro.
Ala 19
Oxossi e São Sebastião

No sincretismo religioso Oxossi é associado a São Sebastião. A ala tem duas fantasias uma de Oxossi com uma fantasia em verde, azul turquesa e vermelho e com o arco e flecha na mão, já a outra de São Sebastião com feixes de lux divina no costeiro.
Ala 20
Oxum e Nossa Senhora Aparecida

No sincretismo religioso a orixá Oxum é associada a Nossa Senhora Aparecida. A ala tem duas fantasias a primeira de Oxum toda em amarelo, dourado, azul claro e rosa com
vários espelhos no costeiro e na mão, a segunda de Nossa Senhora Aparecida com uma coroa dourada.
Ala 21
Xangô e São João Batista

No sincretismo religioso o orixá Xangô é associado a São João Batista. Novamente a ala tem duas fantasias a primeira de Xangô toda em vermelho e branco e a outra de São João Batista.
Rainha de Bateria
Tais Araújo – Filha de Ogum e Jorge

A Rainha de Bateria da Goianos da Folia, Taís Araújo representa todos os filhos de Ogum e os devotos de São Jorge, divindades que a bateria representa, a fantasia é em vermelha e azul escuro.
Bateria
Ogum e São Jorge

Em terras brasileiras Ogum é sincretizado com São Jorge, a bateria vem com duas fantasias uma em azul escuro, verde e vermelho em trajes africanos representando Ogum, e outro de soldado representando o Santo Guerreiro.
Ala 22
Oyá e Santa Bárbara

A orixá Oyá é sincretizada a Santa Barbara. A ala tem duas fantasias uma de Oyá toda em vermelho, amarelo, marrom escuro e branco, e a outra de Santa Bárbara.
Ala 23
Nanã e Santa Ana

A orixá Nanã é sincretizada com Santa Ana, a mãe de Maria. A ala tem duas fantasias uma de Nanã toda em lilás, branco e azul a outa de Santa Ana com feixes de luz no costeiro.
Ala 24
Iemanjá e Virgem Maria

Iemanjá é sincretizada a Virgem Maria, novamente uma ala com duas fantasias uma de Iemanjá toda em azul e branco e outra de Virgem Maria com menino Jesus no colo.
Destaque de chão VII
Lucy Ramos – Sincretismo

A musa Lucy Ramos vem com uma fantasia dividida ao meio um lado representa o catolicismo, o outro lado o candomblé.
4º Carro Alegórico
Catolicismo e Candomblé juntos.

O carro será coreografado, no primeiro momento o candomblé será representado, uma enorme escultura de Oxalá ao centro, a costa da escultura estará tampada, todas as laterais do carro remeterão a África e os orixás que não foram alas serão representados pelos componentes (Ossaim, Obaluiaê, Oxumaré, Ewá, Logun-Edé, Obá e os Ibejis). Em determinado momento, a escultura de Oxalá se vira e se transforma em Jesus Cristo, todas as laterais cheias de patuás se viram e se transforma em uma enorme igreja, e os componentes de orixás trocam de lugares com os santos que são sincretizados (São Roque, São Lázaro, São Bartolomeu, Nossa Senhora das Neves, Santo Expedito e São Cosme e São Damião, respectivamente). Na parte de trás da alegoria cordões enfeitados com fitinhas de Nosso Senhor do Bomfim as fitinhas estarão amarradas na parte da frente do quinto carro deixando a ala de Baianas rodeadas de axé.
Ala 24 (Baianas)
Cortejo de Baianas do Nosso Senhor de Bomfim
Um exemplo de sincretismo religioso, a festa do senhor do Bomfim se mistura a cerimônia das águas de Oxalá. Todas estão com roupas brancas e estarão lavando a avenida.
Destaque de chão VIII
Ivi Pizzot – Baiana de Oxalá e Bomfim

A musa Ivi representa todos os devotos que seguem a lavagem das escadarias tanto pelo Oxalá quanto pelo Nosso Senhor do Bomfim, a fantasia é toda branca.
5º Carro Alegórico
Igreja do Bomfim

Uma réplica da igreja com fitinhas coloridas enfeitam a saia do carro, na escadaria e nos queijos baianas com roupas semelhantes a da ala anterior.

5º Setor
O ar dos orixás
Neste setor, eu o mensageiro escravo começarei a apresenta-los aos orixás, que são divididos pelos 4 elementos, começaremos pelo ar, começaremos por Oxalá, Nanã, Ibejis e Oyá.
Ala 25
O criador do mundo
Oxalá foi o primeiro orixá a ser criado e foi o responsável pela criação do mundo. A fantasia branca um planeta Terra apenas com água na cabeça e um saco marrom na mão, representando o saco da criação.
Tripé 4
Oxalá, xeu êpa babá

Oxalá é considerado o pai dos orixás, o primeiro a ser criado, responsável pela criação do mundo, sua cor é o branco e seu dia a sexta-feira, é um tripé simples apenas com uma escultura de Oxalá, como na imagem. Uma máquina de fumaça branca virada para a ala 26.
Ala 26
A cor Branca
Representa a lenda de que foi Exu que colocou a cor branca em Oxalá. Uma veste branca com o fundo colorido, carregam uma cabacinha representando Exu e a ala terá muita fumaça branca sob os pés descalços.
Ala 27
A primeira esposa de Oxalá
Nanã é a primeira esposa de Oxalá com quem teve três filhos. Ala com duas fantasias uma feminina de Nanã em lilás, e a masculina de Oxalá, toda em branco.
Tripé 5
Salubá, Nanã

Nanã é o orixá feminino mais velho, veste-se de lilás, branco e azul, seu dia é a terça-feira, foi a primeira esposa de Oxalá. Um tripé apenas com uma escultura de Nanã.
Ala 28
A lama do mundo
Nanã concedeu a Oxalá a lama da criação do mundo e do homem, mais se da lama veio para a lama há de voltar e devolve-la a Nanã após sua morte.
Ala 29(Crianças)
Ibejis, os orixás gêmeos
Crianças divididas em duplas representam os orixás gêmeos protetores das crianças, os Ibejis.
Tripé 6
Omi beijada, Ibejis

Orixás gêmeos protetores das crianças, suas cores são o azul, o rosa e o verde, seu dia é o domingo. O tripé traz duas esculturas representando, os gêmeos Ibejis.
Ala 30
Festa de São Cosme e São Damião
Os gêmeos são sincretizados á São Cosme e São Damião, também gêmeos e também protetores das crianças. A ala presenteará a plateia com saquinhos de doces.
Ala 31
Senhora dos ventos
A ala representa o vento de Oyá, com vários relâmpagos caminhando entre a ala e Oyá em destaque.
Tripé 7
Eparrei Oyá

É a deusa guerreira, senhora dos ventos e das tempestades, a principal mulher de Xangô. Veste-se de vermelho, marrom escuro e branco, seu dia é a quarta-feira. O tripé traz a escultura de Oyá
Ala 32
Os chifres do Búfalo
Oyá surgiu de um búfalo, e guarda os chifres do animal, para se proteger, a pele do animal anda escondida, mas caso necessário Oyá volta a ser animal.
Destaque IX
Evelyn Bastos – A guerreira Oyá

A musa Evelyn Bastos representa a guerreira de Oyá, uma roupa em tons marrons e cobre com chifres de búfalo em destaque.
6º Carro Alegórico
Cortejo para Oyá
Um carro nas cores vermelho e marrom escuro, três búfalos em destaque ao centro da alegoria, muitas esculturas de Oyá rodando nas quatro pontas do carro.
6º Setor
A força da mata africana
Neste setor traremos os orixás que tem o elemento terra como regente, são eles: Obaluaiê, Logun ede, Ossaim e Oxossi
Ala 33
O orixá das pestes e das suas curas
Obaluaiê é o orixá das pestes e das doenças e por isso também conhece todas as curas.
Tripé 8
Atotô Obaluaiê

O orixá das pestes e das doenças de pele e justamente por isso conhece todas as curas, usa um capuz de palha da costa e dança com o xarará.
Ala 34
A dança e a pipoca
Obaluaiê quando volta doente para sua aldeia, encontra uma festa, mais envergonhado não vai até lá, Ogum então vai a mata e entrega ao orixá um capuz de palha da costa, e depois Oyá sopra Obaluaiê e suas feridas viram uma chuva de pipoca.
2º casal de mestre sala e porta bandeira
Oxum e Oxossi
Logun edé é filho de Oxum com Oxossi.
Tripé 9
Olu a ô ioriki Logun Edé

Filho de Oxum com Oxossi, seus domínios são os encontros dos rios e dos mares com a mata, em uma mão carrega o espelho de Oxum no outro as armas de Oxossi.
Ala 35
Metade rio metade mata
Por ser filho de Oxum e Oxossi Logun Edé, domina o encontro da água com a terra, a fantasia tem na metade direita uma fantasia azul representando a água e o espelho de Oxum na mão, do lado esquerdo uma fantasia verde repleta de folhas e na mão as armas de Oxossi
Ala 36
O poder de cura da naturez
Ossaim conhece todos os segredos das ervas medicinais, e conhece a cura das doenças pelas plantas.
Tripé 10
Ewê ô – ewê assa Ossaim

Orixá das plantas em geral, domina a mata virgem, veste-se de verde e rosa.
Ala 37
O ajudante de Orunmilá
Por conhecer o poder de cura das plantas, Ossaim se tornou ajudante de Orunmilá para curar os enfermos.
Ala 38
Odé o caçador
Antes de virar orixá Oxossi era Odé um exímio caçador, que matou e comeu Oxumaré em forma de cobra, isso fez com que morresse e Oxumaré ficasse vivo.
Tripé 11
Okê arô Oxossi

Orixá caçador, protetor das matas e dos animais, tem sempre em mão seu ofá(arco e flecha), veste-se de verde, azul turquesa e vermelho.
Ala 39
O choro de Oxum
Após ser encontrado morto por sua esposa Oxum, esta chora e faz com que Odé, voltasse a vida só que como orixá e com o nome de Oxóssi.
Destaque de chão X
Camila Silva – Onça Pintada

Oxóssi é o protetor da mata e dos animais, por isso a musa Camila Silva, vem representando a onça pintada mascote da escola e protegida por Oxóssi.
7º Carro Alegórico
O protetor das matas e dos animais.
Oxóssi é o orixá protetor das matas e dos animais, por isso o carro é repleto de esculturas de plantas e animais, muitas onças pintadas decoram o carro.

7º Setor
Águas de fé
Neste setor traremos os orixás regentes pelo elemento água, que são Ewá, Oxumare, Iemanjá e Oxum.
Ala 40 (Passistas)
Ewá e Xangô
Ewá era uma linda jovem virgem que entregou seu corpo a Xangô, causando a fúria de Oyá esposa de Xangô
Tripé 12
Ri-rò! Ewá

Orixá da chuva, rainha do mistério, veste-se de rosa e branco
Ala 41
A guerreira Ewá
Com a ajuda de seu irmão gêmeo Oxumaré, Ewá se escondeu na mata para fugir de Oyá, lá se tornou uma guerreira e escapou da morte certa.
Ala 42
Oxumaré o protetor
Oxumaré é o orixá da sorte e do arco-íris e o protetor das mulheres grávidas, por isso 50 grávidas formam essa ala vem com uma fantasia com todas as cores do arco-íris.
Tripé 13
Àrobô bô yi! Oxumaré

Orixá da sorte, fatura e fertilidade, veste-se das sete cores do arco-íris e se transforma em cobra.
Ala 43
Serpente
Ao responder para Olokum onde encontraria pedras preciosas, Oxumaré ganhou 6 mil búzios e poder de se transformar em serpente e de poder tocar terra e céu ao mesmo tempo.
Ala 44
Oferendas a Rainha do Mar
Iemanjá é a rainha do mar e sempre tem oferendas dedicadas a ela principalmente no fim de ano. A fantasia tem tecidos azuis e um barquinho com oferendas na cabeça.
Tripé 14
Odoyá ! Iemanjá

Orixá da harmonia em família, a rainha dos mares, suas cores o azul e o branco, seu dia é sábado.
3º Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira
Orunmilá e Iemanjá
Iemanjá tirou os segredos de Orunmilá em um trato com Oxalá, tirou a maldade de Orunmilá e com ele teve muitos filhos.
Ala 45
A primeira Yaô
Oxum foi a primeira Yaô da história, a fantasia é igual à da orixá com uma touca de latex imitando uma careca.
Tripé 15
Ora yê yê ô! Oxum

Rainha das águas doces, do ouro e do amor, veste-se de amarelo e dourado
Ala 46
A aborrecida Oxum
Os orixás organizaram reuniões onde mulheres não eram admitidas. Oxun ficou aborrecida e para se vingar, tornou as mulheres estéries e impediu que as atividades desenvolvidas pelos deuses chegassem a resultados favoráveis. A fantasia é em amarelo ouro, com plumas brancas.
Destaque de chão XI
Camila Lobo – Oxum

A musa Camila Lobo representa a orixá Oxum, que será homenageada na oitava alegoria, a fantasia é toda em amarelo ouro e a musa usa uma touca para ficar careca, já que acredita-se que Oxum foi a primeira Yaô.
8º Carro Alegórico
Mamãe Oxum do Ouro
Um carro dedicado a Oxum, ao centro da alegoria temos uma enorme Oxum, na saia do carro espelhos de Oxum, espelhos estes estarão em toda a alegoria.
8º Setor
Fogo dos orixás
Neste setor mostraremos os orixás do elemento fogo: Obá, Xangô, Ogum e Exu.
Ala 47
Princesa Guerreira
Obá, é a orixá guerreira e venceu muitos orixás em lutas, venceu Oxóssi, Orunmilá, Oxumaré, Exu e Obaluaiê.
Tripé 16
Oba xi Obá!

Orixá do equilíbrio e da justiça, veste-se de laranja e amarelo seu dia é a quarta-feira.
Ala 48
A luta contra Ogum
Após vencer várias lutas, Obá perdeu para Ogum e se tornou a esposa do orixá guerreiro.
Ala 49 (Conjunto de destaques)
As esposas de Xangô
Ewá, Oyá e Oxum são esposas de Xangô e se tornaram orixás junto a ele. Musas da escola estarão representando as orixás.
Tripé 17
Kawó Kabyesilé Xangô!

Orixá da justiça, do trovão e da pedreira, usa uma coroa e sempre tem em sua mão o oxé, veste-se de vermelho e branco.
Ala 50
Xangô pelas profundezas
Após ter seu palácio destruído, amargurado Xangô bateu com os pés no chão e se viu de frente a Orum e se tornou o orixá do trovão. A fantasia vermelha com a barra da saia marrom.
Ala 51
O ferro
Ogum tinha o poder de controlar o ferro, onde confeccionava vários instrumentos de guerra com tal metal.
Tripé 18
Ogunhê meu pai Ogum

Orixá guerreiro, deus do ferro e da guerra, veste-se de azul escuro carrega sempre sua espada pronta para o ataque.
Ala 52
A vara mágica
Ogum construiu para si e para Oyá uma vara mágica que dividia o homem em 7 partes e as mulheres em 9. A fantasia tem os homens de Ogum e mulheres de Oyá todas com a vara de ferro na mão.
Ala 53
Abrindo os caminhos
Exu é o orixá responsável por abrir os caminhos, antes de uma oferenda ser ofertada a um orixá deve ser ofertada a Exu.
Tripé 19
Laroiê Exu!


Senhor dos caminhos, orixá mensageiro, veste-se de vermelho e preto, qualquer oferenda deve antes ser entregue a Exu depois para outro orixá.
Ala 54
Tocador de tambores
Exu é o orixá mais comunicativo e nas festas era o responsável por tocar e cantar, até os outros orixás reclamarem. A fantasia é vermelha com um tambor.
Destaque de chão XII
Sheron Menezes – Abrindo os caminhos para Exu.

Exu adorava festas, por isso a musa da Goianos da Folia Sheron Menezes vem com uma fantasia vermelha com detalhes em preto representando Exu.
9º Carro Alegórico
Festa para Exu!
Exu vem nesse carro ao centro tocando um tambor, nas laterais várias oferendas para Exu, e tambores servem de queijo para componentes.
9º Setor
Brasil Negro, de fé e de respeito!
No último setor do desfile vamos mostrar as adaptações brasileiras nas religiões afros e cantaremos a união na religião e na cor, por isso visto de cima as alas formam um arco íris.
Ala 55
Candomblé
Candomblé é uma religião afro que acontece em todo o país, é a mais praticada no Brasil. Fantasia Vermelha com pequenos detalhes em dourado, vários búzios enfeitam a fantasia.
Ala 56
Batuque
O batuque é encontrado especialmente no Rio Grande do Sul e de lá se alastrou para o Uruguai e Argentina, o batuque é fruto de religiões dos povos da Nigéria. A fantasia é laranja com detalhes em verde.
Ala 57
Cabula
Cabula é o nome de uma seita afro-brasileira na Bahia, sincretizada a leque malês, bantos e espíritas. Uma fantasia Amarela com pequenos detalhes em vermelho.
Ala 58
Umbanda
É uma religião brasileira inspirada no candomblé, tem três entidades a mais os caboclos, os pretos velhos e as pombas giras. A fantasia em verde com detalhes amarelos, três fantasias diferentes cada uma representando uma entidade, a do preto velho é branca.

Ala 59
Quimbanda
A umbanda de rua, suas entidades vibram nas encruzilhadas e tem como guardiões Exu e Pomba gira. Fantasia Azul com detalhes em branco.
E
Xambá
A nação Xambá é uma religião ativa especialmente em Pernambuco. A fantasia em anil com tambores.
Ala 61
Igualdade Religiosa
A desigualdade religiosa é constante nesse diversificado país e as religiões afros são uma das que mais sofrem com essa desigualdade. A fantasia em lilás com o símbolo de várias religiões praticadas no país.
Ala 62 (Velha-Guarda)
Todos somos uma só raça
Os negros constantemente sofrem o que se chama racismo, um preconceito triste principalmente nessa terra miscigenada chamada Brasil. A fantasia é um terninho preto e branco.
Destaque de chão XIII
Juliana Paes – Paz entre os povos

A última musa da Goianos da Folia Juliana Paes, representa a sonhada paz entre todos os povos, uma fantasia branca com plumas pretas e douradas.
10º Carro Alegórico
Axé para quem é de axé, amém para quem é de amém!
Último carro do desfile traz a tão sonhada união entre religiões e entre os povos, ao centro do carro temos o globo terrestre com quatro mãos segurando, duas negras e duas brancas, a frente do carro temos a escultura de Aibak segurando uma pomba da paz.

Bibliografia

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