Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!

Atenção carnavalescos e presidentes de escolas de samba!
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domingo, 10 de abril de 2016

Justificativas Marcos Maia



JOAO NOGUEIRA
Título (-0,1)
Podia ser mais poético.
Arg ( -0,3)
Texto repleto de repetições de ideias e palavras;.
Rot (-0,7)
Não há quase nenhuma descrição das alas e elementos do desfile, sendo em alguns casos os significados extremamente subjetivos para imaginarmos sua representação; a descrição apresentou-se como repetição da sinopse.
Tema (-0,4)
a divisão do enredo se dá de forma um pouco confusa, com mistura de elementos em comum entre o 3° e 4° setores; na sinopse, há ênfase nas obras de João, mas no roteiro vemos praticamente a vida artística do cantor e apenas Poder da Criação é a obra bem lembrada.
CA ( -0,3)
Enredo que seria interessante ver na avenida, mas tiro 3 décimos pq sua apresentação foi irregular e  menos emocionante do que poderia ser, especialmente pelas deficiências do desenvolvimento.


DIA DE LOS MUERTOS
Titulo (-0,1)
Apesar de bonito, acaba referindo-se somente a maior parte do enredo.
Arg (-0,1)
Em alguns momentos, está mal explicado o enredo, principalmente no começo, quando fala dos índios e do personagem Catrina. Não explica quem é Posada, p.ex.
Rot (-0,2)
O autor começa dizendo que o 1° setor é pré-colonizador, mas dentro dele coloca elementos pós-chegada dos espanhóis, como na CF e MSPB. No abre-alas , representa o sacrifício com elementos modernos, e não indígenas; volta a mencionar os espanhóis no fim do setor. Boa descrição dos elementos, inclusive com cores.
Tema (-0,1)
Aqui se trata do nome do enredo ser apenas uma parte dele, pois apesar do Dia dos Mortos no México ser o mote principal, o autor envereda por diversas outras culturas.

CERES
Título (-0,1)
Apesar da rima, dá a sensação de obviedade e de que está incompleto.
Intr. (-0,2)
Simplória e resumida demais.
Visual (-0,1)
Fonte e cor por toda a apresentação cansativas de acompanhar.
Arg ( -0,2)
Sinopse longa e com algumas palavras mal colocadas devido ao contexto mitológico de parte dele, entre outras.
Rot (-0,4)
O autor descreve os carros mas não as fantasias; ala das passistas representando um co-fundador da cidade fica difícil de imaginar.
Tema (-0,5)
Na introdução, o autor diz que a mitologia de Ceres tem coisas em comum com a cidade. Isso não fica claro em momento algum da apresentação, e nem o autor cita. Pelo contrário, há uma barreira entre as 2 partes do enredo.
CA (-0,3)
A parte mitológica renderia um bom desfile, mas há uma quebra grande a partir do setor “CEP”, uma ruptura que artisticamente não parece bem resolvida.

NUMERO 4
Intr. (- 0,2)
Mal dá pra entender o que o autor quer dizer no fim dessa introdução. Rede de dormir, o que tem a ver com o 4?  Escrita errática.
Arg (-0,3)
Mais erros de escrita e “enigmas” para aqueles que não acompanham religiosamente os concursos de enredos.
Tema ( -0,2)
Comparado a outros temas mais ricos, este deve ser despontuado por partir de uma tradição particular do concurso de enredos, ainda que com um link interessante com a tradição de azar do número perante os orientais.
CA (-0,1)
A exemplo do enredo anterior, aqui há uma mistura de elementos que podem comprometer a visão geral do desfile. Tradições orientais e depois pedaços colados de enredos já vistos em concursos anteriores. Aqui aproveito pra fazer um elogio e uma observação ao autor: ele consegue descrever bem e com criatividade o roteiro do desfile, mas falta a ele maior cuidado com a escrita. Uma simples revisão pode evitar vários erros.

COSTINHA
Título ( - 0,2)
Lacônico demais, pra um personagem tão divertido.
Arg ( - 0,1)
Apesar do bom humor, abusou dos trocadilhos com “dei meu melhor”.

DO GLUTÃO AO OBESO
Título (-0,1)
“Do glutão ao obeso” soa estranho, pois a designação “obeso”, embora mais moderna, poderia ser aplicada aos gordos antigos também.
Arg ( -0,4)
É bem discutível se o gordo visto como coisa boa “durou pouco tempo”, se desde a mitologia até as mulheres gordinhas a gordura da Idade Moderna não era tão mal vista. Durante o texto, algumas descobertas sobre a obesidade parecem estar fora de ordem cronológica, como a designação obeso ser dita antes de se descobrir que é o acúmulo de gordura que a traz a obesidade, coisa bem óbvia. A sinopse ao mesmo tempo que censura o estilo de vida do gordo, aconselhando-o o tempo todo a emagrecer, num momento diz que este deve se orgulhar  de sua beleza e que há hoje facilidades e adequações a ele; fica, então, paradoxal a mensagem.
Rot ( - 0,1)
Justamente as passistas terem uma fantasia remetendo a estrias e celulites é uma maldade;  no 6° setor, sobre os gordos que se aceitam, há uma ala com apelidos ruins a eles, fica deslocada.
Tema (- 0,5)
O autor deixa de explorar as musas das pinturas no Renascimento, quase todas que hoje se considerariam “acima do peso”; a questão moral da obrigação de emagrecer perpassa todo o enredo, que dá um tom professoral e moralista a este, embora sem dúvida bem construído;  como se trata de Carnaval, o bom humor e o lado bom do gordo poderia ter um espaço maior; outro paradoxo desse enredo: quando o autor questiona a existência de Reis Momos magros, que nada mais são que justamente essa tendência de censurar a gordura, coisa bem presente neste desenvolvimento.
CA ( - 0,2)
O fim da sinopse faz uma previsão sobre este julgamento: “Falar sobre os nossos exageros, nossos erros, do nosso peso, é nosso calcanhar de Aquiles”. Exatamente isso. É preciso ter cuidado com esse tipo de tema, pra não ficar moralista e professoral, como ficou. Fora isso, o enredo é bem detalhado e bem dividido.

REINOS DO UNIVERSO 
Intr (-1,0)
Inexistente.
Arg ( - 1,0)
“Creador e creatura”..estranhíssimo ler isso; a sinopse é um amontoado de frases sem conexão coerente, sobre um assunto esotérico intenso, em que fica dificílimo o entendimento sem um dia inteiro de pesquisa sobre o que o autor quer passar.
Rot ( - 2,0)
Nenhuma descrição; o autor limita-se a postar fotos de alegorias de desfiles reais como se fossem do seu desfile, roteiro limtadíssimo comparado à sinopse muito grande.
Tema (-0,5)
Praticamente ininteligível devido à proposta ultra-esotérica e a forma como foi colocada, tanto no roteiro quanto no argumento.
CA ( - 0,5)
Enredos imaginários ou misteriosos são bem-vindos, mas o autor simplesmente parece ter feito um recorte-cola de ditames esotéricos e sequer deu-se ao trabalho de desenvolvê-lo no roteiro de desfile.

DIA DE FESTA NO MAR
Visual (-0,1)
Fonte branca e fundo branco, precisamos forçar a vista pra ler o título.
Rot ( - 1,0)
Os autores precisam ter em mente que os julgadores tem dezenas de enredos para julgar, e não podem dificultar nossa vida. No enredo anterior, uma grande viagem esotérica, neste, o autor resolve fazer algo totalmente elaborado e complicado de se acompanhar o Roteiro. Divide-o numa espécie de “fluxograma” do desfile, depois fala das alegorias e depois das fantasias. Isso quebra a fluência do enredo nesse desfile virtual, obriga a idas e vindas de leitura. “Mais vale a simplicidade que inventar mil novidades e criar complicação”. Além disso, há menções aos significados dos elementos mas pouquíssima descrição dos próprios.
CA ( - 0,2)
Enredo tradicional rico, que deve render um belo desfile virtual, mas infelizmente prejudicado no conjunto pela forma de apresentação.


TEKO-PORà
Arg ( - 0,3)
A sinopse é excessivamente longa e densa, parecendo-se muito mais com um trabalho antropológico. No fim, causa estranheza falar  em escritos indígenas ou bibliografia indígena, como se os guaranis tivessem deixado registros escritos.
Tema (-0,1)
Tema bem brasileiro e agradável, mas como inteiramente dedicado a uma etnia indígena e seus costumes, corre o risco de ser repetitivo, como p.ex os 3° e 5° setores, bem parecidos.
CA ( -0,1)
Um décimo tirado pelo fato da mesma explicação acima. Imaginando o todo, vê-se repetições. Apesar disso, o enredo no geral foi muito bem construído e representado.


O IMPÉRIO...
Título ( - 0,2)
O nome do enredo se confunde com o nome da escola virtual do autor
Introd. ( - 0,3)
Confusa, mal escrita e muito pequena.
Arg ( - 2,0)
Extramamente confusa e mal escrita, com erros primários de português, trazendo obviedades e sentenças do nível de redação de um aluno do ensino fundamental básico; como se não bastasse, está incompleto na sua intenção e mal diz sobre o intuito do enredo dito na introdução.
Rot (- 0,4)
Mestre-sala como Xangô no setor da água(??);  por que Atlântida num desfile sobre religiões?;  descrever “barriga definida” dos destaques é demais; ´por que os astecas vem no setor do fogo, separados dos demais indígenas?
Tema ( - 0,7)
O enredo começa com uma intenção, mas no fim essa intenção restringe-se ao 1° se tor, depois fica sendo uma descrição de elementos da natureza e suas simbologias religiosas, embora restritas, não se preocupando em falar da terra, que também tem seus elementares e tradições religiosas, e muitas!
CA ( - 0,3)
O enredo tem boas soluções estéticas, mas está incompleto, afetando gravemente seu projeto artístico.


ULTRARROMANCE..
Arg (-0,3)
Muito pequeno, pra um enredo idem.                          
Tema (- 0,5)
Apesar do autor já avisar que seria um enredo pra escola pequena, ficou a sensação de que podia ter algo mais, mais elaborado e emocionante. Dessa forma como foi, ficou um conto muito pequeno, como uma moral da estória.
CA (-0,4)
Como resultado da singeleza do enredo, vemos no Roteiro, tecnicamente sem erros, que artisticamente ficou devendo, com repetições de soluções e cores.


DOIS OLHOS PLANTADOS...
Título ( - 0,5)
Erro de concordância. Devia terminar em “fingem que não VIRAM”!
Arg ( - 0,3)
Amplo ,mas com uma ou outra informação confusa e erros de escrita. Não fica claro porque o autor quer colocar figas e coisas contra o mau olhado na parte do abrir de olhos, bem como as miragens e misteriosas percepções do olhar junto com os olhos de águia

Rot ( -0,3)
Não há a descrição da roupa da Bateria, justamente esta que virá de “pavão”; 2° casal de MSPB também sem descrição;  o 9° setor é confuso, misturando o Olho da Providência com sentidos, telescópios e uma alegoria que remete mais ao setor das coisas não visíveis.
Tema ( - 0,2)
Os olhos e os diferentes tipos de visões são um grande tema pra enredo, mas não ganha aqui o máximo devido a certas incongruências já observadas nos quesitos acima.


OS SALTIMBANCOS
Arg  ( - 0,2)
Texto corrido, sem fluência e escrita adequadas; no texto quando se fala que eles teriam que fazer tb o número musical não explica pq eles iriam passar fome nessa ocasião, e antes, não.
Rot ( - 0,3)
Colocar baianas como presidiárias, tendo por base o sentido de “roubar a cena”, do filme, ficou exagerado; o último setor é genérico e falta a descrição que esteve em todos os demais.
Tema ( - 0,2)
Um enredo em particular simpático a mim que era criança no tempo desse filme e até hoje me marcou, especialmente as músicas. Mas o autor exagerou em destinar 7 setores a esse tema, mesmo com a licença poética do final. Do 4° ao último setor podia haver um resumo em 1 ou 2 setores. Um todo dedicado ao barão, depois mais 2 praticamente com o mesmo tema, e por fim o carnaval de forma bem genérica provam isso.
CA ( - 0,1)
O conjunto é alegre, mas a repetição de ideias no final o compromete.


HEBE
Intr. ( - 0,3)
Pessoalista demais, escrita confusa e sequer cita o nome da Hebe.
Arg ( - 0,8)
Já começa com “brilho brilha”; escrita muito confusa; em algumas partes completamente sem sentido; são tantos desencontros que não dá pra citar todos os exemplos; neologismos esquisitos; erros de português; e o nome da homenageada, mais uma vez, praticamente não citado, se restringindo ao logotipo de seu programa.
Rot (- 0,7)
Exagero de esmero na descrição da comissão de frente, culminando com uma observação desnecessária; final do nome da alegoria 2 “última(?), a despedida”, ficou estranho; contradição na descrição do 1° grupo performático: “movimentos de leveza e trabalho árduo”(?); mistura de representações sobre Hebe na TV entre o 3° e 4 ° setor; não dá pra entender a mensagem dita na ala “Feminilidade já”; o 4° setor, aliás, mistura coisas da vida pessoal de Hebe com outras que ela fazia na TV; coisa semelhante se verifica no 5° setor;  a escolha das representações das fantasias e da alegoria não é tão boa quanto nos setores anteriores; o 7° setor é bem vazio de conteúdo, conteúdo este que podia ter sido facilmente incorporado ao 6°.
Tema ( - 0,2)
Uma homenagem merecida e esperada no Carnaval real, mas faltou ao autor mais capricho no desenvolvimento, e sobrou algo que vem sendo notado nesse concurso: exagero na quantidade de setores, com significações que poderiam estar resumidos num setor só.
CA ( - 0,2)
O conjunto é irregular porque não houve uniformidade na apresentação do enredo. Ora descrições bem feitas e elementos interessantes, ora significados difíceis de entender e subjetivismo pra “encher” setores.


ILHA DAS BRUXAS
Intr. (- 0,2)
Limita-se a dizer que o enredo será uma repetição, sem tecer maiores comentários.
Arg ( - 0,6)
De modo algum a nota de partida de uma quase cópia será a mesma de quem se dispôs a tirar da própria cabeça um enredo; ainda assim, há má pontuação e falta de fluidez em uma pequena parte do texto.
Rot ( - 0,2)
Falta de revisão no texto..erros de escrita ( “nasceu um ser espirrador”..) e de nomenclaturas ( “El DoUrado”, etc).
Tema ( - 0,3)
Enredo sobre lendas que se repetem em setores, como bruxas e lobisomens aparecendo mais de uma vez. A falta de ineditismo prejudica tb.
CA ( - 0,2)
O mérito desse concurso é incentivar a criatividade, e fazer um trabalho baseado no que já foi feito por uma escola real, ainda que prejudicada pelo fogo, é como pegar um gancho enorme, em que pese todo o potencial plástico que o tema propõe.


FAFÁ
Intr. ( - 0,1)
O 2° parágrafo contém repetições do 1°
Arg ( - 0,4)
O autor não cita como Fafá de cantora regional vira cantora de uma música do seriado famoso Gabriela, e diz que ficou conhecida nacionalmente. Logo depois, diz que com o 2° disco, ela ficou conhecida nacionalmente, mas não cita a canção de Gabriela. Ficou confusa essa informação; o nome do especial infantil é PLUNCT PLACT e não “pluft plaft”; cita 2 vezes a música Vermelho.
Rot ( - 0,3)
Fantasia do Casal sem significado com a canção que representa; a pomba na ala 10 teria sido melhor na ala 11, que remete ao Menestrel do Alagoas ( Teotonio Vilela, não citado), que tem uma cena famosa dele soltando uma pomba; o 2° casal, mais a ala e a alegoria seguintes, sobre o brega, nada remetem ao tipo de indumentária característica desse estilo; 7° setor é uma mistura de temáticas ( emoções e canções), sem uniformidade.
Tema ( - 0,3)
Senti falta de mais ênfase à carreira artística de Fafá de Belém. O autor, p.ex, não fala das suas incursões ao samba e a música sertaneja, neste caso, um esquecimento sério, pois “Nuvem de Lágrimas” foi talvez o último grande sucesso da cantora.


BOCA DO INFERNO
Arg ( - 0,1)
Bem escrita, mas faltou esclarecer para os leigos o porquê do epíteto “Boca do Inferno”; não tá clara em que sentido “a castidade e a santidade” tomaram conta do Carnaval.
Rot ( - 0,7)
O 2° setor tem fantasias que repetem praticamente o mesmo sentido: hipocrisia, santinhos do pau oco, falso moralismo..fica repetitivo, inda mais porque algumas não são descritas; o carro 2 tem uma ideia interessante, mas podia ter sido melhor descrito; no geral, não há linearidade no Roteiro, nesse sentido; ala 14 muito genérica; alas 18 e 20 praticamente com o mesmo sentido.
Tema ( - 0,3)
O enredo tem muita crítica, mas pouco Gregório. Senti falta de mais particularidades dele, de imaginar como ele veria a situação atual baseado no seu estilo e na sua vida. Isso se fez notar muito mais no Argumento do que no Roteiro, muito genérico.  Na parte do Carnaval, a crítica à censura e á deturpação da festa é boa, mas é mal explicada e também genérica demais.
CA ( - 0,4)
A ideia é boa, mas da forma como foi apresentado, o enredo ficou muito pesado, pra baixo, sem nenhuma “saída”, comprometendo o conjunto e a ideia geral do desfile, que resultou repetitivo.




MUSA C/ A CARA DO BRASIL
Arg ( - 0,2)
Enredos biográficos são interessantes, mas quando feitos por fãs apresentam o defeito de realçarem demais as qualidades e passar por cima de eventuais polêmicas ruins, como p.ex. aqui o autor dizer que “boatos que buscaram atingir a carreira” de Mara. Leia-se: a história de que ele teria feito macumba contra Angélica. Há parcialidade e não se explica quem teria bolado tais boatos.
Rot ( - 0,5)
Quando diz que o abre-alas tem muitos elementos da cultura da Bahia, fica-se imaginando igrejas católicas e símbolos do candomblé, além do Carnaval, num enredo sobre uma personalidade evangélica, seria factível?  Não há praticamente nenhuma descrição de como seriam as alas e os carros, aí já perdendo em comparação com outros enredos que o fizeram.
Tema ( - 0,2)
Enredo bem explorado, mas mesmo sendo uma homenagem, os exageros há de serem observados. Mara não chega a ter uma “notável carreira artística”, “admirável biografia”..
CA ( - 0,4)
Falta de descrição do desfile e algumas repetições de significado , além de dificilmente se poder imaginar uma alegoria “gospel”, dentre outros detalhes, prejudicam o conjunto geral deste enredo.


SISPUELLA...
Intr. ( - 0,1)
Longa demais para uma introdução-justificativa.
Arg ( - 0,2)
Apesar do autor já avisar na justificativa, que a sinopse seria mais simbólica do que explicativa, isso não a exime da observação e de desconto baseados em que é compartimentalizada demais. Fala de demônios, de Buda, de desejos e pecados, e só no fim a motivação do enredo é citada.

Rot ( - 0,7)
Aqui mais uma vez faço uma observação mesmo com o aviso prévio do autor. O roteiro do desfile pouco se interliga com o Argumento, e isso dificulta a absorção do enredo; CF de descrição muito complexa; 4 alas “antes do abre-alas” é um exagero;  fantasia dos “bateristas” não, ritmistas; presença de mais um Casal de MSPB no meio do desfile, sem se especificar se é o 1° ou 2°;  a descrição das estórias da saga é cansativa e extremamente longa, especialmente para quem não acompanha ou se interessa por animes.
Tema ( - 0,5)
O enredo é um entrelaçado de todas as tramas de um anime. Isso tornou-o excessivamente grande, detalhado e denso, além do fato de que não “orna” muito bem com um desfile de escola de samba, independente do leitor gostar ou não desse tipo de arte.
CA ( - 0,3)
Artisticamente, esse enredo não parece combinar muito com a apresentação de uma escola de samba. Fica difícil aceitar que guardiões do Casal queiram ataca-los e fazê-los ajoelhar, só pra citar um exemplo. Embora o autor tenha tido o cuidado de descrever os significados , as fantasias e os carros, em grande parte o que foi imaginando é extremamente subjetivo e de difícil associação.


5 CONTOS DO CAIÇARA
Intr. (- 0,2)
Longa demais, praticamente a sinopse. Trechos mal escritos.
Arg ( - 0,4)
Idem à justificativa da Introdução. Mais equívocos de redação do texto, como colocar 1985 como o ano em que chegaram os piratas. Estrutura como se fossem em versos, mas não são versos, e por vezes o outro “verso”  é complemento da frase do anterior.
Rot( - 0,6)
Novamente uma estrutura burocrática, com”organograma” do desfile, depois descrição das alegorias e depois das fantasias, em vez de pôr tudo junto e simplificar o julgamento. Mais do que descrever os carros, o Roteiro traz muito mais descrições do enredo havidas já na Introdução e na sinopse; desnecessário portanto; já as fantasias nem são descritas; curiosamente, o autor põe um desenho aparentemente de vikings , como se fossem os invasores europeus.
Tema (- 0,3)
Um enredo sobre lendas tende a ficar cansativo, a menos que hajam estórias ( e não histórias, como o autor escreve) que se interligam, e não sejam um punhado de várias lendas reunidas. O enredo carece de elo de ligação, e de um setor pra outro as temáticas das lendas são quase as mesmas.
CA ( - 0,2)
Prejudicado o conjunto pela falta de linearidade no enredo e na descrição das fantasias.


BRUXAS, MAGOS...
Título ( - 0,1)
Faltou uma pontuação depois de ilusionistas. Assim, não dá pra saber se o título conclama os 3 pra pegarem suas varinhas, ou há outro sentido.
Arg ( - 0,8)
Texto sem fluidez e confuso por todo o enredo, carecendo de pontuação adequada; erro de temporalidades, falando de Igreja antes do Oráculo de Delfos e outros vários e vários estranhamentos de escrita, conteúdo , malversações históricas e antropológicas e incongruências ao longo do texto; pra citar algumas: repetição em demasia do termo “ocultismo”, que sequer era conhecido dessa forma na Antiguidade, e sim como parte das próprias religiões; qdo fala de Houdin, o põe no mesmo parágrafo que fala do séc. XVIII, sendo ele do XIX.
Rot ( - 0,9)
A ala 4 , além de ser na verdade a 2ª, representa o oráculo ou o templo? Não são a mesma coisa; ala 4 ( a verdadeira): xamanismo não é propriamente uma religião;  baianas como bruxas, e bruxas como somente praticantes da magia negra, é um equívoco menor ( bruxas sempre más) por cima de um equívoco maior ( representar justamente as baianas aí); falta de descrição da maioria das fantasias; no 3° setor, o autor denomina de “rituais macabros” só coisas que são boas e nada têm de macabro. Um erro grosseiro.

Tema ( - 0,7)
Alquimia; bruxas condenadas pela Igreja Católica e os puritanos; e os magos? Tudo isso e outras coisas interessantes foram deixadas de fora neste enredo, que tinha um tema ótimo para Carnaval mas foi sub-aproveitado. A inserção do Carnaval como magia no fim podia ser mais elaborada e conectada ( ex: arlequins?)Por que homenagear somente Pamplona e J30?
CA ( - 0,4)
Um enredo com potencial mas no conjunto ficou com incongruências histórias e furos de conteúdo, além de não-uniforme na apresentação.

PROFECIAS
Visual ( - 0,1)
Podia ser melhor arranjado, especialmente aqui nesta apresentação.
Intr. ( - 1,0)
Não apresentou.
Arg (- 2,0)
Estrutura e divisão lembram textos do Wikipédia ou trabalhos escolares. “Pintura do profeta Moisés”. Mal se dá ao trabalho de apagar as pistas do “recorta-e-cola”. Longo, enfadonho. Novamente um enredo com “samba-enredo” de Raul Seixas aparece por aqui...
Rot ( - 2,5)
Nenhuma descrição de alas e carros. MSPB como sol e lua por quê?  Há vários e vários aspectos aqui que não apareceram na sinopse, como p.ex civilizações antigas no 1° setor; no geral, é um compêndio de citações de elementos históricos através das eras, sem nenhum compromisso com o enredo.
Tema( - 1,5)
Aqui sequer podemos dizer que era um ótimo tema sub-aproveitado, pois o autor não se deu ao trabalho nem de elaborar algo. Diversos elementos pertinentes perdidos entre o argumento e a sinopse, sem esclarecimentos nem relações.
CA ( - 1,0)
Sem análise razoável possível de ser feita. Somente a perspectiva de que poderia ter sido um grande enredo, se fosse minimamente formulado e desenvolvido.


PADRE MIGUEL
Arg ( - 0,5)
Erros de escrita ( ex: é argonaUta, não argonalta, dentre outros piores); sinopse confusa, fala primeiro da ida do Pe. Miguel pro Brasil e só depois fala que ele ficou órfão (?); se ele foi amigo de presidentes militares, como só depois de sua morte foi dado seu nome a logradouros e á própria escola?
Rot ( - 0,7)
Novamente o roteiro burocrático;  porém, aqui , agravado pela péssima  resolução e tamanho pequeno do “livro-abre-alas” do autor, dificultando o julgamento;  chamar os arredores do Rio de “sertão” já é forçado, representar com um chão rachado, na gravura, pior ainda;  irregularidades na representação dos carros, difícil entendimento; a parte das fantasias, mais confusa ainda, sem descrição delas e so com minúcias da vida do padre.
Tema ( - 0,3)
Homenagem cabível, mas parece exagerar nos feitos do padre e há umas incongruências em sua biografia exposta nesse enredo, como foi dito na justificativa do Argumento. O tamanho da homenagem à Mocidade também é polêmico, parecendo que o enredo na verdade é uma divisão entre a vida do padre e a escola.
CA ( - 0,2)
De novo prejudicado pela falta de uniformidade na apresentação do desfile.


MAS QUE GRACINHA..
Intr. ( - 0,1)
Foi muito mais zoação do que mostrar do que se trata o enredo.
Título ( - 0,1)
Não diz bem do que se trata o enredo, é apenas uma deixa.
Arg ( - 0,4)
Não ficou claro o porquê do caso Pelé e sua filha não reconhecida seria um caso de hipocrisia; o mesmo se dá com Neymar; o começo do penúltimo parágrafo, até falar em Xuxa, tá confuso também.
Rot ( - 0,3)
O setor 01 tem algumas dificuldades de significado pro enredo, como a fantasia roxa e preta da porta-bandeira representar a hipocrisia, e fazer o mestre-sala ser metralhado pela comissão de frente tb é complicado; a alegoria 02 se chama fachada do Giane mas não se faz referência ao próprio na descrição. Ainda que considerando que ele seria a escultura do homem, os dizeres morais não se aplicam tanto a ele. Ala 05 sem descrição da fantasia.
Tema ( - 0,3)
O tema é ótimo, mas o enredo focou somente em aspectos pontuais da atualidade de alguns artistas, sem um fio condutor nem maiores criatividade nem pesquisa de outros fatos de outras épocas, que poderiam amarrar melhor a apresentação.
CA ( - 0,2)
Aqui não há nota máxima por alguns fatores elencados na justificativa acima, como falta de algo mais bem concatenado e criativo no desfile.


RECÔNCAVO
Arg ( - 0,2)
O autor desnecessariamente explicita do que se trata certas partes do poema, mesmo as muito claras. Isso alonga a sinopse.
Rot ( - 0,4)
O 1° setor termina com uma ala após o Casal, e a 2ª ala já representa o 2° setor, sem definicação nem separação claras entre um e outro; o significado da bateria ficou redundante; a descrição da ala 09 não combina com o nome; ala 10 sem descrição; ala 16 repete a mesma solução ( cores diversas) que uma ala sobre a riqueza do samba, no início.


Tema ( - 0,4)
Enredo rico culturalmente, mas tem o problema de juntar vários aspectos diversos do Recôncavo num mesmo setor ( bioma e festas), e entre eles não haver uma linha lógica bem dividida, não necessariamente cronológica, mas de sentido. Ex: falar do samba de roda antes de falar da vinda dos negros. Também há repetição de representações, como p.ex o samba nos setores 3 e 4.
CA ( - 0,3)
Aqui teríamos uma grande possibilidade de imaginar um belo conjunto pra este enredo, porém, diminuído pela repetição de soluções e temáticas ao longo dessa apresentação.


ENCONTROS E DESPEDIDAS
Arg ( - 0,3)
É meio confuso para quem não é especialista em espiritismo, especialmente nessas questões de períspirito, espírito e alma. Embora o começo pareça falar do encarne e o fim do desencarne, essas nuances e sequencias entre esses 3 elementos acima não estão bem explicados. Num trecho, diz que o espírito pode querer encarnar em outro corpo físico, sem ligação com o anterior, o que parece muito óbvio.
Rot ( - 0,2)
O último setor parece uma repetição dos outros setores e se apresenta praticamente desnecessário.
Tema ( - 0,4)
Enredo um pouco curto, que apresentou em seu final, além de reforço do que já havia sido dito, uma volta aos elementos que representam a Terra, sendo que no setor anterior esta já havia sido “deixada” pelos espíritos que partiram. Teria sido melhor apresentar a orbe terrestre no setor da chegada à vida material.
CA ( - 0,3)
Enredo de difícil carnavalização. Percebemos isso na repetição de soluções , especialmente o led, e de cores.


 A SAPUCAÍ É O MAR...
Título ( - 0,1)
Repetitivo na citação de elementos comuns ( mar, navegar, embarcações).
Intr. ( - 0,1)
Citou 2 vezes a pescaria como mote do enredo, uma próxima da outra.
Arg ( -0,1)
Alguns erros de pontuação e de escrita de substantivos específicos permeiam o texto.
Rot ( - 0,2)
No abre-alas, a descrição tá meio confusa; sobre esses pontos de partida, as passarelas e de que forma o contêiner jogaria papel picado no público; na descrição do 2° Casal, menciona-se somente a roupa da porta-bandeira. No setor dos esportes, são postos como destaques os irmãos Grael e o campeão paracanoísta entre alas e com roupas quase comuns, o que dificilmente os poria de fato como destaques. A descrição da ala sobre o navio negreiro traz referências apenas á fauna da África..Apesar desses erros, tiramos apenas 2 décimos pela preocupação na descrição bem feita de todas as alas e carros.
Tema ( - 0,4)
Um bom tema , desenvolvido com alguns percalços e esquecimentos. Podemos citar como exemplo do segundo, a embarcação a vapor, que fez parte da Revolução Industrial e representou de fato uma revolução no comércio, no domínio de países sobre outros e até nas comunicações.  Como o autor citou bem o Ita, poderia ter aproveitado pra carnavalizar mais, colocando outros barcos que marcaram os desfiles, p.ex Ilha 82, podendo aí ter lembrado inclusive do samba ( a minha alegria atravessou o mar...)para ornar os elementos acima. De percalço, é o 5° setor, que mistura muitos elementos distintos entre si: navio negreiro com barcos mitológicos  e barquinhos de papel e brincadeiras, terminando em jet-skis e cruzeiros. Esses elementos poderiam ser desdobrados em mais setores. É um tema rico e amplíssimo.
CA ( - 0,1)
Repetições de soluções em várias alas , especialmente o esplendor explicitando os significados das fantasias. No geral, foi uma apresentação interessante e rica, mas subjetivamente, podemos preferir um destaque menor para a Marinha e todas as suas embarcações, e dando mais ênfase a elementos do enredo pouco citados ou esquecidos como já dito na justificativa do Tema.

ÁGUA
Arg ( - 0,2)
Um erro histórico ao dizer que foi na Idade Média que surgiu o esgoto, sendo que na verdade ele surgiu na Antiguidade e em Roma ele era mais usado do que nessa época. Deixa de falar da esperança do bom aproveitamento da água, que está presente no Roteiro como o último setor.
Rot (- 0,3)
No setor 01, que foi dito que seria sobre a origem da vida, porém tb são apresentados aspectos de contos e mitologia, que estariam mais pertinentes no setor seguinte. Ala 05 sem descrição. No 2° tripé, não tem muito a ver bolhas de sabão saírem como existência de água. Na ala 17, sair fumaça de dentro do chuveiro pode lembrar os chuveiros de gás usados pelos nazistas nos campos de concentração. A representação de uma estação de treinamento no 4° carro tá meio “viajada” demais. O bioma marinho ficou enxertado dentro de um setor que falava das diversões aquáticas.
Tema ( - 0,2)
O autor podia ir além do lugar-comum de dar exclusiva responsabilidade às pessoas físicas , de poupança de água, e ir na responsabilidade de grandes corporações, do próprio Estado que não fiscaliza a poluição da água e do agronegócio que demanda porcentagens de uso da água exagerados. Senti falta também de falar sobre os esportes aquáticos.
CA ( - 0,1)
Enredo que apesar de já bem explorado, é muito bom e foi bem apresentado. Não leva nota máxima aqui porque algumas cores escolhidas pelo autor em algumas alas estão misturadas demais, e pq em outras não houve descriçaõ de cores, prejudicando a ideia geral de conjunto.


BABADOS...
Arg ( - 0,6)
“De dia é Maria de noite é João” combina mais mesmo com as lésbicas e não com as bichas. Há um vaivém cronológico da explanação do enredo, ex: mitologia grega citada depois dos papas, protestantismo e depois volta á Idade das Trevas, etc. “Malenésios” na verdade não seriam mElanÉsios?O pensamento racional surge antes do séc. XIX, ao contrário do que se subentende do texto. Clodovil nunca se assumiu homossexual. Ele nem gostava de ser conhecido assim e tocar no assunto, e sim Jean Willys, que tem uma pauta mais voltada pra esse aspecto.
Rot ( - 0,7)
Sobre MSPB, tanto a intenção de um lobisomem virar cobra, quanto imaginar uma coreografia em que o mestre-sala “fuja”, é complicado.  A apresentação do desfile em alas traz mais informações de contexto do enredo, geralmente já trazidas no Argumento, do que suas descrições, quase todas óbvias. Bateria sem nenhuma descrição. Na ala 21, “Fraklin Stein”? (!). Ala 31 sem descrição.
Tema ( - 0,1)
Um ótimo tema e bem explorado e pesquisado. Faltou um pouco falar mais , na parte do reconhecimento de direitos atuais, lembrar das polêmicas e confrontos entre parlamentares e organizações engajados nas causas dos gays, contra a bancada conservadora e evangélica, especialmente o debate sobre o “kit-gay”.
CA ( - 0,3)
Prejudicado devido à obviedade das representações das fantasias, que remetiam diretamente ao seu significado e ás vezes de forma difícil. Como seria uma “fantasia de Oscar Wilde”, por exemplo?


TRATADO DE MADRI
Título ( - 0,1)
Podia ser mais criativo. É muito direto, seco.
Arg ( - 0,7)
Escrita pouco fluida e confusa. Na verdade, a união das coroas ibéricas não foi tão determinante para o desrespeito ao Tratado de Tordesilhas, até porque se ambos os países estavam unidos, este não fazia mais tanto sentido, na época. “Aí que depois disso”, “intensamente vital”; pobreza na forma correta de texto. Pode-se dizer que essa sinopse foi muito curta e nada esclarecedora sobre os detalhes do acordo. Parece que a Introdução, a sinopse e a justificativa fazem parte do mesmo texto e cumprem a mesma função.

Rot ( - 0,5)
MSPB: fica difícil imaginar uma roupa de mestre-sala, que deve ser rica, simplesmente caracterizado como nativo brasileiro. A 1ª alegoria é dita como representando navegações portuguesas e espanholas, mas sua caracterização remete apenas às portuguesas. Bateria com uma flecha e sangue no peito é estranho. Ala 5: como assim índios e plantas desrespeitavam o Tratado? Ala 10, além de uma descrição confusa, põe senhores de engenho como ultrapassando Tordesilhas, sendo que estes ficavam em sua maior parte no litoral. Ala 12 imprecisão histórica: os aldeamentos jesuíticos geralmente se davam dentro do território original da aldeia. Os soldados não retiravam de lá os índios, nesse caso. Ala 17, pra melhor esclarecimento poderia ter citado que a colônia de Sacramento seria o atual Uruguai.
Tema ( - 0,3)
E o ouro? Como falar de bandeirantes sem citar o que mais os movia? O Tratado de Madri significaria uma vitória portuguesa somente em termos, visto que a Espanha não fazia tanta questão de ter para si as terras dadas a Portugal, visto que mal as colonizou pois dava prioridade à extração do ouro nas terras á oeste e no México. Senti que o tema poderia ter sido melhor desdobrado e explorado.
CA ( - 0,3)
Conjunto aparentemente “frio”, pouco carnavalizável. No começo, muitas representações de espanhóis e portugueses juntos.


AMRE-BÉ..
Título ( - 0,1)
Muito pequeno para designar tão desconhecida. Poderia haver um complemento.
Intr. ( - 0,1)
Não entendi o “brancos’ entre aspas.
Rot ( - 0,2)
No último setor, algumas observações: a lenda da boiúna tá colocada isolada junto a contribuições culturais; Fantasia do 2° casal parecida com a do 1°, no que concerne ás cores.

Tema ( - 0,1)
Um décimo perdido apenas  porque poderia haver uma lembrança a líderes indígenas que se detacaram na luta por seus direitos, como o caciques Juruna e Raoni.

CA ( - 0,1)
Belo trabalho de pesquisa, desenvolvimento e de detalhes. O décimo perdido serve mais como um pedido ao talentoso carnavalesco: que não esqueça de detalhar mais as cores de algumas fantasias, visto que tem um grande talento e isso proporcionaria uma visualização de desfile excelente.


DIAMANTES
Título ( - 0,1)
Ao contrário do que indica, a escola não teve tal importância no desenvolvimento do enredo.
Arg ( - 0,1)
Na verdade, os diamantes foram formados há bilhões de anos, bem mais que muitos milhões.
Rot ( - 0,2)
Algumas alas no 6° setor sem descrição das fantasias. Ala 31 tendo múmias na descrição compromete um pouco seu sentido.
Tema ( - 0,3)
Para uma linearidade mais adequada ao desenvolvimento, a parte da descoberta dos primeiros diamantes na Índia ( entre 800 e 600 a.C, e não de 600 a 800) e sua exploração poderia ter vindo antes das histórias do seu uso e das artes.. No geral, parece haver um excesso de setores. Alguns poderiam estar mais enxutos englobados num só, e outros como a da representação dos diamantes como símbolo do amor, poderiam ser mais destacados, pois tal nem mereceu uma alegoria, com o autor se esquecendo de citar as Bodas de Diamante dos casais.
CA ( - 0,2)
Um belo enredo, bem dissecado, mas com alguns exageros e esquecimentos já ditos acima. Um deles é dedicar um setor inteiro á Estácio de Sá, com apenas 2 alas, ficando uma alegoria muito próxima da outra, e a própria escola ser lembrada apenas na ala das camisetas e dos diretores de harmonia, ao contrário do que indica o título.


7 a 1
Título ( - 0,1)
Lança mão apenas de uma expressão que ficou popular, mas poderia complementar com mais coisas do enredo, que vai além do futebol
Arg ( - 0,1)
O 5° parágrafo está meio confuso no que quer dizer, e no Roteiro permaneceu sem esclarecê-lo.
Rot ( - 0,5)
Apresentação da CF meio complicada. Dividida em duas, soldados brasileiros ( o episódio das toninhas foi com a Marinha), cada bandeirinha com uma letra formando vários dizeres, etc. “Bateristas”:  a solução da gola em V , apenas isso, pra lembrar a camisa da seleção alemã é insuficiente; tb não entendi a diferença do efeito da primeira aparição com a posterior saída do recuo. Ala 11: o significado de coxinha nada tem a ver com “esquerda caviar”. Carro 04: “´pelo poder do povo, ditadura já”? que tipo de poder o povo teria numa ditadura?  Ala 16 faria mais sentido se fossem jogadores, e não torcedores, que são a vítima.
Tema (- 0,3)
Bom enredo crítico, mas o autor algumas vezes se deixa levar por apenas um lado da questão, quando cita “fora PT” na sinopse, quando numa alegoria parece querer ditadura. Faltou ir um pouco mais a fundo nas causas da corrupção, o financiamento privado de campanha, o sistema político; bem no como na área do futebol, lembrar de criticar os presidentes das Federações, o Ricardo Teixeira, e tal. Não entendi a parte que fala que aldeias indígenas foram sacrificadas em nome da Copa.
CA ( - 0,2)
Algumas soluções repetitivas nas representações de carros e fantasias, mas no geral uma boa apresentação.

PONTO FINAL
Título ( - 0,2)
Praticamente nada a ver com a apresentação(?) do tema.
Visual ( - 0,2)
Sem os mesmos efeitos dos outros enredos, sem cores e nuances, deixando a aparência árida.
Intr. ( - 0,1)
Muito informal e com erros de texto e escrita.
Arg ( - 0,8)
Erros grosseiros de grafia. “De uns tempos pra cá” as coisas começaram a ficar ruins? A partir de que tempo? Inda mais sabendo que nós sempre tivemos problemas? “COMEÇOU UMA ENFASE MUITO GRANDE A TER CREDIBILIDADE EM NOSSAS RODOVIAS EM NOSSAS CIDADES DE FORMA AONDE NINGUÉM MAS SABE O QUE FAZER, É COMO SE FOSSE UM VENTO MUITO FORTE CRIADO PELO HOMEM MESMO QUE NINGUÉM PODE FAZER ELE ABAIXAR”  O que isso pode querer dizer??? Sinopse genérica, sem vislumbre de divisões de aspecto do enredo, nem nada..
Rot ( - 2,0)
Organização ruim  e feia do Roteiro. Confusa, separando carros de alas...Esquecimento de citar que um dos carros era o 04. Nenhuma descrição da CF. MSPB pq “espelho brasileiro”? Sem preocupação em descrever como seriam as fantasias e os carros, relatando obviedades e generalidades.  5 Casais? É isso mesmo?
Tema ( - 1,0)
Totalmente genérico, cheio de lugares comuns, mal dividido, mal explicado. Totalmente ingênuo e sem preparo para um concurso como esse.
CA ( - 1,0)
Totalmente comprometido. O autor simplesmente jogou coisas repetidas ou sem sentido dentro do que seria a apresentação de um enredo.




ERA UMA VEZ
Título ( - 0,1)
Semelhantemente ao título do enredo “7 a 1”, há aqui uma expressão popularizada que sozinha não dá a dimensão exata do que pretende o enredo.
Intr. ( - 0,1)
Como são estórias de ficção, escreve-se com E, ao contrário de histórias reais, com H.
Arg ( - 0,7)
Escrita errática, com vários erros de português e repetições de palavras. Sinopse confusa. Os supostos versos aqui estão numa fonte e numa cor de difícil leitura. Há uma divisão de setores e de elementos do desfile dentro daqui, quando seria natural ser no próprio Roteiro.
Rot ( - 0,5)
A ala 06 quebrou a uniformidade do setor, pois a fantasia de Cinderela foi a única que não teve sangue nem algo macabro. No tripé Jason X Freddy, não há uma representação do filme em que ambos duelam. Bateria: como imaginar uma serra elétrica num figurino pra ritmista? Isso devia ser melhor explicado. 3° carro: crianças ao redor de casamentos macabros não cai muito bem. A partir do setor dos amuletos, principalmente, muitas descrições “jogadas” sem muita preocupação de como poderiam ser representados.
Tema ( - 0,1)
A ideia central do enredo é boa e  ousada, mas faltou algo mais amarrado, especialmente no final, quando o autor coloca Chapeuzinho Vermelho no meio do sabá, onde seria mais adequado que ela aparecesse no 1° setor, junto com as outras mocinhas das fábulas.
CA ( - 0,4)
Muitas repetições de elementos de filmes, de objetos e de representações de outros desfiles e do próprio, mostrando certa falta de criatividade e prejudicando a harmonia dessa apresentação. O mesmo se dá lançando-se muito a mão de efeitos de fumaça, luminotécnicos...



EROTICOS E PORNOGRAFICOS
Arg ( - 0,1)
Além de uns errinhos de escrita, a sinopse poderia estabelecer alguma distinção entre o que seria erotismo e o que seria pornografia.
Rot ( - 0,3)
10ª ala, não entendi como seria uma fantasia de grande bota e casacão ao mesmo tempo. Fantasia de ala dos compositores com uma “bengala de 35 cm” não combina muito. O último setor tem alas com detalhes nas fantasias pouco a ver ou com representação muito simples ( 31, 33 e 35). Final com a Velha Guarda moralista para o enredo.
Tema ( - 0,4)
Enredo ótimo e divertido. Podia ter começado na pré-história, e não já com os gregos; aliás, representações de pênis grandes haviam ali e em outras culturas, nem tanto com os gregos. Ao falar dos romanos, não citou as taras dos imperadores. Tema muito rico que ensejaria ainda mais elementos interessantes pra serem explorados, como: as histórias de devassidão dos Bórgia, a vida dentro dos palácios da Corte francesa e a rigidez da moral vitoriana na Inglaterra ( claro, com muita sacanagem rolando por baixo dos panos); no Brasil os famosos “catecismos”, revistas de desenhos pornográficos, de Zéfiro, na década de 50;  as pornochanchada; o 1° pornô brasileiro, e por aí vai. Aliás, faltou falar mais do Brasil.
CA ( - 0,2)
Aqui perde por um certo desnível na criatividade e na descrição do Roteiro, com uma preocupação maior nas cores no começo, e depois não.











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