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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Enredo HC 937: Dos Folhetins À TV – José De Alencar, Nosso Eterno Guarani

 Sinopse Do Enredo: “ Dos Folhetins À TV – José De Alencar, Nosso Eterno Guarani ”
Está é uma apresentação especial este enredo disputou o PRIMEIRO CONCURSO DE ENREDOS. 

Autor: Silvio Ricardo Bernardes Rocha

Introdução Ao Setor I:   Destacaremos nesse setor os seguintes itens:

-          Toda Sua Vida. Desde Menino Até Sua Morte


Setor I: “ Vida Do Maior Escritor Brasileiro”






                Em 1829, nasce em Macejana, perto de Fortaleza, Ceará, em 1º de maio José Martiniano de Alencar, mais conhecido como José de Alencar. José muda-se com a família para o Rio de Janeiro em 1830. Já em 1840, José de Alencar está matriculado no colégio de Instrução Elementar. Em 1846, em São Paulo ele ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, mas em 1848, transfere-se para a Faculdade de Direito de Olinda. Ele volta em 1850, para São Paulo e se forma em Direito. Depois de quatro anos de formado inicia, no Rio de Janeiro, sua colaboração no correio Mercantil. Dois anos se passam, e José de Alencar trabalha como redator-chefe do Diário do Rio de Janeiro. Publica as cartas sobre a confederação dos Tamoios. E estréia na ficção com o romance Cinco Minutos. Em 1857, publica com grande repercussão O Guarani, primeiro em folhetins, depois em livro. Três anos depois, falece o pai do escritor-José Martiniano de Alencar-que fora revolucionário e político influente. José de Alencar elege-se deputado em 1861. Reeleito em varias legislaturas subseqüentes: Em 1868 foi ministro da justiça durante dois anos no Gabinete Conservador. Ele abandona a carreira política em 1870, magoado com o imperador Pedro II. Sete anos depois vítima de tuberculose, viaja para a Europa, tentando curar-se. Mas falece no Rio de Janeiro em 12 de dezembro.


Introdução Ao Setor II:   Destacaremos nesse setor os seguintes itens:

-          A Época Em Que José De Alencar Viveu E Fez Suas Grandes Obras.


Setor II: “ Época Do Romantismo ”






O momento histórico em que ocorre o surgimento do Romantismo no Brasil, 1808, coincide com a chegada da família real, que traz para o Rio de Janeiro as novas tendênciaseuropéias. Os ideais da Revolução Francesa e da Independência dos Estados Unidos fazem crescer no Brasil o desejo da independência, desejo esse realizado em 1822. Nossa independência coincide com a necessidade de passarmos a produzir literatura genuinamente brasileira, ainda que fortemente marcada pela influência européia. Com o declínio da monarquia escravocrata, a partir de 1870 o Romantismo brasileiro também entra em declínio, com o surgimento de manifestações realistas. Mas se considera o final do Romantismo brasileiro a publicação de O Mulato, de Aluísio Azevedo, em 1881.

Introdução Ao Setor III:   Destacaremos nesse setor os seguintes itens:

-          O Estilo De Escrever De José De Alencar.


Setor III: “ Estilos De Um Grande Escritor ”








Ao se ler uma obra qualquer de José de Alencar, não se pode perder de vista a época da qual remontam seus romances. A precisão de que faz uso ao descrever os ambientes internos e a natureza podem tornar essa leitura enfadonha. Mas essa descrição precisa permite que consigamos "enxergar" os ambientes e nos reportemos aos mesmos. Para melhor analisar a obra, e consequentemente o estilo de José de Alencar, é mister dividir seus romances em quatro grupos:

-          1º Grupo: Romances Urbanos ou de Costumes:

O ambiente desses romances é a sociedade carioca da época do Segundo Reinado.
O enredo gira em torno de intrigas, desigualdades econômicas, mas o amor superando barreiras e vencendo sempre. Até mesmo em Lucíola, onde a protagonista é uma jovem prostituta, é o amor que vence, pois ela se julga indigna do amor e não luta contra a doença que a mata.  José de Alencar apresenta também nesses romances uma preocupação em desvendar os mistérios da alma feminina, analisando psicologicamente suas personagens. Enquadram-se nesse grupo os romances Cinco Minutos, A Viuvinha, Lucíola, Diva, A Pata da Gazela, Sonhos D"Ouro e Senhora.


-          2º Grupo: Romances Regionalistas ou Rurais:

Buscando retratar várias regiões do Brasil, José de Alencar escreveu O Sertanejo (o sertão nordestino), O Gaúcho (os pampas gaúchos), Til (o interior de São Paulo) e O Tronco do Ipê (interior do Rio de Janeiro). Procurou ressaltar nesses romances o relacionamento entre o homem e o meio ambiente.

-          3º Grupo: Romances Históricos:

Seus dois romances de cunho histórico retratam o período colonial brasileiro: As Minas de Prata (que retrata o início da procura de metais) e A Guerra dos Mascates que narra a briga entre Olinda e Recife).

-          4º Grupo: Romances Indianistas:

Com esses romances indianistas, O Guarani, Iracema e Ubirajara, José de Alencar atingiu maior sucesso público. O índio presente em seus romances, condizente com a Escola Literária que faz parte - o Romantismo-, é um índio europeizado, alto, forte e saudável. É sempre o índio que absorve a cultura do branco e a ela se integra.  Nos romances O Guarani e Iracema há uma grande preocupação também com a descrição histórica, inclusive com a mistura de personagens reais e fictícios.

Introdução Ao Setor IV:   Destacaremos nesse setor os seguintes itens:

-          Obras De José De Alencar.



Setor IV: “ As Obras De José De Alencar ”







Magnífico pintor da natureza e de cenas típicas de várias regiões do país, e dotado de um gênio poético dos mais poderosos, José de Alencar celebrizou-se principalmente pelos seus romances indianistas, nos quais recriou, com base mais lendária do que histórica, o tipo e o mundo do silvícola brasileiro, aos quais emprestou coloração mítica e heróica. Sua produção romanesca pode classificar-se em três grupos: a) romance histórico (em que se incluem os de feição indianista); b) romance urbano; c) romance regionalista. Cultivou, ainda, o teatro, a crítica, a crônica e o ensaio. Foi patrono da cadeira n.º 23 da Academia Brasileira de Letras.

Romances:

Urbanos

·         Cinco minutos (1856)
·         A viuvinha (1857)
·         Lucíola (1862)
·         Diva (1864)
·         A pata da gazela (1870)
·         Sonhos d'ouro (1872)
·         Senhora (1875) Encarnação (1893)

Regionalistas

·         O gaúcho (1870)
·         O tronco do ipê (1871)
·         Til (1872)
·         O sertanejo (1875)

Históricos e indianistas:

·         O guarani (1857)
·         Iracema (1865)
·         As minas de prata - lº vol. (1865)
·         As minas de prata - 2º vol. (1866)
·         Gerra dos Macates - 1º vol. (1871)
·         Alfarrábios (1873)
·         Gerra dos Mascates - 2º vol. (1873)
·         Ubirajara (1874)

Teatro:

·         O crédito (1857)
·         Verso e reverso (1857)
·         O Demônio Familiar (1857)
·         As asas de um anjo (1858)
·         Mãe (1860)
·         A expiação (1867)
·         O jesuíta (1875)

Crônicas:

·         Ao correr da pena (1874)

Autobiografia intelectual:

·         Como e por que sou romancista (1893)

Crítica e polêmica:

·         Cartas sobre a Confederação dos Tamoios (1856)
·         Ao imperador: cartas políticas de Erasmo e novas cartas políticas de Erasmo (1865)
·         Ao povo: cartas políticas de Erasmo: o sistema representativo (1866)


Introdução Ao Setor V:   Destacaremos nesse setor os seguintes itens:

-          Um Dos Maiores Patrimônios Do Ceará, O Teatro José De Alencar.



Setor V: “ Memórias De Um Grande Escritor – Teatro José De Alencar”







A pedra fundamental do prédio que seria o Theatro foi lançada em 1896, no centro da praça Marquês do Herval, hoje praça José de Alencar. Mas o projeto não foi concretizado e dois concursos públicos foram realizados. No entanto, a obra realmente construída pouco tem das linhas apresentadas nos concursos. A idéia de construir um teatro jardim foi concebida através do projeto do capitão Bernardo José de Melo. Em 1904, na segunda administração de Nogueira Acioli , é oficialmente autorizada a construção do Theatro José de Alencar através da lei 768, de 20 de agosto. Porém, passaram-se ainda quatro anos para as obras começarem, exatamente no dia 06 de junho de 1908, quando toda a estrutura metálica já se encontrava em Fortaleza e foi apresentada em praça pública numa grande exposição. As peças metálicas vieram de Glasgow, na Escócia, importadas pela Casa Boris e fundidas pela Walter Mac Farlane & Companhia. No início do século, ao fazer o projeto arquitetônico do Theatro José de Alencar, o capitão Bernardo José de Mello imaginou um teatro - jardim. Mas o jardim mesmo só foi construído anos depois da festa de inauguração, na reforma de 1974 a abril de 1975. Ele ocupa todo o espaço vizinho ao Theatro, pelo lado leste, onde havia antes um prédio que primeiro abrigou o Quartel de Cavalaria e em seguida o Centro de Saúde. Foi demolido em 1973.
Um novo prédio foi incorporado ao Theatro José de Alencar na reforma de 1989 a 1990. Identificado como anexo, o prédio situa-se no lado oeste, logo atrás da antiga sede da Faculdade de Odontologia. Possui 2.600 metros quadrados e dois pavimentos, com acesso independente pela rua 24 de Maio.













ORGANOGRAMA DO DESFILE:

Comissão De Frente: O Menino Da Corte
Abre Alas: Corte Portuguesa No Brasil
Ala 1: Terra Natal
Ala 2: 5 Minutos
Ala 3: Escritor Do Correio Mercantil
Ala 4: Memória de um Sargento De Milícias
Ala 5: Brasil – A Grande Epopéia
Ala 6: Os Folhetins

Carro Alegórico 2: O Romantismo
Ala 6: Revolução Francesa
Ala 7: Independência Americana
1° Casal De Mestre Sala E Porta Bandeira: Independência Brasileira
Ala 9: Manifestações Realistas
Ala 10: O Mulato

Carro Alegórico 3: Estilos De Romance
Ala 11: Romance Urbano
Ala 12: Senhora
Ala 13: Romances Regionalistas
Bateria: O Gaúcho
Passistas: Sertanejo
Ala 14: Romances Históricos
Ala 15: A Guerra Dos Mascates
Ala 16: Romances Indianistas
Ala 17: Ubirajara
Tripé 1: O Guarani
Carro 4: Novelas - Iracema

Carro Alegórico 5: Olhos De Um Escritor Para O Brasil
Ala 17: Pintor Da Natureza
Ala 18: O Teatro – As Asas De Um Anjo
Ala 19: A Crítica - Cartas Sobre A Confederação Dos Tamoios
Ala 20: A Crônica - Ao correr da pena
Ala 21: Patrono Da Academia De Letras

Carro Alegórico 6: Teatro José De Alencar
Ala 23: O Projeto Arquitetônico
Ala 24: Peças Metálicas
Ala 25: Peças No Teatro
2° Casal De Mestre Sala E Porta Bandeira: Os Consertos


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