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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Enredo 19: CANTO E RECONTO EM CADA “CANTO” PRA SEMPRE SUASSUNA




INFORMAÇÕES GERAIS:

Nome Oficial: Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Acadêmicos do Encantado
Presidente: Rênio Ramos
Fundação: Junho de 2014
Símbolo: Sol e Lua
Cores:   Verde, Branco, Prata e  Amarelo
Carnavalesco: Rênio Ramos

A G.R.E.S.V ACADÊMICOS DO ENCANTADO EM SEU PRIMEIRO CARNAVAL APRESENTA:
CANTO E RECONTO EM CADA “CANTO” PRA SEMPRE SUASSUNA



ILUSTRAÇÃO  DO TEMA :





JUSTIFICATIVA DO ENREDO

        “Eu vi a Morte, a moça Caetana,/com o manto negro, rubro e amarelo./Vi o inocente olhar, puro e perverso,/ e os dentes de coral da desumana// Eu vi o Estrago, o bote, o ardor cruel(...) Ela virá, a Mulher aflando as asas,/com os dentes de cristal, feitos de brasas(...) só assim vereia coroa da chama de Deus, meu Rei, / assentado em seu trono do Sertão”.
Ariano Suassuna( Sonetos “ A Moca Caetana e “A morte”)

O Brasil ficou mais Pobre e triste no fatídico dia de 23 de julho de 2014, o país chora pela perda do grande Dramaturgo, Escritor e Poeta Ariano Suassuna. Poeta entendedor do Brasil profundo, defensor de nossa riqueza cultural e emocional. Suassuna, pelo menos há mais de 30 anos esteve sempre em pleno exercício da glória. Contrariando o adágio de que ninguém é profeta em sua terra, sua obra descomunal fica para sempre. Sendo assim, o GRESV ACADEMICOS DO ENCANTADO canta e conta em forma de cordel a sua  biografia de forma encantada como forma de homenagear este eterno criador SUASSUNA digno de todas as homenagens, tocaremos a GAITA assim como “CHICÓ”, que é pro homem envivecer! O criador parafraseou sua obra e virou personagem hoje em nosso carnaval.

Celebre-se o homem, celebre-se o brasileiro,
Celebre-se o artesão das palavras

E se um dia perguntarem se tudo que ele criou foi exatamente assim, como ele idealizou, imaginaria Ariano dizendo com um sorriso de menino nos lábios sentado na varanda:
“Não sei, só sei que foi assim.”

CANTO E RECONTO EM CADA “CANTO” PRA SEMPRE SUASSUNA



I

Ariano Villar Suassuna:
Em João Pessoa nasceu...
Nossa Senhora das Neves:
A sua bênção lhe deu...
Filho de João Suassuna:
Dona Cássia o concebeu...

Por graça da divindade:
Veio ao mundo Ariano...
Em Junho de 1927...
Mais branco que leite de cabra...
Em terra de mestiço, Índio não era...
Nascido paraibano...

Colégio Americano Batista:
Ginásio Pernambucano...
Colégio Oswaldo Cruz:
Formadores de Ariano...
O Castigo da Soberba:
De um poeta soberano...



II

Cabras e iluminuras:
Movimento teatral...
Secretário de Cultura:
Alquimista romançal...
Ariano hierofante:
Nosso guia cultural...

Oito décadas de Ariano:
Quintessência social...
Por justiça e liberdade:
Sua arte é vital...
Ariano sempre será um luzeiro:
Da cultura nacional...

Cultura Popular Brasileira:
Movimento Armorial...
Estética e erudição:
Sapiência cultural...
Mamulengo e Cordel:
Ariano é sem-igual...








III

Parceria com Capiba:
E com Ascenso Ferreira...
Inspirou-se no Cordel:
E na cultura brasileira...
Com Hermilo Borba Filho:
Fez teatro de primeira...

O Homem da Vaca e O Poder da Fortuna:
Infância em Paulista e Taperoá...
Fazenda Acauã...Fazenda Saco:
Mágica Pedra do Ingá...
As Conchanbranças de Quaderna:
“Cante lá que eu canto cá”...

O Casamento Suspeitoso:
Departamento de Extensão Cultural...
Universidade Federal de Pernambuco:
Verve educacional...
Conselho Federal de Cultura:
Presença fundamental...






IV

Romance d´A Pedra do Reino:
Prêmio Nacional de Ficção...
Ao Sol da Onça Caetana:
O Sedutor do Sertão...
As Infâncias de Quaderna:
Torturas de um Coração...

A História de Amor de Fernando e Isaura:
A Caseira e a Catarina...
A Onça Castanha e a Ilha Brasil:
Flui cultura nordestina...
O Santo e a Porca...A Pena e a Lei:
Suassuna nos ensina...

O Desertor da Princesa:
Cantam as Harpas de Sião...
Noturno no Jornal do Comercio:
Arte, poesia, emoção...
Uma Mulher Vestida de Sol:
João Grilo, Chicó, Cancão...







V

O Auto da Compadecida:
O Rico Avarento, O Arco Desolado...
Farsa da Boa Preguiça:
Os Homens de Barro...O Rei Degolado...
Auto de João da Cruz:
Zélia Vilar ao seu lado...


Do Clássico ao Popular:
De Cervantes ao Cordel...
Euclides da Cunha e Dante:
De jogral a menestrel...
Shakespeare e Dostoiévski:
Gil Vicente e Rafael...


Pela poesia começou:
No conto foi experiente...
O teatro a sua glória:
No romance sapiente...
Teatro dos Estudantes:
A voz do povo presente...





VI

Aleijadinho e Leonardo Mota:
Unamuno e Conselheiro...
Eça, Gautier, Villa-Lobos:
Mamulengo presepeiro...
Romance e cantoria:
Ariano foi candeeiro...

Cumpriu sua sentença
A Moça a “Caetana” chegou
Nos braços da Compadecida esta...
Celebre-se o homem,
Celebre-se o brasileito,
Celebre-se o artesão das palavras.


No céu esta pra sua maior obra concluir,
“O Jumento Sedutor”, romance epistolar:
Primeiro de uma série completa
De nome “A Ilumiara”...
Que o mundo vai conhecer ...
Descomunal obra para sempre ficar.




VII


Ariano foi romancista:
Poeta e professor...
Dramaturgo e filósofo:
Luminoso pensador...
Cultivador da estética:
Pra sempre Universal criador...


“Não sei, só sei que foi assim.”
E vamos continuar .....
cantando e contando
Em cada “canto”
Pra sempre SUASSUANA.
Nosso Eterno Criador.







Rênio Ramos


TRADUÇÃO LINGUÍSTICA


Hierofante =  Termo usado para designar os sacerdotes da alta hierarquia dos mistérios da Grécia e do Egito.

Luzeiro = Luz que ilumina o caminho.

Sapiente = Sabedor ; conhecedor das coisas humanas.

Candeeiro = utensilio que se emprega para iluminar continuamente.


REFERÊNCIAS

ARAGÃO,G.(2004).Literatura e Religião na Obra de Ariano. Palestra na Semana Teológica da Unicamp.
http://www.agecom.ba.gov.br/exibe_noticiais.asp, acessado em 22 de Julho de 2014, ás 22:13hrs

LINS,Juliana; VICTOR, Adriana. Ariano Suassuana um Perfil Biografico. Editora Zahar, 2011.

Morre aos 87 anos o escritor Ariano Suassuna, o Cavaleiro do Sertão. <http//www.pe.gov.br/secretarias/secretaria-de-assessoria-ao-governador>, acessado em 23de julho de 2014, ás 14:04hrs.



ROTEIRO DO DESFILE

SETOR 01

Neste primeiro setor apresentamos ao grande público na Avenida o nosso Homenageado Ariano Suassuna, que  nasceu em João Pessoa, Paraíba, em 16 de junho de 1927. Filho de João Suassuna e Rita de Cássia Vilar, ficou órfão de pai, com três anos de idade. Durante a Revolução de 1930, por motivos políticos, seu pai foi assassinado. A família foi obrigada a mudar de cidade, foram para Taperoá, interior do Estado. Morou em Taperoá entre 1933 e 1937, onde iniciou seus estudos. Teve os primeiros contatos com a cultura regional assistindo uma apresentação de mamulengos e um desafio de viola.
Em 1942, a família muda-se para a cidade do Recife, Pernambuco, onde Ariano entra para o Colégio Americano Batista. Em seguida estuda no Ginásio Pernambucano, importante colégio do Recife.. Ingressou na Faculdade de Direito, onde funda o Teatro do Estudante de Pernambuco.

COMISSÃO DE FRENTE -  CAVALEIROS PERSONAGENS SAUDANDO A CHEGADA DO “PERSONAGEM” MAIOR SUASSUNA

Um grande Tripé representando a pedra do reino, uns cariris secos e coloridos, uns reis e uns santos. De lá, veremos Ariano Suassuna, nosso melhor CAVALEIRO, na cadeira de balanço de palhinha, contando, todo elegante, uma mesma linda história na Avenida.

Personagens peregrinos da CF – João Grilo, Chicó, Quaderna, Homem de barro, Sião, João da Cruz, Dona Guida.
Personagens Santos da CF – Jesus Negro, “Compadecida”, D. Sebastião, O santo e Porca, Demônio, Rei Mouro, Rei Cristão

O melhor CAVALEIRO – Ariano Suassuna

I – CASAL: MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA
MS ( CAVALEIRO DO SERTÃO) E PB ( MANDACARÚ-FLOR DO SERTÃO

ALA 01 – CHICÓ E SUA GAITA NUM CORTEJO IMPERIAL

            Como o bobo da Corte Chicó, este emblemático personagem surge na avenida convidado o público com sua gaita encantada a tocar para que o homem, Ele Ariano, enviveça na avenida e celebre junto conosco.

CARRO 0I:

ABRE –ALAS =  O IMAGINÁRIO REINO DE ARIANO
O primeiro carro representa o grande reino de ariano, folhearemos o seu imaginário criativo para compor está alegoria, no centro do mesmo uma grande escultura de ariano sentado em sua cadeira de balanço em varanda, local este que foi o cenário onde surgiu as mais importantes e criativas obras. Mostraremos ainda a riqueza cultural folclórica do nordeste brasileiro o qual foi fonte inspiradora de Ariano.

ALA DAS BAIANAS –  SOBRE AS BÊNÇÃOS DE NOSSA SENHORA DAS NEVES
As baianas virá vestida da Padroeira de sua Cidade natal, João Pessoa- Paraíba, até então Nossa Senhora das Neves.
ALA 02 (a) e (b)- Pais de Ariano
Ariano Suassuna (1927) nasceu em João Pessoa, Paraíba, em 16 de junho de 1927. Filho de João Suassuna (a)  e Rita de Cássia Vilar (b), ficou órfão de pai, com três anos de idade.
ALA 03- INQUIETUDE INFANTIL  (A)- MAMULENGOS E (B)- CANTADORES DE VIOLA
Teve os primeiros contatos com a cultura regional assistindo uma apresentação de mamulengos (a) e um desafio de viola (b), onde aflorou, o amor pela cultura nordestina e o seu talento criador.

ALA 04-  FORMADORES  DE ARIANO
Escolas formadoras de Ariano na infância e sua juventude são elas: Colégio Americano Batista, Ginásio Pernambucano e Colégio Oswaldo Cruz. Esta ala representará uma escola, os componentes vestido de estudante com um chapéu que representará a escola.

CARRO 02 – SOBRE AS BÊNÇÃOS DE NOSSA SENHORA DAS NEVES NASCE O MENINO ARIANO

             Esta alegoria representará a grande Santa Nossa Senhora das Neves, Nome da Cidade natal de Ariano e padroeira da mesma. Está estará em trajes típicos do sertão e rodeada de elementos folclóricos regionais, como uma grande peça de Cordel.



SETOR II

Neste setor a comédia da antiguidade, o teatro religioso, a arte popular do Nordeste e seus folguedos são as salutares influências deste mestre das letras que é o paraibano Ariano Suassuna, Ex-aluno do Colégio Americano Batista do Recife (dos 10 aos 15 anos, uma fase de sua vida que sempre recorda com saudade). Em 1947, escreve sua primeira peça "Uma Mulher Vestida de Sol". No ano seguinte escreve "Cantam as Harpas de Sião". Em 1950, conclui o curso de Direito. Dedica-se a advocacia e ao teatro.

ALA 05- Noturno
Esta fantasia representa o primeiro trabalho de Ariano a primeira publicação é de 1945, que foi o poema “Noturno” no “Jornal do Comercio”.
ALA 06 – Cabra e Iluminuras: Movimento teatral
Com o amigo de faculdade, Hermilio Borba Filho, deu início ao Teatro do Estudante de Pernambuco. Está fantasia representa Movimento teatral em iluminuras.
ALA 07- "Uma Mulher Vestida de Sol"

A primeira peça, Uma Mulher Vestida de Sol, data de 1947, A fantasia feminina, em dourado com um esplendor em Sol nas costas.
ALA 08 – "Cantam as Harpas de Sião".
Ou desertor da Princesa como também é conhecida esta peça...a fantasia representa um tocador de harpas no nordeste.
ALA 09 – Advogado criador
Em 1942, foi viver em Recife e começou a fazer Faculdade de Direito. A fantasia representará um Acadêmico de Direito.
ALA 10 – “Os homens de barro”
Esta fantasia representa os homens de barro, cultura comum no nordeste brasileiro.

CARRO 03 –  TEATRO MEDIEVAL NORDESTINO

Nesta alegoria a comédia da antiguidade, o teatro religioso, a arte popular do Nordeste e seus folguedos são as salutares influências que irão compor a arquitetura cênica do carro. O qual representara um grande Teatro Medieval, o qual os personagens serão serem do imaginário nordestino e da cultura do sertão.

SETOR III

Neste setor  mostraremos uma das influências que Ariano sofreu que foi a dos escritores Gil Vicente, português, e do espanhol Calderón, ambos homens de teatro na época das grandes descobertas. Suassuna pratica o entrecruzamento de textos, adaptando várias obras populares (do cordel ao teatro europeu) ao seu modo. Conserva a língua popular, mas, com grafia e correção gramatical erudita. Prepara o espectador para uma moral conforme o cristianismo. É muito comum em suas peças a cena de um "juízo final"(juiz-acusador-defensor-réu).
Além de usar textos alheios, recriando-os, Ariano pratica a intertextualidade, refazendo cenas de suas peças (exemplo: "O auto da Compadecida") e enxertando-os em outras (em "A pena e a lei").

ALA 10- Auto de João da Cruz
A fantasia representa um homem com sua grande cruz.
ALA 11 – ‘O Arco desolado”
A fantasia representa um cantador medieval com um arco nas costas.
ALA 12 “ O castigo da soberba”
A fantasia representa um cacto seco, que simbolizando o castigo.
II TRIPÉ – “O santo e a Porca”
O casamento da filha de um avarento. O "santo " em questão é Santo Antônio e a "porca" é um cofrinho, símbolo do acúmulo de dinheiro (tão protetor quanto o santo). O tripé representará um santo segurando uma porca (cofrinho)
ALA 13 – “A PENA E A LEI”
Nesta peça Suassuna reaproveitou cenas de seus textos "Torturas de um Coração" e da "Compadecida", numa encenação que vai do boneco irresponsável ao ser humano pleno diante de Deus (Benedito, Mateus, Cheiroso e Cheirosa intensificam o cômico). A peça diverte mas também analisa as questões sociais: trabalho na usina, reivindicações dos trabalhadores, companhias estrangeiras, fome, prostituição em cenas curtas e de muita movimentação. A preocupação com a moral está sempre presente e o trágico é diluído pelo cômico . São personagens estereotipados . Suassuna também se utiliza das cantorias nordestinas. A fantasia representará O cômico julgador.

Passistas – Figura Diabólica Sertaneja
BATERIA -  JESUS NEGRO

CARRO IV –  UM TRIBUTO AO “AUTO DA COMPADECIDA”

 "AUTO" é o teatro medieval de alegorias(pecado, virtude, etc.) . Personagens como santos, demônios. É um teatro de construção simples ,ingenuidade na linguagem, caracterização exacerbada e intenção moralizante, podendo conter o cômico. Para escrever esta peça, Suassuna baseou-se em folhetos populares - primeiro e segundo atos baseiam-se em, respectivamente, " O Enterro do Cachorro" e "A História do Cavalo que defecava dinheiro ", textos de Leandro Gomes. O terceiro ato é uma mistura de "O castigo da sabedoria", de Anselmo Vieira e "A peleja da alma", de Silvino Pirauá Lima. A invocação de João Grilo à Maria e o nome "Compadecida" também são inspirados em textos populares. João Grilo é o herói picaresco, passou fome e mente para ganhar o que quer, seu amigo Chicó também é mentiroso. A infidelidade da mulher do padeiro, a mesquinhez deste, o anticlericalismo e o cangaço são analisados por Suassuna num julgamento presidido por Maria, Jesus (negro) e atiçado por uma figura diabólica. No final, João Grilo volta à vida depois de morto. Está Alegoria representará este grande Folheto. Com estas histórias únicas.

SETOR IV

ALA 14-  “O CASAMENTO SUSPEITOSO”
É uma comédia de costumes. Trata do tema casamento por dinheiro. A ação se passa na casa da matriarca de uma família, dona Guida. Travestimentos, cenas de pancadaria e sátira aos membros da igreja e da justiça compõem esta peça. Cancão (figura tomada emprestada do bumba-meu-boi) é o empregado esperto e também faz lembrar alguns personagens das comédias de Molière (autor de comédias, francês). A fantasia representará um casal.

ALA 15 – “ O homem da vaca e o poder da fortuna”
Para retratar essa peça, a fantasia será de um homem segurando uma vaca magra.
ALA 16 –“ A farsa da boa preguiça”
Escrita em versos livres, tem trechos cantados. Cita a Bíblia e Camões, poeta da Renascença portuguesa. Logo, a fantasia representará
ALA 17 – “ A caseira e a Catarina”
A fantasia requintada de uma dama da corte- chamada Catarina.
ALA 18- ”NUMA UNIÃO NASCE UM MOVIMENTO”
A fantasia representa a união de pensamento ibérico. Ou seja, será as três raças negro,índio e branco.

CARRO V – MOVIMENTO ARMORIAL

Ariano foi um dos fundadores do MOVIMENTO ARMORIAL, reafirmando no nordeste a influência ibérica, africana e indígena. Este buscava criar a arte erudita através da cultura popular nordestina. O movimento inclui os diferentes tipos de arte, como dança, literatura, teatro, música e arquitetura. Ariano recebeu o apoio da Universidade Federal de Pernambuco e de vários escritores nordestinos, o Movimento Armorial foi lançado em 1970.
Sendo assim, a terceira Alegoria será

SETOR V

A inspiração de tantas histórias de Ariano, o SERTÂO NORDESTINO  mítico é o foco deste setor. Este que em 1994, se aposenta pela Universidade Federal de Pernambuco, foi secretário de cultura do governo de Pernambuco. Escreve também o romance "Fernando e Isaura" (sobre um amor impossível" ).

ALA 19- Ariano Mestre doutor e poeta Professor
A fantasia representará a Ariano Professor.
ALA 20 – Secretário da Cultura Ariano FUNDAMENTAL
A fantasia representará Ariano Secretario da Cultura do Governo de Pernambuco.
ALA 21 – Sertão Mítico
A fantasia representará um Sertão vivo, rico de cultura onde a flora a MANDACARÚ
ALA 22 – O sedutor do SERTÃO
A fantasia representará uma espécie de Lampião de Ariano.
ALA 23 –“As conchambranças de Quardema”
A fantasia representa um fidalgo encatado.

CARRO VI –  SERTÃO NORDESTINO: INSPIRAÇÃO DO CRIADOR

A musicalidade dos textos de Ariano é agreste. Sua poesia rebrilha à luz ardente do Nordeste. Logo, o Carro trará o SERTÃO imaginário de Ariano.

SETOR VI

Neste setor apresentaremos a trilogia realizada por Ariano em 1971, com o "Romance d´A pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e Volta", sobre um poeta que na década de 30 sonha em escrever um épico nordestino e acaba preso como comunista e "História d´O Rei Degolado nas Caatingas do Sertão: Ao sol da onça Caetana", suas lembranças de infância e do pai, mescladas num sertão mítico. Escreve também o romance "Fernando e Isaura" (sobre um amor impossível" ).

ALA 24- Sebastião nas terras do Sertão
A fantasia representa o Desejado D. Sebastião, aqui Imperador do Sertão.
ALA 25 – NOBRES REIS
A fantasia rica de Rei.
ALA 26 – POBRES VASALOS
Fantasia simples de vassalos do Rei.
ALA 27 – OS DESCOBRIDORES,SERÁ`
A FANTASIA REPRESENTA Os colonizadores do Brasil, OS QUAIS aparecem como bravos que tiveram coragem de matar para estabelecer novos rumos.
II CASAL de MS E PB Fernando e Isaura”: um amor impossível.


CARRO VII – UMA EPOPÉIA NORDESTINA: A PEDRA DO REINO

ESTE CARRO REPRESENTA A GRANDE EPOPÉIA NORDESTINA DA TRILOGIA DE ARIANO O "Romance d´A Pedra do Reino" (1970) : Ariano recheia seu livro "Romance d´ A Pedra do Reino" com humor malicioso e exibe sua perícia na selva das palavras. Mistura nobres e pobres num processo criativo ímpar. Os colonizadores do Brasil aparecem como bravos que tiveram coragem de matar para estabelecer novos rumos. Ariano traz para a narrativa suas experiências com o teatro e a poesia, brinca com a metalinguagem, expõe os "mistérios" da criação. O tema central do romance são as artimanhas de Quaderna e a trágica história dos seus antepassados na cidade de São José do Belmonte, interior de Pernambuco. Ariano, através da narração em primeira pessoa (Quaderna), descreve paisagens e situações alucinantes, reinventa a cronologia, adapta fatos históricos à sua ficção (a magia das grandes navegações, as cruzadas, os romances de cavalaria, as revoluções. Se Alencar foi exuberante, mas não ousou exibir um herói picaresco, Ariano, com seu Regionalismo natural, busca as interseções entre o popular e o erudito, misturando a poética aristotélica com Romantismo e buscando o êxtase criativo num realismo que alguns intelectuais rotulam de mágico, fantástico. O encatatório, o mítico, o exótico vão delineando o espaço criativo que traça o painel do sonho de uma monarquia de esquerda , sonho que Ariano alimentou durante algum tempo. Obcecado em criar uma epopéia nordestina, o narrador torna- se cômico e o recurso Deus ex machina (sobrenatural) surge para resolver as inquietações da alma que perturbam a raça humana. Outro mito recorrente é o sebastianismo.
Sendo assim, A alegoria mostrará a batalha dos REIS…os cavaleiros MOUROS e os Cristãos sobre o Mito Sebastianista. O carro terá forma de um grande navio e em seu centro as Grandes Pedras do REINO.

SETOR VI

ALA 28- “O Jumento Sedutor”
A fantasia representa Um jumento, animal tipo do Nordeste.
ALA 29– “A ILUMIARA” – sua Obra síntese
A fantasia será em tons de amarelo e dourado com um esplendor em formas de cartas epistolares.
ALA 30 – Cartas para a Ariano
A fantasia em tons de azul, e formas de cartas, de Mensagens para Ariano.
ALA 31 – Universão Criador
A fantasia de um Rei do Sertão, segurando um pincel criador.

Velha Guarda – Cavaleiros da Literatura
Em roupas de Literatos da Academia Brasileira de Letras.

Ala de Compositores: Cantores de Emboladas suassunas
Vestidos de cantadores de emboadas.

CARRO VIII - UM TRIBUTO A ARIANO SUASSUANA


Neste carro será um grande tributo de artistas e admiradores deste grande artista. Um carro todo em forma de Cordel, aberto em folhas com frases retiradas de obras de Ariano.

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