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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Enredo 18 - Das raízes africanas, a história da capoeira.

Das raízes africanas, a história da capoeira.

Introdução
O enredo irá contar a história da capoeira. Pra isso a gente desponta da Angola, onde já existia uma luta/guerra que originou a capoeira, de lá veio pro Brasil por meio dos escravos que junto de toda a cultura que trouxeram, veio também o N'golo, que junto da cultura indígena natura e branca dos colonizadores nasceu a capoeira. Que era praticada escondida nas senzalas, após a libertação dos escravos pela lei áurea, a capoeira virou crime, e voltava outra vez a ser praticada escondida, no coração dos capoeiristas a capoeira nunca morreu, e foi um desses que deu início ao um novo capítulo na história desta dança, mestre Bimba fez a luta regional baiana e mestre Pastinha à capoeira Angola. Hoje em dia a capoeira e um ato a cultura popular, pode se jogar, dançar e lutar tem música, tem instrumentos, tem mestres.

Sinopse
Rastros históricos apontam que a capoeira e uma luta/dança que advém da herança negra trazida pelos escravos do continente africano, esses rastros vão além e nos diz que foi em Angola o surgimento de um ritual/dança que havia disputas, chamado de N'golo, era um ritual de iniciação da vida adulta, o alvo era colocar o pé na cabeça do adversário, o ganhador poderia escolher uma jovem pra ser sua noiva sem ter que pagar o dote, conhecida também por dança das zebras, por imitar este animal.
         

No Brasil colonial, os colonizadores necessitados de mão-de-obra, após à recusa dos indígenas nativos em prestarem o serviço escravo, viram na áfrica a salvação e solução para o problema, então começava aí o processo de escravidão, foram navios e navios vindos da África, os negros viajavam sem condições nenhuma, muitos morriam no caminho, mas os que chegaram trouxeram muitas coisas em suas bagagem, e tentaram aqui fazer sua terra, sua cultura, seus costumes, suas danças, a culinária e religiões que 
juntou-sé com a cultura indígena e branca, formando a miscigenação do povo brasileiro.
As raízes do N'golo vieram também junto do povo africano, que junto de outras culturas, nas senzalas escondidas fazendo sons disfarçado de música de dança surgiu a capoeira, que na linguagem tupi advém de kapu'era que significa "mata que foi cortada", a capoeira surgia como forma de defesa.

             

O tempo foi passando e no meio de tantas dores envolta de escravidão a capoeira era usada pra fugir pros quilombos, tentar uma vida liberta era a motivação do uso da luta, mas houve também revoltas populares pelo fim da escravidão, surgiu o movimento abolicionista que ao longo deste lento processo foram conseguindo vitórias, a lei do ventre livre, foi uma dessas vitórias, a partir daquele momento filhos de escravos não eram mas escravos, como nada foi fácil se os senhores de escravos dessem comida e moradia, esses filhos teriam que trabalhar até os 21 anos pra pagarem, o tempo chegou e a princesa Isabel assinou a lei Que libertou de vez todos, chamado de lei áurea, na frente da casa grande os ex-escravos agora libertos comemoravam queimando na fogueira todos os instrumentos que lhe fizeram tanta dor, a liberdade enfim chegou.

Entre tanta festa os negros agora libertos, não tinham moradia, saíram das senzalas que pertenciam a seus ex-donos, alguns providos da sabedoria da capoeira usaram ela para fazer o mal, de modo que a sua prática foi vista com maus olhos perante a sociedade, a capoeira virava um crime, os capoeiristas que não usaram a prática pro mal, voltaram a prática escondidos, em meio ao surgimento da favela, este que virou o local onde escondidos o saber da capoeira era levado além.
No passa dos tempos, a capoeira ainda vista com maus olhos iam se desviando de seu propósito inicial, lá na Bahia mestre Bimba resolveu tentar mudar este rumo que estava tomando, ainda na ilegalidade o uso do termo capoeira era proibido, Bimba colocou na capoeira alguns traços da cultura nordestina e com o nome de "luta regional baiana" renasceu a prática, Bimba fundou também o "centro de cultura física e luta regional" . Depois de ter novamente sua liberdade a capoeira outro mestre ajudou a capoeira, foi mestre pastilha que lá na Bahia também inaugurou o "centro esportivo capoeira Angola" Pastilha continua agora disseminando o saber da capoeira.
Hoje em dia a capoeira e uma luta ou dança que também pode ser conhecida como jogo, uma arte marcial Brasileira, um ato a cultura popular, onde vemos a ginga toda a malandragem do ato os sons  que acompanham - o berimbau, atabaque, pandeiro, agogô e o ganzá - a capoeira e seus golpes meia-lua de contorno, esquivas, rasteiras, etc. Tudo organizado, tudo feito para que o ato maior seja belo, seja importante, a roda de capoeira os mestres ensinam e nos orienta a festa está feita isso e cultura popular brasileira, com ginga, dança, lutando e cantando isto e a capoeira.  


Desenvolvimento

Setor 1: Na África o surgimento
De onde veio a capoeira, qual e sua origem, aqui vemos que na áfrica surgiu os primeiros traços do que viria a ser a capoeira.

Comissão de frente: N'golo - a iniciação da vida adulta.

Em Angola o N'golo era disputado entre jovens que estavam iniciando a vida adulta, o objetivo era colocado o pé na cabeça do adversário, está foi a origem da capoeira em solo africano.

Mestre sala e porta bandeira: O vencedor e sua escolhida.

o vencedor do N'golo poderia escolher uma jovem para sua noiva, sem ter que pagar o dote.

Ala 1: a dança das zebras.

como o N'golo e conhecido, por imitar esses animais.

Alegoria 1: Em Angola a semente foi plantada.

Território africano, com toda sua savana, seu clima, celebrando o surgimento dos primeiros traços do que viria a ser a capoeira.



SETOR 2: A vinda para o Brasil e a cultura africana trazida.
Quando da necessidade de mão-de-obra pra explorar a nova terra cheia de riquezas que era o Brasil vieram muitos africanos para trabalharem como escravos, esses africanos trouxeram cultura também.

Ala 2: colonizadores.

Os portugueses, povo que foi responsável pela colonização do Brasil, foram eles que trouxeram a mão-de-obra escrava, vindos da áfrica, para o Brasil colonial.

Ala 3: Escravidão.

Os africanos vieram para serem escravizados no Brasil.

Tripé 1: O navio negreiro.
Representação dos navios que vinham amontoados de africanos para servirem de escravos, sem nenhuma condição de fazer essa viagem, muitos morria antes de chegarem ao destino.


Ala 4: Música - jongo.

O jongo e uma dança que e acompanhada por tambores, muitos acreditam que também que e um dos ritmos que deu origem ao samba.

Ala 5: Dança - lundu.

E uma dança que também foi trazida da África, a malemolência que lembra a umbigada.

Ala 6: culinária - dendezeiro.

Conhecido também como coqueiro de dendê, e desta palmeira que e tirada o óleo de dendê, muito utilizado nas culinárias que há uma forte presença da cultura africana.

Ala 7: Religiões - bantos, nagôs e jejes. BAIANAS 

Foram os bantos, nagôs e jejes que deram origem as religiões afro-brasileiras.

Alegoria 2: A cultura que veio nos navios.

Em meio a tanta dor os negros africanos trouxeram um pedaço de sua terra junto deles, pra lembrar das suas raízes.



Setor 3:Das misturas de cultura nasce a capoeira.
Foi das misturas culturais do negro, do índio e do branco que nasceu não só a capoeira, mas a cultura popular brasileira.

Ala 8: Das misturas culturas.

Junto com a raiz que veio N'golo, as culturas indígenas e branca formou a capoeira.

Ala 9: Nas senzalas.

Escondidos pra não serem descobertos, nas senzalas foi criada a capoeira.



Ala 10: Sua defesa.

Criada com o intuito de defender de seus donos, a capoeira era uma defesa.

Ala 11: Aperfeiçoamento da técnica.

O tempo passa e a capoeira e sempre mais aperfeiçoada.

Ala 12: Kapu'era = mata que foi cortada.

Capoeira vem do tupi Kapu'era que significa mata que foi cortada, pois os negros que q praticavam as escondidas próximos de áreas de matagal.

Alegoria 3: Capoeira.

Nasceu a capoeira, escondidos nas senzalas e matagais, disfarçados de Dança, que absorveu ritmo.




Setor 4: A liberdade chegou.
A princesa assinou a lei, mas depois de muitas lutas que enfim o negro era livre.

Ala 13: A dor.

A dor da escravidão, do trabalho diariamente, dos castigos que sofrem.

Ala 14: O quilombo.

As fugas para os quilombos, os sonhos de uma vida livre.

Ala 15: Lutas contra a escravidão.

A sociedade, também não apoiava mais a escravidão, foram várias lutas e rebeliões de apoio aos então escravos.

Ala 16: Abolicionistas.

Movimento que surgiu de apoio a abolição da escravatura, grandes personalidades da sociedade faziam parte, políticos, advogados, engenheiros etc.

Ala 17: O ventre e livre.

Foi uma das vitórias alcançadas, lei que dizia que todos os filhos de escravos, apartir daquele momento não eram mais escravos, mas se os senhores de escravos os dessem comida e moradia até os 8 anos, esses filhos teriam q trabalhar até os 21 anos pra pagar.

Alegoria 4: Lei áurea por princesa Isabel.

Princesa Isabel, assina a Lei áurea, agora a liberdade chegou, os escravos comemoram, são livres agora, não há mais escravidão.



Setor 5: A nova perseguição.
Depois de libertos agora a perseguição foi contra a capoeira, que virava um crime sua pratica.

Ala 18: O uso errado.

A capoeira era usada para a prática de roubos.

Ala 19: A nova perseguição.

Depois do uso errado do saber da capoeira, era virava crime e começa a sofre perseguição.

Ala 20: Capoeiristas. BATERIA

Os praticantes da capoeira.

Ala 21: Polícia. PASSISTAS

Perseguem os capoeiristas, pra fazer a lei ser cumpridas.

Ala 22: Voltando a se esconder.

A prática da capoeira era outra vez obrigada a ser feita escondida.

Alegoria 5: Na favela a prática escondida.

Escondidos na época do surgimento das favelas, os capoeiras faziam o saber da prática chegar mais longe, haviam olheiros que observam se a polícia estariam por perto. 



Setor 6: Na Bahia, Bimba e Pastinha ressurgem a capoeira.



Passado o tempo os mestres Bimba e Pastinha com o intuito de voltar à capoeira as suas raízes, fazem algumas mudanças e torna a capoeira uma arte.

Ala 23: Ainda ilegal.

Capoeira ainda era crime.

Ala 24: Tributo a mestre Bimba.

Bimba, que observou que a capoeira estava se desviando de seu rumo, fez mudanças na prática colocadas um pouco da cultura nordestina.

Ala 25: Luta regional baiana.

Como ainda era crime usar o termo capoeira, Bimba muda de nome, e transforma-se em luta regional baiana.

Tripé 2: Centro de cultura física e luta regional.

Foi fundado por Bimba lá na Bahia, pra fazer com que a luta regional fosse levada ao conhecimento de todos.

Ala 26: Nova liberdade.

Enfim a capoeira está novamente livre, podendo usar os nome e praticá-la livremente.

Ala 27: O renascimento da prática.

Depois de passa pelos tempo que não era vista com bons olhos, agora liberta a capoeira renasceu.

Ala 28: Tributo a mestre Pastinha. 

Mestre Pastinha, lá na Bahia também, fez com que a capoeira voltasse a suas raízes, surgiu o termo capoeira Angola.

Ala 29: Capoeira Angola.

Pastinha, tendo em mente fazer que a capoeira voltasse a suas raízes mais tradicionais, e pra isso usa o nome de capoeira Angola.

Alegoria 6: Centro esportivo capoeira Angola.

Fundado por Pastinha para disseminar a capoeira. O Centro era também localizado na Bahia.



Setor 7: Vamos ginga, cantar, dançar, jogar e lutar. Afinal a capoeira e um ato da cultura popular.
A capoeira e reconhecida mundialmente, e podendo tudo, agora festejamos a capoeira e vamos ginga , cantar, dançar jogar e lutar, em uma roda de capoeira.

Ala 30: Ato a cultura popular.

Hoje a capoeira e reconhecida como, depois de ter nascido das misturas étnicas do povo que hoje e o brasileiro, temos a formação da capoeira. Um ato a cultura popular brasileira.

 Ala 31: Arte marcial brasileira.

E como e conhecida a capoeira.

Ala 32: A malandragem.

Toda a malandragem que a prática do ato da capoeira necessita e tem.

Ala 33: A ginga.

O gingado peculiar dos praticantes, dos capoeiristas.

Tripé 3:  O berimbau, atabaque, pandeiro, agogô e ganzá.



O ritmo, o toque, o som da música que e cantada, pelos instrumentos.

Ala 34: Meia-lua de compasso. 

Golpe de capoeira.

Ala 35: Esquivas.

Se desviar do golpe do oponente.

Ala 36: Rasteira.


Derrubar o oponente.

Ala 37: Mestres. VELHA GURDA.

Os mestres do samba, viram os mestres de capoeira, aqueles que são responsáveis por levarem a diante o saber, ensinam, passam todo o seu conhecimento.

Alegoria 7: Roda de capoeira.

Um círculo, muita música, e muitos capoeiristas, todos juntos pra enceram o desfile, gingando, cantando, jogando, dançando. E uma comemoração, um ato a cultura popular brasileira, uma festa genuinamente brasileira.





FIM
AUTOR: Douglas Quinto



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